Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia).
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
Qual a concepção de FELICIDADE para ARISTÓTELES? | Ética aristotélica | História da Filosofia
O que é a felicidade para Sócrates?
Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense.
Para Friedrich Nietzsche a felicidade é frágil e volátil. E complementava, a melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa.
Se como nos diz Sartre (1980), “A existência precede a essência”, é o próprio homem quem constrói os sentidos da vida, e, por conseguinte da própria felicidade. Assim, não podemos ignorar o sofrimento humano, a angústia interior, a exploração social.
Alguns filósofos acreditam que a felicidade pode ser entendida como um objetivo moral de vida ou ainda um mero aspecto benéfico, fruto do acaso, sendo que na maioria das línguas europeias o termo "felicidade" é sinônimo de sorte.
Por que para Aristóteles a felicidade é autossuficiente?
À felicidade nada falta, ela é completamente auto-suficiente. É uma atividade que não visa a mais nada a não ser a si mesma. O homem feliz, basta a si mesmo. Uma vida virtuosa exige esforço e não consiste em divertimento.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Qual é a obra na qual Aristóteles dedica-se a pensar sobre a felicidade?
Aristóteles se dedica a pensar a respeito da felicidade em sua obra a respeito da Ética a Nicômaco, a qual reflete a respeito da relação entre ética e felicidade em suas passagens.
Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas.
Aristóteles discordava de quase todas as ideias de seu mestre, Platão. Aristóteles acreditava que a nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo. Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da matéria. Ele não acreditava num “mundo das ideias” que existia além da realidade.
Muitos de nós pensamos na felicidade como uma constante alegria e contentamento, mas na realidade, ela é mais complexa. A felicidade inclui se sentir bem no dia a dia e também estar satisfeito com a vida como um todo. Portanto, ser feliz também envolve aceitar que momentos difíceis fazem parte da jornada.
Ele acreditava que a verdadeira felicidade só poderia ser alcançada através da busca pela sabedoria e virtude. Sócrates acreditava que o autoconhecimento e a reflexão constante sobre nossas ações e princípios morais eram essenciais para alcançar a verdadeira felicidade.
Resumo: para Sêneca, é feliz o homem que entrega à razão o direcionamento de toda a sua vida. Assim, aquele que não usa a sua razão age como os demais animais, por impulso, e é incapaz de chegar à consciência da felicidade.
De acordo com Skinner (1974), a felicidade é um sentimento que está associado a contingências de reforçamento positivo – "a felicidade é um sentimento, um subproduto do reforçamento operante. As coisas que nos fazem feliz são as coisas que nos reforçam" (p. 78).
A felicidade é o fruto da nossa obediência e coragem para fazer sempre a vontade de Deus, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Quando o profeta Leí admoestou os habitantes de Jerusalém, eles zombaram dele e, como aconteceu com outros profetas antigos, ele foi ameaçado de morte.
"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." JEAN PAUL SARTRE (1905-1980). Antes de chegar nesta tão celebre frase, Sartre passou por toda uma construção anterior desse pensamento desembocando posteriormente no pensamento conhecido como existencialista.
Ser feliz é valorizar o que se tem e não desistir de buscar o que não se tem. Ser feliz é não trocar a felicidade por momentos de alegria e enxergar o futuro ao invés de somente o presente. Ser feliz é valorizar a si mesmo e saber que exigir muito de si mesmo só nos torna infelizes.
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Para Hegel, só é feliz aquele que se resigna a uma vida furtiva e se conforma a viver de uma forma simples e sem acontecimentos grandiosos. Existem outras filosofias para as quais existe a negação a priori da possibilidade de felicidade.
Platão, por exemplo, acreditava que a felicidade consistia em praticar o bem com base na ética, ou seja, na utilização de princípios que causassem ações de defeitos positivos para os outros. Já Aristóteles defendia que a felicidade era alcançada por meio da busca pelo equilíbrio entre prazer e virtude.