Os dicionários definem a morte como a cessação definitiva da vida, especialmente a humana, fim da existência de qualquer ser ou ente da natureza. Mera e inevitável interrupção do ciclo vital.
A morte pode ser caracterizada como o fim da condição humana e das funções vitais, sociais e psíquicas do ser e como um dado essencial da existência humana. A morte é justamente esse fim que não tem mais começo, esse término definitivo. É a possibilidade humana que finda todas as outras(15).
Quando ocorre a morte encefálica, não existe mais a consciência do paciente. Ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor. Ele deixa de existir como pessoa e seus órgãos fora do sistema nervoso continuam funcionando de forma artificial”, afirma Duarte.
“Morte é o desaparecimento permanente de todo sinal de vida em um momento qualquer depois do nascimento vivo.” Page 2 Definição de óbito OMS (1950): “Morte é o desaparecimento permanente de todo sinal de vida em um momento qualquer depois do nascimento vivo.”
Morte (do termo latino mors), óbito (do termo latino obitu), falecimento (falecer+mento), ou passamento (passar+mento), são termos usados para denominar o processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema orgânico.
Os dicionários definem a morte como a cessação definitiva da vida, especialmente a humana, fim da existência de qualquer ser ou ente da natureza. Mera e inevitável interrupção do ciclo vital.
O primeiro modo filosófico de considerar a morte é através da nadificação, ou seja, a morte é pensada como: “... uma porta aberta ao nada de realidade humana, sendo esse nada, além disso, a cessação absoluta de ser ou a existência em uma forma não humana.” (SARTRE.
Do ponto de vista psicológico ela pode ser entendido como o cessar das faculdades espirituais da psique no corpo; separação da alma ao corpo; perda total das capacidades vitais e sensoriais e, momento final dos estágios do desenvolvimento humano.
Assim como o nascer, a morte faz parte do processo de vida do ser humano. Portanto, é algo extremamente natural do ponto de vista biológico. Entretanto, o ser humano caracteriza-se também e, principalmente, pelos aspectos simbólicos, ou seja, pelo significado ou pelos valores que ele imprime às coisas.
A lembrança da morte nos dá forças para lutarmos contra uma doença e vencê-la. E nos ensina a viver sem grandes amarras ou preocupações que tiram nossa alegria a cada dia. Melhor seria se não precisássemos passar por ela ou por suas saudades para tal. Mas, se necessário, que a gente saiba aproveitar a vida.
Já a morte tem sido definida ao longo dos tempos como a “cessação irreversível” dos processos vitais, comumente apoiados pelo coração, pulmões e cérebro. Historicamente, a parada cardíaca era considerada o ponto sem retorno, no quak a morte era tratada como irreversível.
Vejamos o que é Morte Biológica: fisicamente falando é a falência dos órgãos que animam um ser humano e, quando se dá este esgotamento, ocorre a morte do corpo físico. Nosso corpo espiritual desliga-se do corpo físico ficando então o físico como matéria inerte, decompondo-se com o passar dos dias.
Na morte você esquece todas as limitações do corpo físico e compreende o quanto é livre. Nos primeiros segundos existe uma sensação de medo – medo do desconhecido, de algo estranho à consciência. Em seguida, porém, vem uma grande compreensão: a alma experimenta uma alegre sensação de alívio e liberdade.
Com Freud, foi possível entender que a morte, algo biologicamente imposto a nós, não é simplesmente um momento final da nossa existência física, mas uma experiência psicológica diária; experiência que mostra que, por mais que a vida seja bela (e ela o é), a morte ainda vence.
A morte faz parte da vida. Todos começamos a morrer exatamente no dia em que nascemos. A morte, portanto, é um etapa da nossa existência com a qual temos que conviver. Pode-se conviver melhor ou pior com ela.
A percepção da morte é abordada sobre diferentes perspectivas. Do ponto de vista psicológico, a forma como o sujeito percebe a morte e o morrer pode ser dividida em atitudes positivas e negativas, sendo que fatores sociodemográficos e da personalidade podem contribuir na maneira dessa compreensão.
Na visão do filósofo, a morte é algo inevitável, que não está relacionada a um determinado tempo ou lugar, assim, a função da morte seria nos ensinar a viver. Não importa se você viveu muitos ou poucos anos, o que importa é a forma e a maneira como você aproveitou esse tempo.
O que acontece quando morremos? Quando morremos, nosso espírito e corpo se separam. Mesmo que nosso corpo morra, nosso espírito — que é a essência de quem somos — continua. Nosso espírito vai para o mundo espiritual, que está dividido entre o paraíso e a prisão espiritual.
Ser ser-para-a-morte na visão socrática não é ser para a finitude, mas abertura para a infinitude. A morte não é o fim, mas o começo de uma nova existência: a da trans- cendência.
A morte portanto é vista como purificação e futuro encontro com os Deuses. Platão assume tal elemento escatológico, ao inserir no Fédon, um Sócrates diante da morte que não a teme por acreditar que ao morrer, sua alma encontrar-se-á com os Deuses no Hades.
49 Logo, a morte não livre deve ser uma consequência lógica da vontade cativa diante do tempo que passa, pois é somente assim que a morte parece ser um acidente que assalta o homem. O tempo em que se morre covardemente é sempre o tempo errado quando o tempo mesmo é encarado como a causa da incompletude.