Na verdade, o “Emplasto Brás Cubas” era uma panacéia, destinada a aliviar nossa melancólica humanidade, e, caso fosse eficiente, iria contra o doente hipocondríaco que o usasse (ASSIS, 1962 A, 513- 516). Enfim, era apenas um engenhoso artifício, que visava a sede de nomeada do protagonista.
Desenvolvido e produzido no Brasil, no ano de 1881, Emplasto Brás Cubas é um potente phármakon indicado para o alívio da “nossa melancólica humanida- de”. Sua propriedade terapêutica envolve o livro e a droga, a escrita e seu duplo sentido (remédio/veneno) e sua eficácia.
O que Brás Cubas desejava verdadeiramente obter com seu emplastro?
Brás não estava necessariamente interessado em que outras pessoas tivessem suas melancolias tratadas. Seu maior objetivo era estampar as caixas de um medicamento, ter seu nome comentado entre as pessoas, enfim, o “amor da glória”. Próximo a Machado de Assis estava Sigmund Freud.
O que finalmente o Brás Cubas confessa sobre os propósitos da criação do emplasto?
d) Brás confessa que a invenção do “medicamento sublime” buscava puramente satisfazer sua vaidade e desejo de glória, ou seja, “o gosto de ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas e, enfim, nas caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas”.
Brás Cubas nos apresenta Prudêncio pela primeira vez no capítulo XI “O Menino é Pai de Homem”. O escravo era o moleque da casa e servia como cavalo ao narrador.
Eugênia, filha de D. Eusébia, segundo amor do protagonista, chamada de Eugênia, a flor da moita. Virgília, filha do Conselheiro Dutra, o grande amor de Brás Cubas, e amante dele.
VIRGÍLIA – grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional.
Que apelo o defunto autor faz para justificar ao governo a importância do emplasto?
b) Como o defunto-autor justifica ao governo a importância do emplasto? Ele argumenta que o emplasto seria benéfico para o governo porque, ao curar a melancolia, aumentaria a produtividade e a felicidade dos cidadãos, resultando em uma nação mais próspera.
Qual é a principal crítica feita em Memórias Póstumas de Brás Cubas?
O escritor critica por meio da ironia e da volubilidade do comportamento do narrador o princípio da modernização conservadora e a continuação dos pressupostos e características coloniais na sociedade novecentista brasileira.
Que benefícios para a humanidade traria a invenção do emplasto?
Resposta: a) Segundo Brás Cubas, a invenção do emplasto traria benefícios para a humanidade ao aliviar o sofrimento humano, proporcionando um método de tratamento para diversas doenças e condições, contribuindo assim para o bem-estar das pessoas.
Emplastro Salonpas é um medicamento com ação anti-inflamatória e analgésica local. Sua ação prolongada de até 8 horas é ideal para o tratamento de dores musculares, contusões, pancadas, torções e entorses, entre outras enfermidades, aliviando a dor e o inchaço na região.
Emplastro, ou emplasto (do grego émplaston), cataplasma (do grego, κατάπλασμα, katáplasma) ou ainda malagma (do latim, malāgma) é uma forma de medicação transdérmica caracterizada pela colocação sobre a pele de alguma substância sólida aquecida, com o intuito de aquecer ou amolecer tecidos, acelerando o processo de ...
No livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, o protagonista Brás ao fim de sua vida almeja inventar um remédio que cure todos os males da humanidade "o emplasto Brás Cubas".
O verdadeiro desejo de Brás Cubas era ser admirado e famoso, receber glórias pela criação do emplasto. Esse desejo revela o caráter vaidoso do personagem, que estava mais preocupado com sua sede de glória do que em aliviar as dores dos outros.
No primeiro, o narrador apresenta-se como um defunto autor, habitando outro mundo. Ele conta sua vida a partir da sua morte, a ideia fixa de criar um emplasto para aliviar a dor humana, fazer fortuna, mas, principalmente, ver o seu nome impresso.
Logo no segundo capítulo do romance, Brás Cubas conta que teve uma grande ideia: criar um medicamento capaz de “aliviar a nossa melancolia humana”. A partir dessa iluminação, o narrador passa a sonhar com a glória que receberia pela criação de tão milagroso remédio.
O que finalmente Brás Cubas confessa sobre os propósitos da criação do emplasto?
Brás Cubas revela que tinha interesse pela fama e glória obtidas com a criação do emplasto, não apenas interesses humanitários como havia propagado anteriormente.
Qual é o conflito em Memórias Póstumas de Brás Cubas?
O conflito interno é determinado pela própria fragilidade dos objetivos de Brás. Não tendo suas ações guiadas pela necessidade, seus objetivos estão sempre vinculados a razões fortuitas, como o capricho ou a vaidade, revelando-se vagos e efêmeros, sem que ele tenha força de vontade suficiente para levá-los a termo.
Que argumento apresentam seus amigos para justificar essa invenção?
c) Que argumento apresenta a seus amigos para justificar essa invenção? Resposta: Para seus amigos, Brás Cubas argumenta que a invenção do emplasto seria uma maneira de alcançar a glória e a imortalidade, pois ele seria lembrado eternamente como o inventor de uma cura revolucionária.
O que explica a maneira como o texto foi disposto na página?
A disposição do texto na página é explicada pela formatação e organização visual utilizadas para facilitar a leitura e compreensão do conteúdo. Isso inclui o uso de parágrafos, títulos, subtítulos, espaçamentos e formatação de texto, que ajudam a tornar o texto mais claro, organizado e atraente para o leitor.
Descreve-se a vida adulta de Cubas, suas diversas tentativas de trabalho e de invenção (tal qual o emplasto). Por fim, o narrador descreve sua vida como um conjunto de negativas que acabam com um único saldo positivo: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”
“se bela por que coxa, se coxa por que bela?” Como disse o Prof. Rafael, ele não usa a “mentira estabelecida” ao falar o que realmente pensa. Brás Cubas nos coloca diante do vortex da vida. Da questão primordial do sentido da vida, de por que somos movidos, de como justificamos nossa existência.
Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava.