O infarto agudo do miocárdio (IAM) está associado com extensa resposta inflamatória sistêmica e miocárdica. A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda que está sendo considerada como marcador padrão-ouro para inflamação e para doença de artéria coronária.
O risco cardiovascular é considerado médio quando o resultado do exame PCR ultrassensível apresentar valores entre 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L). Se os níveis de PCR estiverem abaixo de 0,1 mg/dL (1 mg/L), significa que a pessoa tem um baixo risco de desenvolver doença cardiovascular.
Pessoas com PCR persistentemente entre de 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares. Pessoas com PCR persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares.
Índice. A proteína C-reativa, também conhecida como PCR, é um referencial muito utilizado em análises laboratoriais de pacientes. Assim, é considerada importante não apenas para o diagnóstico do paciente, mas ao traçar seu plano terapêutico.
PCR entre 10,0 a 40,0 mg/L: pode ser sinal de infecções mais graves e infecções moderadas, como catapora, COVID-19 ou outra infecção respiratória; PCR superior a 40 mg/L: geralmente indica infecção bacteriana; PCR superior a 200 mg/L: pode indicar septicemia, uma situação grave que coloca em risco a vida da pessoa.
Entre 10,0 e 40,0 mg/L: pode indicar infecções moderadas ou mais graves, como Covid-19 e outras doenças respiratórias, e catapora. Maior que 40 mg/L: pode indicar infecções bacterianas. Maior que 200 mg/L: pode indicar uma situação gravíssima de septicemia.
Quando o nosso corpo enfrenta processos inflamatórios e/ou infecciosos, ocorre um aumento da concentração de proteína C reativa no sangue. Essa elevação da PCR é precoce e pode, inclusive, preceder sintomas clínicos como a febre.
Geralmente, o PCR é positivo 2 dias antes do início dos sintomas e permanece até 14 dias. Por outro lado, alguns estudos identificam positividade do teste por mais de 20 dias após o início dos sintomas. A recomendação para o diagnóstico da infecção, de acordo com a OMS, é de até 7 dias a partir do início dos sintomas.
O que é o exame de PCR? A técnica de PCR (ou Reação em Cadeia da Polimerase) é uma tecnologia que consiste na amplificação de uma região específica de DNA. Ou seja, com essa metodologia é possível produzir uma quantidade enorme de cópias de pequenas porções do DNA que se deseja estudar.
Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.
A mioglobina é uma proteína responsável pelo transporte e armazenamento de gases como o oxigênio (O2) no interior dos músculos esqueléticos e cardíacos, utilizados nos processos de contração muscular. A mioglobina apresenta elevada importância no diagnóstico precoce de IAM.
Qual é a diferença entre infarto e parada cardíaca?
Enquanto na parada cardíaca a vítima fica inconsciente, não responde a estímulos e para de respirar, no Infarto os sintomas principais são dor e desconforto no peito e nos membros superiores, suor excessivo e náuseas.
Qual a relação entre a proteína C reativa e o infarto agudo do miocárdio?
Dos biomarcadores inflamatórios, a proteína C reativa (PCR) emergiu como a melhor ferramenta clínica para a detecção de risco cardiovascular – poder preditivo e utilidade clínica. Níveis de PCR estão associados com aumento no risco de doença arterial periférica, infarto do miocárdio, AVC e morte súbita cardiovascular.
Observou-se que os níveis de PCR pós-infarto maiores que 2,55 mg/dL identificaram pacientes de alto risco para evento isquêmico e que a PCR elevada está associada com grande aumento do risco de insuficiência cardíaca e morte durante o primeiro ano pós-infarto.
A PCR-t > 0,2mg/dL correlacionou-se com maior risco de ruptura miocárdica em estudo retrospectivo de 37 pacientes com infarto agudo do miocárdio 28, e confirmada, posteriormente, em estudo prospectivo de 1997 com 220 pacientes, que sofreram o primeiro infarto agudo do miocárdio 35.
Se a vítima se apresentar irresponsiva, SEM pulso e respiração (ou gasping), a parada cardiorrespiratória (PCR) é constatada. Fonte: Treinamento de Emergências Cardiovasculares Avançado da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Inicia-se, então, imediatamente, a RCP de alta qualidade até a chegada do DEA.
Vê-se, assim, as limitações da PCR para monitoração de pacientes críticos, uma vez que sua concentração pode ser baixa ou normal nas primeiras 12 horas do início do quadro febril de processos infecciosos.
Quando a pessoa está com câncer aparece no exame de sangue?
Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias. É o caso de uma série de marcadores tumorais circulantes.
Valores de PCR inferiores a 20mg/L ou de procalcitonina menor que 0,1ng/ml tornam a hipótese de pneumonia bacteriana pouco provável e valores de PCR maiores que 100mg/L ou de procalcitonina maiores que 0,25, provável.
O teste de PCR, que permite identificar a presença do vírus mesmo em estágios muito iniciais da infecção, pode ser feito até o 5º dia. O teste de sorologia serve para detecção dos anticorpos IgM e IgG no sangue. Deve ser feito a partir do 6º dia do início dos sintomas.
O teste padrão ouro para diagnóstico da covid-19 evoluiu. Assim como surgiram novas variantes do vírus ao longo da pandemia, os exames para diagnosticar o coronavírus também se adaptaram para atender a uma demanda cada vez mais urgente e crescente.
Cereais integrais. São grãos que auxiliam na diminuição do risco de inflamação. Isso porque grãos integrais contêm fibras, que reduzem os níveis de proteína C reativa, que em alta quantidade cria risco de doenças cardíacas, infecções em qualquer parte do corpo, reumatismo e até câncer.