Prova de Cotté positiva significa que não houve obstrução à passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas de Falópio) durante o exame de histerossalpingografia. Portanto, a prova de Cotté positiva indica que as trompas estão desobstruídas.
A prova de Cottè positiva significa que não há obstrução das tubas uterinas. Este resultado acontece quando o contraste injetado durante exame de histerossalpingografia sobe pela cavidade uterina e extravasa pelas trompas, sem nenhuma dificuldade de passagem.
As duas últimas incidências são chamadas de Cottê imediato e Cottê tardio, realizadas respectivamente após o final da injeção de contraste e após 15 minutos. A cavidade uterina normal aparece com forma triangular e contorno regular.
Existem alguns exames capazes de identificar alterações nas tubas uterinas, como a sua obstrução. Dentre os principais métodos de diagnóstico, estão a histerossalpingografia e a videolaparoscopia (cirurgia).
Quais os riscos de fazer um exame de histerossalpingografia?
Os principais riscos são a reação alérgica ao contraste, infecções pélvicas, ferimentos ou perfuração do útero (extremamente rara). Cólicas semelhantes ao período menstrual, corrimento ou sangramento menstrual leve podem ocorrer após o procedimento, entretanto, nesse caso, são considerados normais.
Qual é o resultado normal de uma histerossalpingografia?
Resultados normais: Os resultados obtidos devem mostrar o desenho triangular do útero, com as três pontas bem visíveis pelo contraste. As trompas devem ser finas, formando ondulações que não fiquem tão perto do útero. O extravasamento do meio de contraste na cavidade peritoneal de forma homogênea precisa ser observado.
Uma opção a histerossalpingografia é a histerossonografia. Talvez você não conseguirá realizar este exame tão facilmente como a histerossalpingografia.
A prova de Cotté é um procedimento realizado no exame de histerossalpingografia para observar se houve uma dispersão adequada do contraste no útero. Se o resultado da prova de Cotté por negativo, significa que as trompas estão obstruídas por alguma razão, o que pode ser a causa da infertilidade da mulher.
Quando se retira as trompas uni ou bilateral, e não mexendo em ovários ou útero, a menstruação permanece. A menstruação depende dos ovários que faz a parte hormonal e do útero onde acontece a descamação do endométrio formando o fluxo menstrual.
Na maioria das situações, não há necessidade de repetir o exame. A exceção é feita a alguns casos específicos, como quando a paciente se submete a intervenções cirúrgicas que desencadeiam alterações no formato do útero. Tão logo o cateter seja removido, a paciente já estará liberada para retornar para a casa.
Recanalização da trompa de Falópio é a reabertura das trompas, com auxílio de um microcateter (tubo flexível de plástico, muito fino, visível sob raios-X) e microguia (fios finos e flexíveis pelos quais o microcateter pode ser inserido no corpo), que os intervencionistas inserem pela vagina e colo do útero.
Como já vimos, o exame histerossalpingografia serve para verificar a cavidade uterina e a permeabilidade das trompas de Falópio. Sendo assim, qualquer anomalia no aparelho reprodutor feminino pode ser identificada pelo exame.
Relatos indicam dores semelhantes à da cólica menstrual, que duram até 5 minutos, em regra. Medo e ansiedade durante a realização do exame são fatores que podem aumentar a percepção de dor.
Tem papel relevante na identificação precoce e de alta precisão de anomalias no canal reprodutor feminino. Geralmente, é aliado a outros exames para avaliar uma grande variedade de problemas ginecológicos, como: as malformações congênitas (como útero bicorno), endometriose e a hidrossalpinge.
Como é feita a sedação para histerossalpingografia?
Por isso, o medicamento sedativo é necessário. Neste caso, a substância pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, o que varia de acordo com as necessidades da paciente e com as práticas da instituição de saúde.
A histerossalpingografia é uma forma de raio-x utilizada para visualizar as trompas e a cavidade uterina. Nesse exame, é possível que o médico conheça a forma e a estrutura do útero e saber se existe qualquer malformação ou cicatriz uterina que possa atrapalhar a aderência do óvulo fecundado.
Quais as chances de engravidar depois do exame de histerossalpingografia?
É possível haver ovulação depois da histerossalpingografia? Sim, é possível e bastante normal haver ovulação após a histerossalpingografia (HSG). Isso porque o exame não interfere diretamente no processo de ovulação e, por isso, o ciclo menstrual continua normalmente.
Como é o diagnóstico? Quando suspeitamos que a paciente possa estar com obstrução das tubas uterinas, solicitamos a realização da histerossalpingografia, um raio-X do útero com introdução de contraste, o que possibilita a visualização com maiores detalhes do interior útero e das trompas.
Porque sai sangue depois do exame histerossalpingografia?
Após a realização do exame posso ter algum sangramento? Sim. Você pode ter um pequeno sangramento que pode ocorrer devido a manipulação do colo uterino durante o exame.
Quanto tempo demora para sair o resultado da histerossalpingografia?
São colhidas algumas imagens para documentar o exame, com melhor resolução. Os resultados do exame serão conhecidos imediatamente, pelo que poderá saber se o seu exame é normal poucos minutos após o seu término.
Quantos dias de abstinência para fazer histerossalpingografia?
Abstinência sexual de 2 dias. Na véspera do exame, após o jantar, o paciente deve tomar dois comprimidos de DULCOLAX e ingerir somente alimentos líquidos até a conclusão do exame.
Mesmo com o diagnóstico de trompas obstruídas é possível engravidar, porém é necessária a avaliação médica para definir o melhor procedimento. As possibilidades vão desde cirurgias para desobstrução até tratamentos de Reprodução Assistida, através da Fertilização in vitro.