A Papilomatose laríngea é uma doença que leva à formação de múltiplas lesões verrucosas na mucosa laríngea, causada pela infecção do HPV na região da laringe. Esses tumores podem crescer e se espalhar, causando rouquidão, obstrução das vias aéreas e dificuldades respiratórias.
A infecção por HPV é uma das mais frequentes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Embora seja mais comum contrair HPV genital, também existem casos de HPV na garganta. Geralmente, o HPV na garganta é transmitido por sexo oral ou pelo contato entre bocas. Essa condição atinge mais os homens do que as mulheres.
A infecção pelo HPV na mucosa nasal e de boca ocorre principalmente pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada. A infecção também pode ocorrer durante o sexo oral ou através do compartilhamento de objetos contaminados, como toalhas e utensílios de higiene bucal.
Causas. As infeções genitais por HPV são, geralmente, transmitidas por via sexual, através do contacto direto com a pele ou mucosa, e, mais raramente, durante o parto. Estão também descritos alguns casos de transmissão por contacto orogenital.
Os pólipos podem ter várias outras causas, inclusive refluxo gastroesofágico, hipotireoidismo ou inalação crônica de irritantes (como fumaça industrial ou fumaça de cigarro). Os pólipos que resultam dessas causas tendem a envolver as duas cordas vocais.
A papilomatose respiratória recorrente é um tumor não canceroso (benigno) raro do sistema respiratório, que costuma afetar as cordas vocais (laringe). A papilomatose respiratória recorrente é causada pelo papilomavírus humano (HPV), um vírus que causa verrugas na pele e verrugas genitais.
O tratamento da doença consiste na remoção das lesões por meio de cirurgia. Apesar de ser um tratamento eficaz, a recorrência das lesões após a cirurgia é comum na papilomatose laríngea, e em alguns casos pode ser necessária a realização de várias cirurgias ao longo da vida para controlar a doença.
O médico pode sugerir o uso de pomadas na região, remédios para fortalecer o sistema imunológico e até técnicas de cauterização, procedimento em que uma corrente elétrica de alta frequência é usada para queimar e destruir as células anormais na pele ou na mucosa.
A transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.
Por que o papiloma humano é considerado tão perigoso?
A infecção com certos tipos de HPV também provoca uma proporção de cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe, que são evitáveis usando estratégias de prevenção primária semelhantes às do câncer de colo do útero.
Quanto tempo dura o HPV na boca? A maioria das infecções por HPV some sozinha em até dois anos, mas algumas podem persistir e levar ao câncer. O período de incubação do vírus na boca varia de 4 semanas a 1 ano. O tratamento completo pode levar até 2 anos, mas o vírus nem sempre desaparece.
Essas condições incluem feridas que não cicatrizam, tosse, dor de garganta, dor de ouvido, dificuldade para engolir ou rouquidão. É fácil acreditar que esses sintomas acontecem devido a um resfriado comum, a alergias sazonais ou a uma comemoração exagerada.
O tratamento dessas lesões visa a remoção cirúrgica permitindo o estudo laboratorial histopatológico afim de identificar a tipagem viral e definir o melhor acompanhamento de recidiva. A identificação dessas lesões orais pode ser realizada pelos cirurgiões-dentistas através de um exame clínico minucioso.
Qual exame fazer para saber se tem HPV na garganta?
Pode ser feita a coleta de uma pequena porção de tecido (biópsia) para ser encaminhada à Patologia, assim, a análise dessa amostra permite identificar o que está provocando a lesão. É possível ainda realizar exames complementares como imuno-histoquímica, captura hídrica, PCR, hibridização do DNA ou citologia.
No entanto, quando surgem lesões na boca, o tratamento indicado pelo médico geralmente é o laser, a cirurgia, a crioterapia, ou o uso de medicamentos, como ácido tricloroacético a 70 ou 90% ou interferon alpha, 2 vezes por semana, durante cerca de 3 meses.
Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos. O beijo ainda é algo bastante discutido, uma vez que não é muito frequente a presen- ça de HPV na mucosa oral, porque na saliva existem substâncias protetoras. O vírus se instala principalmente na base da língua ou nas amígdalas.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
HPV na boca é contagioso? Sim. A transmissão ocorre através de autoinoculação, beijo e da prática de sexo oral. Muitos fatores podem estar atrelados ao risco de infecção pelo vírus, como muitos parceiros sexuais, o uso abusivo de cigarro, tabaco e álcool e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Este vírus pode infectar a pele e as mucosas da boca, região genital, ânus e laringe. As manifestações do HPV são diversas, variando desde a ausência total de sintomas na maioria dos casos, até o aparecimento de verrugas. Em situações mais sérias, pode causar câncer de colo de útero nas mulheres.
A forma mais comum de tratamento para HPV é por meio da prescrição de medicamentos a serem aplicados diretamente na região da verruga. Pomadas, cremes ou ácido tricloroacético são os mais utilizados.
Essas lesões podem aparecer tanto dentro da boca como fora, nos lábios e outras áreas. Algumas vezes a presença do HPV é assintomática e só pode ser identificada com o uso de lupas. Além disso, o paciente pode apresentar dores no ouvido, tosse, inchaços e/ou ínguas no pescoço e dificuldades para deglutir alimentos.
O dermatologista pode indicar o uso de alguns cremes ou pomadas à base de ácido salicílico e/ou ácido lático que devem ser aplicadas na verruga e ajudam a eliminar a verruga. Esses remédios podem ser aplicados em casa, pelo menos 2 vezes ao dia ou de acordo com a orientação do dermatologista, ou no consultório médico.
Assim, o primeiro sinal desse tipo de câncer costuma ser o aumento dos linfonodos. Em geral, esses tumores já são diagnosticados em estágios avançados. Um câncer de orofaringe relacionado ao HPV pode levar até 30 anos para aparecer, por isso é mais comum em adultos entre os 40 e 60 anos.
A papilomatose laríngea é uma neoplasia benigna causada pela infecção por papiloma vírus humano (HPV). Sua incidência é caracterizada pela presença de lesões epiteliais verrucosas na região da laringe, gerando quadros progressivos de disfonia e dispnéia.
Elas podem ser pequenas ou grandes, planas ou proeminentes, ou com aspecto de couve-flor. Se não tratadas, as verrugas genitais podem desaparecer, permanecem e não mudar ou aumentar em tamanho ou número.