Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende que a felicidade é a finalidade das ações humanas. Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende que a felicidade é 1) o maior bem desejado pelos homens e 2) o fim das ações humanas.
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas.
O que é felicidade para Sócrates, Platão e Aristóteles?
A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia).
Qual a concepção de FELICIDADE para ARISTÓTELES? | Ética aristotélica | História da Filosofia
O que é ser feliz para Platão?
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
Nele é instável e por meio dele não pode haver felicidade. Por isso, para esse filósofo, o caminho da felicidade é o do abandono das ilusões dos sentidos em direção ao mundo das ideias, até alcançar o conhecimento supremo da realidade, correspondente a ideia do bem.
Em linhas gerais, Kant define a felicidade enquanto a satisfação de todas as inclinações e necessidades naturais (tais como poder, riqueza, saúde, honra, bem estar, etc.) 2, e a moralidade enquanto um dado ou fato da razão prática pelo qual o sujeito se torna consciente da sua liberdade.
Porque para Aristóteles a felicidade é autosuficiente?
Entendemos então que para Aristóteles a felicidade é algo final e auto- suficiente, é o fim a que visam as ações (p. 125). Não é conseguida por adição, é algo de pleno e que se mantém por si mesma, sendo por isso o fim das coisas tomadas como objeto de ação.
Qual é a obra que Aristóteles dedica-se a pensar sobre a felicidade?
Aristóteles se dedica a pensar a respeito da felicidade em sua obra a respeito da Ética a Nicômaco, a qual reflete a respeito da relação entre ética e felicidade em suas passagens.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Para Friedrich Nietzsche a felicidade é frágil e volátil. E complementava, a melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa.
Ser feliz é um estado pleno de satisfação e existe um ponto importante que precisamos ressaltar antes de darmos continuidade a este texto. Nós, seres humanos, não podemos buscar felicidade em coisas externas, como por exemplo, em relacionamentos seja ele amoroso, social, familiar ou profissional.
Aristóteles discordava de quase todas as ideias de seu mestre, Platão. Aristóteles acreditava que a nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo. Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da matéria. Ele não acreditava num “mundo das ideias” que existia além da realidade.
Qual é a relação entre a felicidade e a ética aristotélica?
Conclui-se que para Aristóteles, tanto a ética quanto a felicidade estão diretamente ligadas ao uso da razão. A natureza racional seria a mais elevada, equiparando-se nossa alma racional, com aspectos similares a dos deuses.
Alguns filósofos acreditam que a felicidade pode ser entendida como um objetivo moral de vida ou ainda um mero aspecto benéfico, fruto do acaso, sendo que na maioria das línguas europeias o termo "felicidade" é sinônimo de sorte.
Aristóteles pensou que uma vida boa é uma despendida na contemplação, exercendo a razão e adquirindo conhecimento; Platão, que a vida boa é uma vida harmoniosa alcançada por meio da ordem e do equilíbrio.
Assim, a felicidade, em Freud, é uma meta inatingível na vida do homem devido não só aos limites impostos pela cultura (os quais não discutimos neste artigo), mas, sobretudo, por àqueles estabelecidos por nossa própria constituição psíquica. FREUD, Sigmund.
Felicidade era sinônimo de bondade. Esse foi o legado de Sócrates a respeito da felicidade: feliz é aquele que olha para dentro de si. Uma mensagem atual e importante, neste mundo onde o diálogo, consigo mesmo e com os outros, é cada vez mais complicado.
Para Hegel, só é feliz aquele que se resigna a uma vida furtiva e se conforma a viver de uma forma simples e sem acontecimentos grandiosos. Existem outras filosofias para as quais existe a negação a priori da possibilidade de felicidade.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Ter uma vida feliz envolve metas como sentimentos positivos e satisfação geral, enquanto encontrar sentido na vida está associado a perceber nosso potencial e maximizar nossos talentos, alcançar metas e fazer a diferença.