O utilitarismo é uma família de teorias metaéticas consequencionalistas, sistematizada inicialmente pelos filósofos ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill, que afirma que uma ação é correta ...
O utilitarismo é uma doutrina que avalia a moral e, sobretudo, as consequências dos atos humanos. Caracteriza-se pela ideia de que as condutas adotadas devem promover a felicidade ou prazer do coletivo, evitando assim as ações que levam ao sofrimento e a dor.
Na forma clássica do utilitarismo, pressupõe-se que cada ação individual deve ser avaliada em relação ao princípio da utilidade. Por exemplo, quando prestamos falso testemunho, para saber se isso será errado, teríamos que avaliar as consequências desse ato particular (falso testemunho).
O utilitarismo foi uma doutrina ética fundada na Inglaterra por Bentham e Mill. Essa doutrina visa à finalidade ou à consequência de uma ação moral, e não ao modo como ela foi praticada. Ouça o texto abaixo! “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”, essa é a principal máxima utilitarista.
E a tese fundamental do Utilitarismo é que o procedimento recomendado para tais avaliações é o de determinar em que medida o que fazemos contribui, não para a felicidade individual, mas para a felicidade global de todos os seres vivos do mundo em que vivemos.
Uma das mais relevantes criticas ao utilitarismo foi aquela levada a cabo pelo filósofo alemão Immanuel Kant, ao formular seu conceito de Imperativo Categórico, de acordo com Kant, a maximização do bem para os envolvidos, premissa básica do utilitarismo no que concerne a ação moral em sociedade, é irrelevante do ponto ...
Utilitarismo Clássico. A formulação clássica, associada a Jeremy Bentham; John Stuart Mill e Henry Sigdwick é hedonista, isto é, identifica utilidade com prazer (positivo) e dor (negativa). ...
Qual a diferença entre liberalismo e utilitarismo?
Resumidamente, uma das diferenças primordiais entre o utilitarismo e o liberalismo de princípio rawlsiano é que o primeiro estende para sociedade inteira o princípio da escolha por uma só pessoa, raciocínio que possui falhas práticas explícitas por encobrir sob o manto da uniformidade e da neutralidade de seu cálculo ...
O utilitarismo usa o chamado princípio de utilidade. De acordo com esse critério, uma ação é correta se gera mais felicidade para as pessoas afetadas, consideradas imparcialmente. Por outro lado, é incorreta se gera sofrimento.
Nesse sentido, o princípio da utilidade, também denominado princípio da maior fe- licidade, exerceu função essencial na teoria de Bentham. De acordo com esse princípio, uma ação poderia ser considerada boa ou correta se proporcionasse mais felicidade do que dor, e má ou incorreta se resultasse no contrário.
Compreende-se que para os defensores do Utilitarismo a ação moral deve visar à finalidade do ato e não o modo como foi praticada. Deve agir sempre de forma a produzir a máxima felicidade, ou seja, a maior quantidade de bem-estar, porém, há muitas críticas acerca deste ideal.
Porque o utilitarismo é criticado pelos defensores dos direitos humanos?
Aquele que acredita em Direitos Humanos universais não pode ser um utilitarista. Pois, parece inconcebível e irreconciliável com a concepção, mentalidade, de Direitos Humanos universais tratar seres humanos como instrumentos para a felicidade geral, para a felicidade coletiva, ou seja, do maior número de pessoas.
Mill defendia a liberdade do cidadão buscar o seu próprio bem. Para ele, o desenvolvimento da sociedade parte do desenvolvimento do indivíduo e quanto maior a liberdade do indivíduo, maior o bem-estar geral da população.
A teoria moral do utilitarismo é o princípio que parte do raciocínio moral consequencial, que consiste, basicamente, na ideia de que a coisa realmente certa a se fazer depende das consequências que resultarão da sua atitude.
Nesse texto, você conheceu os conceitos de ética e moral. De forma resumida, as diferenças entre os dois termos são: A moral prevê certo e errado; a ética prevê bem e mal. A moral é uma conduta específica e normativa; valores éticos são princípios, frutos de reflexão sobre ações e normas de conduta.
O que é o utilitarismo e quais as principais teorias?
O utilitarismo foi uma doutrina ética fundada na Inglaterra por Bentham e Mill. Essa doutrina visa à finalidade ou à consequência de uma ação moral, e não ao modo como ela foi praticada. Ouça o texto abaixo! “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”, essa é a principal máxima utilitarista.
Bentham foi um economista, jurista e filósofo inglês e o primeiro a teorizar o utilitarismo. Ele pensou em uma doutrina moral consequencialista, ou seja, que visa às consequências das ações morais em detrimento das próprias ações morais. O que importa, nesse sentido, é o resultado de certa ação, e não a própria ação.
O direito individual à liberdade parece muito mais um aspecto de uma teoria da justiça do que uma teoria do bem como o é o Utilitarismo, razão por que a relação entre utilidade e liberdade não é sempre pacífica, mas, muitas vezes, tensa.
Por que o utilitarismo é chamado de ética consequencialista?
O utilitarismo é, assim, uma teoria filosófica consequencialista, onde as ações moralmente certas são aquelas que possuem resultados positivos para a maioria das pessoas, em contrapartida um ato que tem como resultado dor ou sofrimento, ou seja, um efeito negativo será considerado moralmente indigno.
“A doutrina que aceita como fundamento da moral a utilidade, ou princípio da maior felicidade, defende que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorretas na medida em que tendem a gerar o contrário da felicidade.
Qual a diferença entre a ética utilitarista e deontológica?
Se no utilitarismo as ações são julgadas pelos seus resultados, na ética deontológica as ações são valoradas por si mesmas. Parte-se do pressuposto de que os efeitos das ações não estão sempre sob o nosso controle e o que importa, no final das contas, é a motivação do indivíduo.
“Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”, essa é a principal máxima utilitarista. O utilitarismo é uma doutrina ética proposta primeiramente por Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873).
Considerando que a soma das satisfações de uma maioria deve ser acatada como bem estar geral, tal argumento pode ser cruel com o indivíduo isolado, bestializado, estereotipado e rotulado. Dessa maneira, KANT repudia o utilitarismo pelo simples fato de que tal filosofia deixa direitos fundamentais vulneráveis.
Em que medida o utilitarismo se distingue da ética kantiana?
A principal razão para sustentar este ponto de vista é a seguinte: por um lado, a ética kantiana é Page 2 anticonseqüencialista e não prima pela maximização do bem-estar geral; por outro lado, o utilitarismo é fundamentalmente conseqüencialista.