O pensamento dicotômico, uma das principais distorções cognitivas, é a ideia de “tudo ou nada” sobre os acontecimentos. É caracterizado pela percepção de que existem somente duas alternativas para cada situação, e que, para resolvê-la deve-se escolher ou se colocar em uma delas, sem considerar as outras possibilidades.
O pensamento dicotômico é uma distorção cognitiva, ou seja, se configura enquanto pensamento equivocado diante de uma situação. É uma espécie de erro de raciocínio automático, que faz com que as informações sejam processadas de forma diferente do que realmente aconteceram.
Quando atribuímos o adjetivo dicotômico a alguma coisa, queremos dizer que ela pode ser dividida em duas outras, opostas e complementares. O dia e a noite, por exemplo, constituem uma dicotomia. Esse conceito é utilizado em várias áreas do conhecimento, como Biologia, Astronomia, Linguística e Filosofia.
O que isso significa? Os perfis dicotômicos são perfis que possuem características contrárias com mesma força de atuação sobre ele. Isso geralmente causa conflito interno, atraso em decisões e angústia.
Mas isso não acontece quando essa distorção cognitiva atua. Nesse caso, a pessoa enxerga a vida somente a partir de duas ideias polarizadas — tudo ou nada, “oito ou oitenta” — ou seja, é um padrão de pensamento inflexível.
Pensamento Dicotômico (tudo ou nada) no Transtorno de Pânico. Erro Cognitivo # 04
O que significa dizer o ser humano é um ser dicotômico?
Para os dicotomistas o homem é formado por dois tomos, ou seja, por duas partes: corpo e alma (ou espírito). O corpo seria a parte material e física, en- quanto que a alma, ou espírito, seria a parte imaterial e metafísica. Para estes, alma e espírito são a mesma coisa.
Na biologia, por exemplo, a divisão dicotômica entre espécies de plantas foi uma das primeiras formas de classificação taxonômica. Na psicologia, a dicotomia é frequentemente usada para entender comportamentos e processos cognitivos, como na diferenciação entre pensamento emocional e racional.
D icotomia é a divisão de um elemento qualquer em duas partes, geralmente contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno. Com origem no grego dikhotomía, indica uma classificação que é fundamentada em uma divisão entre dois elementos.
As dicotomias seriam próprias da cultura e da vida em sociedade e não poderiam ser anuladas, sendo parte integrante da vida dos seres humanos, os quais reagiriam a elas de diversas formas. A principal dicotomia seria acerca da questão da vida e da morte.
Na filosofia, por exemplo, a dicotomia pode ser vista como uma forma de entender a realidade a partir de duas categorias opostas e complementares. Um dos exemplos mais conhecidos é a dicotomia entre o corpo e a mente, que remonta à filosofia grega antiga e tem sido objeto de discussão ao longo dos séculos.
Uma pesquisa dicotômica é uma pergunta com apenas duas respostas possíveis: sim/não, verdadeiro/falso ou concordo/discordo. Projetadas para respostas rápidas e fáceis, as perguntas de pesquisa dicotômicas permitem avaliações diretas. Elas também funcionam bem como perguntas de triagem.
Sabemos que no Brasil, adotamos uma teoria dicotômica, onde o gênero que é a infração penal, é composto de duas espécies: o crime e a contravenção. Questiona-se: E quando falamos em delito, ao que nos referimos? Delito, em nosso país, é sinônimo de crime. Portanto temos apenas o crime e a contravenção penal.
A perspectiva dicotômica considera a dualidade de modalidades de uso da língua e coloca em blocos distintos a língua falada e a língua escrita, atribuindo-lhes propriedade típicas, sendo a fala considerada contextualizada, dependente, implícita, não-planejada e não-normatizada e a escrita, respectivamente ...
As dicotomias são distinções amplas. O direito se vale de “lugares-comuns”, os chamados “topoi” (grego = lugar), com o objetivo de conceber problemas e procurar critérios norteadores. Existem “grandes dicotomias” que são utilizadas como uma organização coerente e sistematizada de determinada matéria.
A percepção e o sentimento, fenômenos freqüentemente analisados sob a ótica da dicotomia individual-social, passam a ser considerados processos que se constituem a partir do entrecruzamento de duas segmentaridades, a molar e a molecular, ambas co-extensivas a todo campo individual e social.
O pensamento dicotômico, uma das principais distorções cognitivas, é a ideia de “tudo ou nada” sobre os acontecimentos. É caracterizado pela percepção de que existem somente duas alternativas para cada situação, e que, para resolvê-la deve-se escolher ou se colocar em uma delas, sem considerar as outras possibilidades.
O dualismo mente-corpo, ou dualidade mente-corpo, é uma visão na filosofia da mente de que os fenômenos mentais não são físicos ou que a mente e o corpo são distintos e separáveis.
A dicotomia entre teoria e prática docente é um problema que tende a produzir uma prática educacional tradicional. Correntes pedagógicas contrárias a uma educação tradicional (construtivistas) defendem a coparticipação de professores e alunos no processo educacional.
A dicotomia é a visão teológica que entende o ser humano como composto por duas partes distintas: o corpo físico e a alma (ou espírito). Esta visão é baseada em versículos bíblicos como Mateus 10:28: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma.
A dicotomia, ou cliarese (do grego clairesis, “divisão”), foi um elemento importante do método dialéctico nos últimos diálogos de Platão: permite fazer progredir os interlocutores para uma determinação cada vez mais precisa da essência, que é o objecto da pesquisa através dos diálogos.
Mas o conceito geral de espírito e alma, inclusive dos dicionários de outras línguas, espírito e alma são a mesma coisa. E o espiritismo, a religião que mais estuda espíritos, ensina o que recebeu e recebe dos próprios espíritos: a alma é o espírito encarnado, e o espírito é a alma desencarnada, ou seja, a mesma coisa.