Ora, diabo ou demô- nio é uma entidade com características bem definidas e estudadas. É o oposto de Deus, suas obras sâo malignas, ele vive procurando perder o homem. Enfim Dia- bo é antítese de Deus, é a encarnação de toda a maldade existente.
Na cosmovisão umbandista, portanto, deus e o diabo estão, em certa medida, juntos e unidos– entrelaçados. E, fundamentalmente, não há um outro diabólico – fora – a ser extinto porque o Diabo também está aqui, ao lado, saudado, reverenciado e dentro de cada um. Assim como Deus.
Orixá Exu tem sua imagem desmistificada como ser do mal e assustador. Considerado por muitos como um ser “assustador”, o orixá Exu, cultuado nas religiões de matrizes africanas, está fortemente ligado ao negro brasileiro e a sua história.
Diabo, capeta, satanás, belzebu, inferno ou qualquer denominação diabólica não pertence a Umbanda. Chifres, azas, pele vermelha etc, essas denominações diabólicas vem da crença cristã evangélica não dá crença Umbandista! Essas coisas não existem dentro do culto da Umbanda.
Satanás, Satanás Lúcifer é Satanás Satanás, Satanás É um exu, é Satanás, Lúcifer é Satanás. Em entrevista, uma entidade que se apresenta como da linha de exu faz a seguinte afirmação, quando manifestada no corpo de seu cavalo: Eu sou ruim, eu sou maldoso.
“Lúcifer e Beelzebuth são também os títulos de duas legiões de espíritos muito importantes para a Quimbanda”. Carregã acredita que, em grande parte, o imaginário coletivo do Diabo, como uma figura que representa todo o mal, tem relação com os domínios colonizadores ao longo da história.
Exu, em sua fonte mitológica, é criação de Olódùmarè, o deus criador dos Orixás na cultura africana. Exu é cultuado em diversas vertentes de matrizes africanas pelo mundo; foi demonizado por padres missionários portugueses, ainda em sua terra de origem, por suas representações fálicas.
As Ìyá mi, ancestrais míticas, são a máxima representação do poder feminino. Também são chamadas de Ajé, que em yorubá significa bruxa ou feiticeira.” Dentre as Ajés, a mais temida é Ìyá mi Oxorongá.
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
A Umbanda é uma religião eminentemente espiritista e espiritualizadora. Portanto, a fé professada pelos seus praticantes, médiuns em sua maioria, exige uma crença forte em Deus e na existência do mundo espiritual que interage o tempo todo com o plano material.
As Religiões de Matrizes Africanas possuem três orixás que estão relacionados com a morte: Nanã, a orixá progenitora da vida e da morte, a mãe do morto, considerada como a própria morte, Oyá que deu a luz a um egum, criou o rito do axexê e é a orixá que leva o balaio do morto e Omolú, que representa a terra que come os ...
Para a umbanda, existe um inferno pessoal, o qual está mais relacionado a uma condição espiritual. A religião, de origem africana, cita o Umbral dos espíritas, que consiste em um plano espiritual onde são recorrentes apenas energias e sentimentos negativos.
Exu é nosso cúmplice, amigo fiel, quando estamos esforçando-nos para melhorarmos intimamente. Em contrário, fantasias mirabolantes, aspirações de soluções mágicas sem esforço individual, desejo ardiloso de ganho fácil se aproveitando da inocência dos outros, isso tudo não atrai a ação cósmica de Exu, afastando-o.
Exu é a divindade responsável pela comunicação entre o mundo terreno e o espiritual. Segundo a tradição iorubá, ele é o senhor dos caminhos, o guardião do culto, e nada se faz sem a sua presença.
É uma religião monoteísta, centrada na figura de um deus único e onipresente chamado Olorum. Mas existem também outras divindades, conhecidas como orixás, e guias espirituais (as entidades).
Tudo nas práticas costumeiras de umbanda nos mostra a sua irresistível tendência para a magia, da terminologia que lhe é própria, à indumentária que se preconiza para as funções, das atitudes aconselhadas aos circunstantes aos banhos de descarga que se aplicam nos médiuns.
Por ser uma religião sincrética, a umbanda acredita na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè), mantém uma relação de crença em relação aos orixás, porém diferente da crença candomblecista.
Na umbanda ou em alguns candomblés, há figuras com nome de demônio, como Exu Belzebu, Exu da Meia-noite, Exu do Lodo e Exu do Cemitério, que podem xingar, ter garras, linguagem gutural, ter uma atitude que lembre o mal.
Ora, diabo ou demô- nio é uma entidade com características bem definidas e estudadas. É o oposto de Deus, suas obras sâo malignas, ele vive procurando perder o homem. Enfim Dia- bo é antítese de Deus, é a encarnação de toda a maldade existente.
“Em suma, Exu, quando abre os caminhos dos homens, é associado aos santos católicos e é tido como 'do bem'. Entretanto, quando fecha os caminhos dos homens, é visto como 'do mal' e comparado com as legiões de demônios que impedem o acesso dos homens aos bens do céu”, escreve o professor.