O Ano Jubilar 2025, proclamado pelo Papa Francisco, será um marco de graça e renovação espiritual para a Igreja, oferecendo aos fiéis a oportunidade de divulgar sua fé e vivenciar de forma concreta o amor de Deus.
“Jubileu” é o nome de um ano particular: parece derivar do instrumento que se usava para indicar o seu início; trata-se do yobel, o chifre do carneiro, cujo som anuncia o Dia da Expiação (Yom Kippur). Esta festa recorre a cada ano, mas assume um significado especial quando coincide com o início do ano jubilar.
O Ano Jubilar, também conhecido como Ano Santo, ocorre a cada 25 anos e tem raízes profundas no conceito bíblico do Jubileu. Esse período é um momento de aprofundar o relacionamento com Deus, sendo um tempo de graça, libertação e transformação interna.
Esse ano era o ano “extra” vivido além das sete semanas de anos. Sua proposta no Antigo Testamento era ser ocasião para restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implicava a remissão de dívidas, a restituição de terrenos arrendados e o repouso da terra.
A cada 25 anos a Igreja celebra um Jubileu Ordinário para festejar o Mistério da Encarnação, isto é, a presença humana e divina de Jesus Cristo no mundo. Esta tradição começou no ano de 1300 e a iniciativa foi da espiritualidade popular.
O Jubileu de 2025 é um jubileu da Igreja Católica que será celebrado durante o ano de 2025. Ele se iniciou na véspera de Natal (24 de dezembro) de 2024 e continuará até a Epifania (6 de janeiro) de 2026. A bula papal que o convocou é intitulada "Spes non confusat" (em português: "A esperança não decepciona").
O livro de Ezequiel (46, 17) fala do jubileu como o ano da libertação, da redenção, o ano em que aqueles que tinham ido ao serviço para sobreviver à pobreza regressaram às suas casas, com as dívidas perdoadas e com a reapropriação das suas terras e sua liberdade.
Martino V celebrou em 1425 um novo Giubileo, abrindo, pela primeira vez, a Porta Santa em São João de Latrão. O último a celebrar um Jubileu de cinquenta anos foi o Papa Nicolau V em 1450.
Durante o Jubileu, os fiéis católicos vivenciam os seus rituais de forma mais intensa, se confessar, participar de Eucaristia, rezar pelo Papa e pelo o que ele pede de bom para o mundo e para a Igreja. Além de reforçar a importância das obras de caridade, visando o perdão de seus pecados.
O jubileu é tradição profundamente enraizada na história da fé cristã, remontando às práticas antigas do povo de Israel. Ele representa um tempo especial de graça, de perdão e de renovação espiritual.
“Pai que estais nos céus, / a FÉ que nos destes no teu filho Jesus Cristo,/ nosso irmão, e chama de CARIDADE/ derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo/ despertem em nós a bem-aventurada ESPERANÇA/ para a vinda do teu Reino.
2025: o Ano da Provisão chegou! Em 2024, vivemos o ano da compaixão, onde aprendemos a nos doar, a estender as mãos e a refletir o amor de Cristo através de nossas ações. Agora, Deus nos chama a um novo tempo: o ano da provisão! A provisão divina vai além do que podemos imaginar.
O último Jubileu Ordinário ocorreu no ano 2000, durante o pontificado de João Paulo II. Vale lembrar que os papas podem convocar Jubileus extraordinários em períodos diferentes. Em 2015, o papa Francisco convocou um Jubileu com ênfase na misericórdia.
Qual é o significado do Ano Jubilar na Igreja Católica?
Um ano jubilar começou em 24 de dezembro de 2024 e se estenderá até 6 de janeiro de 2026. Ele também marcará o 1.700º aniversário do Concílio de Niceia (325 d.C.). O Papa Francisco fez de 2024 um ano de preparação orante.
Jubileu 2025: aberta a quinta e última Porta Santa na Basílica de São Paulo em Roma. As Portas Santas estão na Basílica de São Pedro e nas três Basílicas Papais - São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos muros.
O Ano Jubilar é tempo para a tentativa de amenizar conflitos, restaurar a amizade familiar, promover a reconciliação, restaurar a unidade, estimular a comunicação, incentivar o perdão, sensibilizar para a misericórdia, fomentar o diálogo e a aproximação entre parentes, celebrar a alegria do amor na família.
Em 2025 a Igreja Católica repropõe a celebração do Ano Jubilar como um tempo especial de remissão e perdão, ocasião para viver intensamente a cura e a libertação dos pecados e de outras "dívidas" que pesam sobre as vidas e as almas.
A morte de Jesus foi exatamente em um dia de expiação. Naquele dia iniciava o 50º ano, o ano do Jubileu. Jesus morreu para que tivéssemos um Jubileu completo, tanto na vida física como na espiritual.
O jubileu, na Torá, é o ano seguinte a uma "semana de semanas" de anos. O Jubileu serve ao propósito de limitar a concentração de recursos produtivos nas mãos de poucos.
O ano começa com uma intenção muito querida ao Papa Francisco. Pensa na importância de acolher, proteger, promover e integrar estas pessoas, especialmente no que diz respeito ao seu direito fundamental à educação. O Papa sublinha a importância da educação na construção de um mundo mais solidário.
A forma de celebrar o Jubileu também foi diferente. No início, realizava-se a visita às Basílicas romanas de São Pedro e São Paulo, portanto uma peregrinação. Mais tarde foram-se acrescentando outros sinais, como a Porta Santa. Ao participar no Ano Santo, é possível lucrar a Indulgência plenária.