O tratamento expectante (TE), assim como o CPD e o CPI, é um tratamento conservador que consiste na tentativa de manter a vitalidade do dente. A técnica se resume na remoção total de tecido cariado das paredes laterais da cavidade, com remoção parcial na parede pulpar.
A técnica para realização do tratamento expectante compreende uma primeira escavação que objetiva retirar a biomassa cariogênica da cavidade com a remoção superficial da dentina cariada infectada da parte central da lesão e completa remoção da parte periférica. Em seguida, a cavidade é selada provisoriamente.
O tratamento expectante é um procedimento conservador que visa a remoção parcial do tecido cariado seguido de medicação e restauração provisória, com o objetivo de favorecer a formação de dentina reacional, o que pode permitir a manutenção da vitalidade pulpar.
O tratamento expectante é baseado em uma série de estudos biológicos sobre o processo de progressão. Tratamento expectante é uma técnica bastante utilizada para remover lesões cariosas muito profundas e que podem ocasionar uma exposição pulpar caso sejam tratadas de maneira convencional.
Qual a diferença entre o tratamento expectante e capeamento pulpar direto?
A maior diferença entre as duas técnicas está no número de sessões, sendo o capeamento pulpar indireto realizado em uma única sessão, com o dente já restaurado definitivamente, e o tratamento expectante, em duas sessões, onde na primeira sessão a dentina afetada é removida e o dente é restaurado provisoriamente, para ...
O tratamento de exposição pulpar busca a sua reparação total e formação de uma camada mineralizada que cubra totalmente a área exposta (SOUZA et al., 2007). O capeamento pulpar direto é utilizado quando há o incidente da exposição pulpar durante a remoção do tecido cariado ou após trauma.
O capeamento pulpar direto consiste na colocação de um fármaco diretamente sobre a exposição pulpar na tentativa de permitir a cicatrização da polpa e conseqüente formação de tecido dentinário.
Em quais casos não se deve indicar o tratamento expectante?
Tratamento Expectante
É o procedimento mais tradicional que busca evitar o tratamento de canal. Assim, ele consiste, na remoção do tecido cariado. Dessa forma, é possível proteger o complexo dentina-polpa. Também, com isso você consegue selar provisoriamente a cavidade.
A técnica da pulpectomia envolve a remoção total da polpa dental, já a da pulpotomia visa a conservação da parte desta polpa em que há vitalidade e que não tenha sido demasiadamente atingida pela cárie dental.
Obturar ou restaurar um dente caracteriza-se pela reconstrução ou restauração da porção fraturada do dente ou da porção afetada pela cárie, após a sua prévia remoção por forma a que esta não progrida, evitando assim a destruição do dente e a sua subsequente perda ou exodontia (extração do dente).
A área de exposição pulpar deve ser irrigada com água destilada ou solução salina, e especiais, como as biocerâmicas. Várias cerâmicas de fosfatos de cálcio têm sido testadas como agentes de capeamento. Entre elas destacam-se o β-fosfato tricálcico (β-TCP) e a hidroxiapatita (HAp).
A pulpotomia, o capeamento direto e o tratamento expectante podem auxiliar na manutenção da vitalidade pulpar com consequente formação de dentina e crescimento radicular. Isso é fundamental para a longevidade do dente, pois possibilita um melhor prognóstico para os tratamentos restauradores.
Qual a diferença entre Proteção pulpar direta e indireta?
A grande diferença entre estas duas medidas é a quantidade de dentina remanescente, ou seja, a proteção pulpar direta consiste na aplicação de um agente especializado regenerador imediatamente por cima da polpa exposta, já a proteção pulpar indireta, consta na aplicação de um agente especializado sob a dentina, num ...
Assim, a curetagem pulpar, que consiste na remoção parcial da polpa coronária inflamada e proteção do remanescente pulpar, não inflamado, com um material à base de hidróxido de cálcio, está indicada, em detrimento a pulpectomia (Ritter, A.V.; Baratieri, L.N.; Monteiro Jr., S, 2003).
Capeamento pulpar INDIRETO: estimula a produção de dentina reacional pelos odontoblastos originais. Capeamento pulpar DIRETO: estimula a produção de dentina reparativa por odontoblastos novos (“ponte de dentina”).
As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de um ou mais agentes protetores, tanto em tecido dentinário quanto sobre a polpa que sofreu exposição, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos.
A explicação mais simples para esse procedimento é que se trata da remoção da polpa dentária infectada ou doente. O objetivo do tratamento é salvar o dente para que ele não tenha que ser extraído. A pulpectomia é semelhante a um tratamento de canal e, na verdade, costuma fazer parte das etapas desse tratamento.
Enquanto a pulpotomia envolve a remoção parcial da polpa do dente, a pulpectomia envolve a remoção completa do tecido pulpar de um dente como o primeiro passo no tratamento de canal. Os dentistas recomendam tratamento de canal após determinar que a polpa de um dente morreu ou foi infectada.
De modo geral, a pulpectomia é a remoção da polpa dentária, desde que ela esteja danificada. O procedimento é adotado para evitar a extração do dente. Similar ao canal, o procedimento da pulpectomia envolve a extração da polpa do dente, o que fará com que ele perca os estímulos mecânicos e térmicos.
Nesse procedimento, ocorre a remoção do tecido cariado, mantendo uma fina camada de dentina para evitar a exposição pulpar. Em seguida, o material é colocado visando a proteção da polpa dentária. Mais uma vez, o material utilizado com mais frequência é o hidróxido de cálcio.
A polpa coronária é removida no sentido apico-coronário somente após seu perfeito seccionamento (Figura 5). Essa tração, feita antes do momento apropriado, pode até fazer uma pulpectomia ou, o que é pior, pode apenas deslocar parcialmente a polpa radicular que, ali permanecendo, irá necrosar.
Qual o material usado no capeamento pulpar direto?
Uma das alternativas de materiais viáveis para o capeamento pulpar são as cerâmicas à base de fosfatos de cálcio, destacando-se a hidroxiapatita (HAp) e o fosfato tricálcico (β-TCP).
O Capeamento pulpar indireto (CPI) é uma conduta minimamente invasiva tomada em casos em que se deseja evitar a exposição pulpar e a possível prática de pulpotomia [8].