Antítese, uma das figuras de linguagens, é a responsável por representar os opostos das coisas. Alguns exemplos básicos de antíteses são as palavras "amor" e "ódio", ou "bom e "ruim", ou ainda "céu" e "inferno". A palavra antítese vem da língua grega, e quer dizer "oposto à criação" ou "contra".
Como identificar uma antítese? É possível observar a antítese pela presença de palavras, expressões ou mesmo orações com sentidos contrários. Veja um exemplo: O namoro de Paulo e Carla era baseado em amor e ódio .
A antítese é uma figura de linguagem usada para realçar e intensificar o sentido daquilo que se fala por meio do uso de termos com sentidos opostos no discurso. Trata-se, portanto de uma figura de pensamento, ou seja, aquela cujo efeito dá-se pelo sentido das palavras.
A antítese é uma figura de linguagem que ocorre quando há a contraposição de palavras ou frases que expressem ideias opostas, mas não se excluem, e, sim, reforçam-se. Ela costuma usar dualidades clássicas na literatura, como nascimento e morte, dia e noite, luz e escuro, amor e ódio, bem e mal etc.
A antítese é uma figura de linguagem que serve para potencializar a expressão por meio da relação entre sentidos opostos. A oposição da antítese não está necessariamente relacionada ao sentido individual das palavras, mas ao modo como as palavras foram organizadas e estruturadas no texto, criando tal efeito de sentido.
A antítese opõe palavras que já são de natureza opostas, enquanto o paradoxo opõe ideias opostas entre si, como visto no exemplo acima. A escola literária que mais utilizou essas figuras foi o Barroco em virtude da conturbação de sentimentos, ideias e desejos tão comuns à época.
Utilizam-se frases como “ele foi para os braços do Senhor” ou “ele entregou a alma a Deus”, em vez de dizer diretamente que a pessoa faleceu, o que poderia demonstrar frieza e causar mais sofrimento ao ouvinte. O termo eu eufemismo tem origem grega “euphémein” e significa “pronunciar palavras agradáveis”.
O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.
Antítese: Figura de linguagem que explora a contraposição de ideias, conceitos ou sentimentos, geralmente utilizando palavras antônimas. A antítese busca criar um efeito de contraste, intensificando a expressividade do texto. Antonímia: Relação semântica entre palavras que possuem significados opostos.
Personificação. Também chamada de prosopopeia, significa atribuir características de seres humanos a coisas e animais. É muito comum em fábulas, por exemplo: “A tartaruga disse para o coelho que venceria a corrida”.
A hipérbole é uma figura de pensamento, já que o sentido figurado reside na ideia sugerida. Assim, ela consiste no exagero proposital em uma afirmação. Daí o adjetivo “hiperbólico”, isto é, exagerado, excessivo.
Agora que já conhece a definição de antítese e de paradoxo, pode-se concluir que a diferença entre ambas é a seguinte: quando há duas palavras de sentidos opostos na mesma frase, trata-se de uma antítese. Já quando há ideias opostas a respeito de um mesmo referente, é um paradoxo.
A hipérbole é uma figura de linguagem, sendo mais especificamente uma figura de pensamento. É usada quando há exagero em alguma expressão para dar ênfase a alguma característica. O exagero da hipérbole é perceptível. Por isso, a hipérbole não usa o sentido literal das palavras, e sim o sentido figurado.
O paradoxo é uma figura de linguagem que remete a aproximação de palavras contrárias que expressam ideias contraditórias. É também denominada também de oximoro e recebe a classificação de figura de pensamento.
Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.
Temos, ainda, um tipo especial de metonímia chamada sinédoque, na qual a palavra que indica o ser como um todo é substituída por outra que indica somente parte dele. Exemplo: “Quero trabalhar e morar embaixo do meu próprio teto” (teto [parte] → casa [todo])
O disfemismo (ou cacofemismo) é uma figura de estilo (figura de linguagem) que consiste em empregar deliberadamente termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou grosseiras para fazer referência a um determinado tema, coisa ou pessoa, opondo-se assim, ao eufemismo.
Um dos mais célebres paradoxos da história da filosofia é aquele que conta a história do herói grego Aquiles e da tartaruga. Conta-se que Aquiles, disputando uma corrida com uma tartaruga, num ímpeto de generosidade, resolveu dar a ela uma pequena vantagem, deixando que o bicho partisse alguns centímetros à sua frente.
Oxímoro, oximoro, oximóron (do grego ὀξύμωρον, composto de ὀξύς, "agudo, aguçado" e μωρός, "estúpido") ou paradoxismo é uma figura de linguagem que consiste em relacionar numa mesma expressão ou locução palavras que exprimem conceitos contrários, tais como festina lente ("apressa-te lentamente"), "lúcida loucura", " ...
O pelo do meu cachorro é macio como um tapete felpudo. No enunciado fica evidente a comparação por meio da expressão “como”. O meu cachorro é um verdadeiro tapete felpudo. Nesse outro enunciado, ocorre uma metáfora, pois não se compara explicitamente o pelo do cachorro à maciez do tapete.