O zumbido sensorial é na verdade uma forma de zumbido subjetivo. Geralmente é causada por vários distúrbios que afetam a maneira como o cérebro processa o som. Você pode sentir e equilibrar se você tem zumbido neurológico. O zumbido somático é um tipo de zumbido tipicamente relacionado ao movimento físico e ao toque.
O Zumbido somatossensorial é aquele que tem alguma relação com a musculatura, principalmente do cabeça e pescoço. Ou seja, esse zumbido ele pode ser causado ou modificado por alterações que a pessoa possa vir a ter nesses músculos.
Portanto, os pacientes costumam se beneficiar de técnicas de redução de estresse como meditação, atividade física e higiene do sono. Além disso, fisioterapia voltada para relaxamento da musculatura afetada, com técnicas como massoterapia, acupuntura e compressas térmicas.
Existem vários tipos de zumbido no ouvido e o sintoma pode ser classificado de várias formas, sendo a mais comum a diferenciação entre zumbido objetivo (que pode ser detectado por meio de instrumentos) e zumbido subjetivo (quando só o paciente é capaz de percebê-lo).
Pessoas com perda auditiva neurossensorial – danos irreparáveis às células do ouvido interno – muitas vezes apresentam zumbido. O nervo auditivo só pode transmitir informações sonoras ao cérebro, portanto, quando há uma anomalia, o cérebro a percebe como ruído em vez de dor.
Entenda o zumbido somatossensorial | Dra Nathália Prudencio
Quais doenças neurológicas causam zumbido no ouvido?
Doenças neurológicas como a esclerose múltipla também podem ser a causa. Além disso, tumores no nervo auditivo ou vestibular podem ser responsáveis pelo surgimento da sensação auditiva. Os tumores do ouvido também podem, além do zumbido, causar surdez, paralisia facial e perda de equilíbrio.
Surdez neurossensorial é a perda auditiva progressiva e permanente que afeta qualquer faixa etária, mais comum em idosos, consequência do envelhecimento. Essa condição também pode ser chamada de perda auditiva do tipo neurossensorial, surdez do nervo auditivo ou mesmo de surdez neurosensorial.
É improvável que o zumbido, como sintoma isolado, tenha origem na coluna cervical. Para pacientes com zumbido e sintomas associados na coluna, como dor cervical mecânica (discogênica ou facetária), especialmente na presença de compressão neural, uma avaliação com o médico e cirurgião de coluna pode ser indicada.
Desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco são alguns deles. A impressão de que o zumbido atinge mais os idosos é falsa, mas tem uma explicação: cerca de 90% dos casos têm como causa principal a perda auditiva.
Estudos revelam que o zumbido crônico geralmente se apresenta em conjunto com sintomas de ansiedade e costuma ficar ainda pior após uma situação estressante. Os barulhos do zumbido podem variar, sendo mais comuns o chiado, o alarme tocando, o assobio, o som de ar escapando e até mesmo notas musicais.
CONCLUSÕES: o tipo de zumbido mais frequente é o de pitch agudo, contínuo e bilateral, 90% dos indivíduos apresentaram pelo menos um sinal ou sintoma de DTM e não há correlação do zumbido com a acufenometria, THI e checklist para DTM.
terapia de reciclagem do zumbido (TRT), biofeedback, terapia cognitivo comportamental e técnicas de relaxamento também podem ajudar. Algumas dessas técnicas buscam encobrir ou "mascarar" o zumbido nos ouvidos através da música ou usam dispositivos que treinam o cérebro do paciente para buscar não ouvir mais o zumbido.
Som do apito de uma panela de pressão, barulho do chuveiro ou canto da cigarra constante. É assim que as pessoas que têm zumbido no ouvido descrevem o som que ouvem diariamente.
Sim, o zumbido pode melhorar ou até mesmo desaparecer com o tratamento fisioterapêutico. Geralmente são indicadas 10 sessões iniciais, realizadas 1 vez por semana com 50 minutos de duração cada. Em seguida, o paciente é reavaliado e verifica-se a necessidade ou não de continuidade do tratamento.
Uma causa comum do zumbido é o dano nas células da orelha interna. Pêlos delicados e minúsculos no ouvido interno se movem em relação à pressão das ondas sonoras. Isso faz com que as células da orelha liberem um sinal elétrico através de um nervo do ouvido (nervo auditivo) para o cérebro.
Acufenometria é um exame realizado para identificar a frequência e intensidade do zumbido, o que ajudará o fonoaudiólogo e o médico otorrino a identificar se o paciente é um bom candidato a terapia com uso de gerador sonoro.
Vasodilatadores, que atuam dilatando os vasos do ouvido, como Betaistina ou Cinarizina, por exemplo, podem ser úteis em algumas situações, como vertigem ou espasmo dos vasos sanguíneos cerebrais. Anti-histamínicos, que possuem efeito sobre os zumbidos devido à sua ação vasodilatadora e anticolinérgica.
Os fármacos mais usados nesse tratamento são vitamina b12, melatonina e zinco; esse elemento exerce papel fundamental na cóclea e na via auditiva e sua reposição pode beneficiar os pacientes com zumbido, em especial os com deficiência do zinco [7].
No entanto, por trás do zumbido pode estar uma doença mais séria: um tumor conhecido como neurinoma do acústico. “É importante ficar atento, principalmente, quando o zumbido é unilateral.
Pode parecer um apito ou o bater das asas de uma cigarra, variando de paciente para paciente, mas em todos os casos, é um som incomodativo e que pode afetar a qualidade de vida do paciente.
Sintomas associados: perda de audição, tontura, cefaléia, dores na mandíbula, quedas, insônia ou incômodo com sons do ambiente. Vale saber que o zumbido não é uma doença, mas sim um sintoma de algum outro problema que está afetando o organismo.
O zumbido não tratado pode ser perigoso, podendo causar desordens do sono e insônia; efeitos cognitivos, como a dificuldade de concentração, incômodo, irritabilidade e ansiedade; depressão; suicídio e pensamentos suicidas; stress; raiva.
Esse tipo de perda pode acontecer em uma só orelha (perda unilateral) ou nas duas (perda bilateral). Ela é classificada também de acordo com a estrutura que é afetada: perda sensorial, quando a orelha interna é afetada (cóclea ou células ciliadas), e perda neural, quando há comprometimento do nervo auditivo.
Qual exame detecta perda auditiva neurossensorial?
Diagnóstico da perda auditiva neurossensorial. Para se ter o diagnóstico exato da perda auditiva é importante fazer consulta com um fonoaudiólogo ou com um médico otorrinolaringologista. A avaliação é realizada por um fonoaudiólogo através de teste de capacidade auditiva, como a audiometria e a timpanometria.
São classificadas de acordo com a incapacidade de detectar determinada quantidade de decibéis: Leve: existe dificuldade em compreender a fala humana. Moderada e Severa: há a necessidade do uso de aparelho ou prótese auditiva e, em alguns casos, torna-se necessário o uso da língua de sinais.