A medicina atribuiu o termo "quimerismo" para caracterizar indivíduos que possuem dois tipos distintos de DNA em seus corpos. Trata-se de um fenômeno raríssimo, cuja incidência comprovada atinge apenas 40 indivíduos em todo o mundo.
Caso a pessoa com quimerismo gere um filho e os dois indivíduos realizem um teste de paternidade, o resultado pode dar negativo. Isso ocorre pois como o pai ou mãe possui diferentes sequências genéticas, a amostra de DNA coletada para análise pode não ser da mesma sequência que foi transmitida ao filho.
O quimerismo pode ser identificado por meio de características como áreas do corpo com pigmentações distintas, olhos com cores diferentes e alterações na formação dos órgãos sexuais.
O quimerismo acontece devido à fusão de dois zigotos (embriões no início do desenvolvimento humano) em um só. Por isso, ao nascer, a pessoa quimera irá apresentar dois conjuntos de células com dois tipos distintos de DNA. Como se fossem duas pessoas dividindo o mesmo corpo.
Em termos simples, uma quimera é um organismo composto por duas ou mais populações de células que possuem material genético genéticamente distinto. Este fenômeno pode ocorrer naturalmente, mas também é explorado em pesquisas e experimentos em laboratório, como no caso do macaco com olhos e dedos fluorescentes.
O quimerismo é uma condição genética rara, que determina que o indivíduo possua dois tipos distintos de DNA em seu corpo. Numa primeira perspectiva, a temática interessaria principalmente aos estudos sobre o DNA e o genoma humano, entretanto o que se verifica é que o fenômeno também tem repercussões jurídicas.
Quimerismo é quando uma pessoa possui células originadas de duas fontes distintas, resultando em dois tipos diferentes de DNA no corpo humano. Com essa alteração nos genes, é possível que ocorra algumas complicações.
Isso ocorre porque o DNA de cada ser é formado pelos genes da mãe e do pai. Somente em casos raríssimos de mutação genética seria possível admitir a diferença de um gene, mas não de dois ou mais. Daí o grau de certeza de 100% quando o resultado é negativo.
A metodologia usada no exame é PCR-STR. O DNA é extraído de sangue periférico, subpopulações celulares ou swab bucal de forma automatizada (QIASymphony).
Na medicina, o termo quimerismo é utilizado quando um indivíduo contém populações de células derivadas de diferentes indivíduos (células não próprias); quando há baixos níveis destas células, utiliza-se o termo microquimerismo.
A única fraqueza que as quimeras aparentam ter é a mercúrio,as quimeras são mortalmente vulnerável ao mercúrio, e são capazes de segregar um líquido semelhante nela.
Quimera (em grego: Χίμαιρα, transl.: Chímaira) é uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo, portanto, uma fera ou besta mitológica.
O quimerismo natural ocorrerá espontânea e acidentalmente, sem intervenções do ser humano na sua formação, de maneira despercebida pela quimera humana durante toda sua vida ou até que algum evento externo force a sua descoberta.
O termo quimerismo descreve a presença de populações de células de diferentes indivíduos em um receptor enquanto microquimerismo é usado quando essa população de célula do doador é muito inferior em número à do receptor.
O exame de quimerismo consegue medir a % de DNA do doador e do DNA próprio que está circulando no sangue. Podendo desta forma avaliar a pega da enxertia, detectar recidiva da doença de base ou perda do transplante de medula.
Quanto tempo o DNA de uma pessoa fica no seu corpo?
Estudos recentes mostram que a meia-vida do DNA é de cerca de 521 anos. Isso significa que a cada 521 anos, metade das ligações do DNA são destruídas, deixando-o com buracos em sua sequência.
Mosaicismo: duas linhagens celulares distintas presentes em um mesmo zigoto decorrentes de processos de mutação. Quimerismo: duas linhagens genéticas diferentes derivadas da fusão de dois zigotos distintos em um mesmo embrião.
Quando somos concebidos, metade de nosso material genético vem de nossa mãe, e a outra metade, de nosso pai. Herdamos de cada um deles um conjunto completo de informação genética. Sendo assim, cada um de nós carrega dois conjuntos de informação genética completos.
Quando o óvulo é fecundado, ou seja, logo no início da gravidez, essas informações se misturam, criando o DNA do seu futuro bebê. Isso quer dizer que a criança terá um DNA formado 50% pela carga genética da mãe e 50% do pai, criando informações únicas e exclusivas.
O que determinará o tipo de cabelo da criança é o gene dominante, ou seja, qual dos dois genes, da mãe ou do pai, prevalecerá. E ainda que no início os fios sejam bem fininhos, o cabelo do bebê já vem carregado de herança genética dos pais.
Os bebês são os primeiros do Brasil com genes de dois pais. O caso só foi possível por conta da Resolução 2.294/2021, do Conselho Federal de Medicina – CFM, que permite o uso de óvulos de parentes, de até quarto grau, para gerar bebês por meio de reprodução assistida.
O quimerismo em humanos acontece quando dois óvulos fecundados se fundem antes do quarto dia de gestação, misturando as informações genéticas sem que o indivíduo sofra grandes mutações. Se a fusão entre os óvulos ocorrer após o quarto dia, eles produzirão gêmeos xifópagos (siameses).
Há apenas 30 casos de quimerismo conhecidos no mundo. Uma irmã gêmea que só existe dentro de você. Difícil acreditar? A americana Lídia é um dos raríssimos casos de quimera, um desafio à ciência e à lógica do DNA.