“Do ponto de vista da igreja, cisma é o pecado gravíssimo de não reconhecer a autoridade do Papa. Ocorre quando alguém se rebela e rejeita os ensinamentos e a autoridade da igreja”, explicou a apresentadora da Band.
No contexto religioso, cisma é uma divisão entre pessoas, geralmente pertencentes a uma organização, movimento ou denominação religiosa. A palavra é mais frequentemente aplicada a uma divisão no que antes era um único corpo religioso, como o Cisma Leste-Oeste ou o Grande Cisma.
O cisma é um crime definido no cânon 751 do Código de Direito Canônico como "a recusa da sujeição ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja que lhe estão sujeitos". A excomunhão é a pena mais grave para uma pessoa batizada.
O Cisma do Oriente foi o evento que oficializou a separação entre as igrejas de Roma e Constantinopla. Esse evento se passou em 1054, quando as autoridades religiosas dos dois lados se excomungaram. Com o Cisma do Oriente, passou a existir a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.
São eles: a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e a preguiça ou negligência (acédia). 1867. A tradição catequética lembra também a existência de «pecados que bradam ao céu».
Igreja Militante - 09/08/2016 - As virtudes- O cisma
Qual pecado não tem perdão?
É tradicional a interpretação de que as passagens de Mt 12,31-32, Mc 3,28-29 e Lc 12,10 retratam a “blasfêmia ao Espírito santo” como o pecado impossível de perdoar: o “pecado imperdoável”.
Certamente há varias razões para afastar-se da vontade de Deus, mas no mínimo há três tipos de pecado, que são: a rebeldia, imaturidade ou fraqueza espiritual e a ignorância.
“Do ponto de vista da igreja, cisma é o pecado gravíssimo de não reconhecer a autoridade do Papa. Ocorre quando alguém se rebela e rejeita os ensinamentos e a autoridade da igreja”, explicou a apresentadora da Band.
Na história, existiram diversos cismas, mas dois deles ficaram mais conhecidos: o Grande Cisma do Ocidente e o Cisma do Oriente. O Cisma do Oriente (1054) ocorreu na época do Império Bizantino.
Quando aconteceu o primeiro cisma da Igreja Católica?
O Cisma do Oriente ou Grande Cisma é considerado pelos historiadores o evento que determinou o rompimento oficial entre as igrejas Católica e Ortodoxa. Aconteceu em 1054, sendo a conclusão de uma série de desentendimentos entre as autoridades das duas igrejas.
A «heresia é a negação pertinaz, depois de recebido o Baptismo, de alguma verdade que se deve crer com fé divina e católica, ou ainda a dúvida pertinaz acerca da mesma; apostasia é o repúdio total da fé cristã; cisma é a recusa da sujeição ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja que lhe estão sujeitos ...
No sentido de «ato, processo de cismar (pensar insistentemente)», é nome do género feminino: «a cisma» (cf. dicionário da Academia das Ciências de Lisboa). É palavra que não deve ser confundida com cisma, um homónimo que significa «separação» e é nome do género masculino (ver resposta anterior aqui).
Cisma é uma palavra usada para designar a divisão formal e voluntária da unidade da Igreja cristã, que, ao contrário da heresia, com a qual muitas vezes é conotada, não contém em si mesmo um desvio doutrinal.
A palavra quer dizer divisão de um grupo. Tem sido usada há muito tempo no âmbito do cristianismo. Aconteceram alguns cismas ao longo da história cristã.
37. proposições heréticas eram críticas, questionamentos ou indagações feitas contra a Igreja como instituição ou aos seus membros. As blasfêmias eram uma demonstração de grosseria, rusticidade ou ignorância; “uma prática nascida do hábito, da ironia, do humor, da raiva ou da decepção4”.
O cisma ou separação chamado de Grande Cisma do Ocidente dividiu o catolicismo desde 1378 até 1417. Durante a sua história, ocorreram importantes divisões na Igreja Cristã, rupturas importantes que foram chamadas de Cismas (separações), como o Cisma do Oriente (1054) e esse do Ocidente (entre 1377 e 1417).
Um pecado é de matéria grave quando fere gravemente um dos Dez Mandamentos da Lei de Deus e/ou um dos Cinco Mandamentos da Lei da Igreja. As pessoas que o cometem deixam de estar na graça santificante até o momento em que elas confessem e peçam o perdão, com arrependimento genuíno.
Contudo, o texto do evangelho deste final de semana é muito claro e incisivo quando afirma: “Em verdade vos digo, tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será culpado de um pecado eterno”.
No livro de Marcos 3, 28-29, Jesus nos diz: “Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno”.
Pedro já é misericordioso, porque, na verdade, não é fácil perdoar sete vezes o mesmo pecado ao mesmo ofensor. Mas Jesus lhe responde com autoridade: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”, isto é, sempre, infinitamente!