À vista disso, é possível concluir que a verdade é a manifestação da própria realidade, e que, portanto, é universal. Conquanto que a verdade é concordância entre o logos e o ser, ela não se restringe a alguns indivíduos, uma vez que, se a concordância existe, existe para todos.
Para Platão, a verdade se aplica primeiro ao objeto e depois ao enunciado e, para Aristóteles, a verdade está ligada ao ato de dizer. Aristóteles explica a verdade através das teorias tradicionais de verdade, a saber: a teoria da correspondência, a teoria da coerência e a teoria da verificação ideal.
Para ele, o mundo real, a natureza, não tem nada de ilusório. Aristóteles acreditava que a verdade está neste mundo e não em um universo paralelo, como acreditava Platão. Aristóteles dizia que eram os homens que formulavam os conceitos a respeito das coisas para poder reconhecê-las. Veja o exemplo de uma cadeira.
e Aristóteles, o universal representa algo real, que possui a característica epistemológica de sempre permanecer o mesmo, que possibilita o verdadeiro conhecimento.
O QUE É A VERDADE? | Concepção clássica: Aristóteles e São Tomás
Qual é a teoria de Aristóteles?
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
Como era fundamentalmente a realidade para Aristóteles?
Para Platão a realidade é o que pensamos. Para Aristóteles é também o que percepcionamos ou sentimos. O que vemos na natureza - diz Platão - é o reflexo do que existe no mundo das ideias, ou seja, na alma dos homens.
A verdade não é, entretanto, propriedade de nenhum homem, e ser filósofo é estar numa incessante busca por ela: “A vida não refletida não vale a pena ser vivida”. Sócrates acreditava que a reflexão pessoal e a meditação eram as maiores fontes de sabedoria: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo”.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa. Não pode existir efeito sem causa.
A verdade é geralmente considerada o oposto da falsidade. Ela também pode ser respostas lógicas resultante do exame de todos os fatos e dados; uma conclusão baseada na evidência, não influenciada pelo desejo, autoridade ou preconceitos; um facto inevitável, sem importar como se chegou a ele.
Para Platão e Aristóteles a verdade seria a “exata correspondência” de um enunciado com a realidade da coisa por ele proferida. Para Aristóteles, na busca da verdade percorremos quatro degraus fundamentais: Ignorância - estado de completa “ausência de conhecimento” do Sujeito em relação ao Objeto.
De acordo com o professor Cristiano Novaes, para os filósofos René Descartes e Immanuel Kant, a verdade enquanto palavra pode ser definida. “A verdade é a correspondência do que está no pensamento com o que existe no mundo, nas coisas. É a adequação do intelecto, do inteligido e das coisas”, disse.
Aristóteles sustenta que o que está além de nossa experiência não pode ser nada para nós. Nesse sentido, ele não acreditava e não via razões para acreditar no mundo das ideias ou das formas ideais platônicas.
Ele defendia a ideia de que tudo na natureza tinha uma causa e um propósito, e que o objetivo final do ser humano era alcançar a felicidade através do desenvolvimento de suas virtudes.
Ao contrário de Platão, que era um crítico do sistema político democrático ateniense, Aristóteles reafirmou e defendeu a democracia como a forma mais justa de se governar. Até então, os estudos filosóficos eram desorganizados sob a ótica sistemática.
Segundo essa teoria, qualquer coisa no mundo precisa, obrigatoriamente, de pelo menos 4 causas para existir: a causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final.
A lógica aristotélica é baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as premissas foram concluídas.
A abordagem filosófica de Aristóteles era baseada no senso comum e na investigação rigorosa dos fenômenos naturais e humanos. Ele desenvolveu teorias como a do silogismo na lógica e a da catarse na poética, que ainda são estudadas e debatidas nos dias atuais.
“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana”. A frase acima é do grande filósofo grego Aristóteles, um dos mais importantes formadores de nossa civilização ocidental. E ali está resumido todo o esforço das pessoas, dos grupos, das nações.
Aristóteles apresenta a ética como uma ação prática que diz respeito à conduta do homem na sociedade. De acordo com a sua tese no livro Ética a Nicômaco, o homem estuda a ética não para saber o que ela é, mas para ser ético.