A PEEP permite utilizar níveis mais baixos de fração inspirada de oxigênio (FiO2) enquanto preserva a oxigenação arterial. Esse efeito pode ser importante para limitar a lesão pulmonar que pode resultar de exposição prolongada a uma FiO2 elevada (≥ 0,6).
Fração inspirada de oxigênio (FIO2) - Proporção de oxigênio contida no ar inspirado, no caso aqui no ar fornecido pelo ventilador, podendo variar de 21% a 100% (0,21 a 1,0).
RESULTADOS: Em 30 pacientes adultos a mediana da FiO2 ideal foi 25% (IQ25%-75% 23-28), significativamente menor que a basal (40%) (p< 0,001). A relação PaO2/FiO2 não apresentou diferença significativa entre a FiO2 basal (269±53) e a FiO2 ideal (268±47).
A PEEP é usada para melhorar a oxigenação. A LPA e a SDRA são causadas por vazamento de líquido no pulmão e inflamação local. Isto pode causar, além do acúmulo deste líquido, danos alveolares generalizados nos pulmões. O acúmulo de líquido pode ser visto nas radiografias do tórax.
– FIO2 (fração inspirada de oxigênio): Quantidade de oxigênio puro oferecido ao paciente: Varia entre 21% (ar ambiente) e 100%. Altas frações de oxigênio por tempo prolongado causam oxidação endógena, e pode provocar toxicidade e lesão pulmonar.
A PEEP permite utilizar níveis mais baixos de fração inspirada de oxigênio (FiO2) enquanto preserva a oxigenação arterial. Esse efeito pode ser importante para limitar a lesão pulmonar que pode resultar de exposição prolongada a uma FiO2 elevada (≥ 0,6).
A PEEP é a pressão nos pulmões (pressão alveolar) no final de cada respiração (expiração). Nos pacientes em ventilação mecânica, a PEEP trabalha contra o esvaziamento passivo do pulmão e o colapso dos sacos de ar (alvéolos).
A pressão positiva expiratória final, também conhecida como PEEP é uma forma de aplicação de resistência a fase expiratória objetivando a abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo visando melhorar a oxigenação por implementar a troca gasosa.
De maneira geral, utiliza-se valores ao redor de 5 cmH2O de PEEP (conhecido como PEEP fisiológico) independentemente do modo de ventilação escolhido. Porém, esse valor deve ser individualizado para cada paciente a depender de sua doença.
Esta pressão, de normalmente 2 a 4 cmH2O, impede que ocorram Page 3 atelectasias. Em pacientes intubados ou com traqueostomia, ocorre a perda deste mecanismo, sendo assim necessário que o VM forneça uma PEEP. Considera-se adequado um valor de 5 cmH2O para o ajuste inicial da PEEP.
Para realizar essa conta, colocamos o valor da PaO2 mostrada na gasometria (exemplo: 75) e a FiO2 que estava no ventilador no momento da coleta da gasometria arterial. Se era 50%, então o cálculo ficará → 75/0,5 (por cento).
Valores expressos em média, desvio padrão e porcentagem da diferença; PaO2: pressão parcial de oxigênio; FiO2: fração inspirada de oxigênio; PaO2/FiO2: pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio.
O ideal é tentarmos uma FiO2 a mais baixa possível, mas que seja suficiente para manter uma saturação entre 93 a 97% (exceção aos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, que não podem ter uma saturação excessivamente elevada pelo risco de carbonarcose).
O BiPAP é um aparelho voltado para a terapia respiratória que funciona imitando a respiração natural e padrão do paciente. Por meio de uma configuração pré-definida pelo médico do sono ou administrador do aparelho, será definida a capacidade respiratória na inspiração (IPAP) e expiração (EPAP).
Para corrigir a auto-PEEP, reduzir o volume-minuto e aumentar o tempo expiratório, pode ser necessário e, portanto, aceita-se uma hipercapnia permissiva até que o problema esteja resolvido (desde que o pH não caia abaixo de 7,20).
A pressão expiratória final positiva (PEEP) é usada rotineiramente em prematuros ventilados para manter o volume pulmonar 8, e na deficiência de surfactante, pneumonia e outras doenças pulmonares, a ventilação mecânica com PEEP mostrou melhorar a oxigenação28-29.
A distensão excessiva causada por um elevado volume corrente (Vc) ou por uma elevada pressão positiva expiratória final (PEEP), a abertura e fechamento repetidos dos brônquios distais e a instabilidade alveolar resultante do elevado estresse e estiramento foram propostos como os principais mecanismos físicos ...
Se a PEEP aumentar o tamanho do alvéolo, haverá uma distensão e achatamento dos capilares alveolares, diminuindo sua capacitância. Em contraste, a PEEP aumenta a capacitância vascular extra-alveolar à medida que o volume pulmonar aumenta. O aumento na capacitância pulmonar dificulta o retorno venoso.
Existem dois tipos de PEEP: extrínseca e intrínseca. A extrínseca é usada de forma terapêutica durante a ventilação mecânica. A intrínseca pode ser uma complicação da expiração incompleta ou retenção de ar nos pulmões.
A pressão expiratória positiva nas vias aéreas (EPAP) é considerada a técnica mecânica mais simples empregada para reexpansão pulmonar, em virtude da facilidade para geração e oferta de pressão positiva expiratória (PEEP) em respiração espontânea.
Para o cálculo da PEEP incremental (PEEPi), iniciou-se com 6 cmH2O, aumentando-se 2 cmH2O a cada 5 ciclos respiratórios, até que fosse atingida a PEEP de 20 cmH2O ou até a pressão de platô ≥ 45 cmH2O. O cálculo da PEEP decremental (PEEPd) procedeu-se da mesma maneira, decrescendo-se os valores até 6 cmH2O.
A PEEP a ser escolhida deve ser aquela na qual encontramos a maior complacência pulmonar, supostamente pela melhor relação entre minimizar a atelectasia e evitar sobredistensão.
Um método não quantitativo para identificar PEEP intrínseca é inspecionar o traçado do fluxo expiratório. Se o fluxo expiratório continuar até a próxima respiração ou o tórax do paciente não entrar em repouso antes da próxima respiração, PEEP intrínseca está presente.