“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
Por conta disso, o que chamamos hoje de “psicose infantil” é basicamente um agrupamento de distúrbios, onde se observa uma perda de contato severa com a realidade. Geralmente, está ligada a delírios, alucinações, dificuldades com o afastamento da figura materna e de interação social.
As alucinações na infância são muitas vezes desencadeadas por estresses da vida, falta de sono e períodos de mau humor, situações que desaparecem quando as situações difíceis se desfazem. Contudo, se elas são perturbadoras ou persistentes devem ser avaliadas por um profissional.
Distúrbios psíquicos, perda de ânimo afetivo, dificuldade nas relações interpessoais, incapacidade para trabalhar, etc. São ao principais sintomas negativos. Pois bem, os tratamentos básicos antipsicóticos (neurolépticos, eletrochoque) podem atuar mais ou menos sobre os “sintomas positivos”.
A esquizofrenia é uma doença mental crônica e incapacitante, que geralmente se manifesta na adolescência ou início da idade adulta, entre 20 e 30 anos de idade. Sua frequência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas. No Brasil, estima-se que há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos.
O especialista descreve as mudanças: “Os pacientes começam a se isolar, a ficarem quietos ou com olhares vazios. Em outros casos, é possível observar que o eles passam a ter medo e a tomar atitudes estranhas, como se esconder e dizer que querem matá-lo.”
As alucinações auditivas são as mais frequentes; outros tipos (visuais e somáticas) são me- nos comuns e sugerem a ocorrência de quadros orgânicos. As fases iniciais das psicoses podem ser didaticamente separadas em fase prodrômica, fase aguda e fase de recu- peração.
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Por outro lado, a esquizofrenia é um transtorno psicótico caracterizado por alucinações, delírios, pensamento desorganizado e outros sintomas.
A doença psicótica em geral aparece em torno dos 20 anos de idade, mas pode aparecer com 30, 40, 50 anos e até mesmo na infância. Por definição, um quadro psicótico é grave, mas a maioria dos pacientes tem controles dos sintomas e consegue levar uma vida normal se fizerem o tratamento adequado com medicação.
O transtorno de conduta é diagnosticado apenas quando a criança descumpre as regras e os direitos alheios de maneira repetida, persistente e não condizente com a idade da criança. O transtorno de conduta em geral tem início no final da infância ou no começo da adolescência e é mais comum em meninos do que em meninas.
Pode acontecer sim de um autista ser portador de uma comorbidade de psicose. Existe na medida em que o autismo é uma psicose, que se apresenta de forma específica com o isolamento, comportamentos altamente repetitivos, angústia diante da aproximação não habitual de outras pessoas, dentre outros sintomas.
A psicose infantil é uma psicopatologia severa, comprometedora do desenvolvimento da criança em termos de linguagem, interação social, brincar, entre outros. Na perspectiva psicanalítica, a função materna e paterna tem um importante papel na estruturação do quadro psicótico.
Normalmente o psicótico não percebe que perdeu por completo a noção do pensamento, percepção ou julgamento. A psicose é denominada “loucura” ou comportamento de “louco”.
Se o está usando no sentido leigo de "consciência" de um problema, de a pessoa saber que está alterada, então a resposta é que, num surto psicótico, por definição, a pessoa não sabe que está alterada (no que se refere a suas crenças e percepções psicóticas).
É possível voltar ao normal depois de um surto psicótico?
Sim, muitas pessoas que experimentam um surto psicótico podem voltar ao normal, especialmente com o tratamento adequado e suporte contínuo. No entanto, a recuperação pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a causa subjacente do surto, a rapidez com que o tratamento é iniciado e o suporte disponível.
Durante um surto ou episódio psicótico, a pessoa pode ter delírios e alucinações; falar de forma incoerente ou sem sentido e se comportar de maneira inadequada para a situação. Esse quadro pode durar poucas horas ou se estender por vários dias.
O que acontece no cérebro durante um surto psicótico?
“O surto psicótico ocorre, basicamente, quando uma psique já fragilizada entra em colapso, ou seja, em completo desequilíbrio”, explica o psicólogo Edílson Pastore da Clínica Pinel. Para os psicólogos, o surto não é algo isolado; um conjunto certo de critérios caracteriza uma crise psicótica.
As disfunções em alguns órgãos, como o fígado, tireoide e alterações dos níveis hormonais, podem provocar um surto psicótico. Algumas doenças como o lúpus, a sífilis, a AIDS e outras infecções também podem ser as causas. Além disso, pessoas com histórico traumático, como abuso sexual na infância são propensos.
A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.
Quando os sinais e sintomas estão presentes, como os delírios e as alucinações, com queda no rendimento escolar, insônia, agitação, agressividade o diagnóstico é mais evidente. As crianças com esquizofrenia podem ter risos inadequados ou chorar sem serem capazes de explicar o motivo.
Na fase prodrômica (fase que antecede o início da esquizofrenia) ocorrem sintomas de alterações cognitivas, ansiedade, perplexidade, terror ou depressão e esses sintomas podem estar presentes durante meses antes do estabelecimento de um diagnóstico definitivo.
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.