Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.
A mirra, ou incenso de mirra, trazida como presente por Baltasar, o Mago de pele escura, também é uma resina. Também é extraído do tronco de uma Burserácea, embora de um gênero diferente do frankincense: Commiphora myrrha. O termo “mirra” é derivado da palavra semítica murr que significa “amargo”.
Uso prático: Além de seu considerável valor monetário, o incenso era usado para exalar odores agradáveis e perfumados. Significado simbólico: O incenso provém de uma resina vegetal doce e era usado em ordenanças do sacerdócio, em ofertas de alimentos (ver Levítico 2:1) e em óleo para ungir sacerdotes.
Tanto o incenso como a mirra são resinas extraídas de pequenas árvores que crescem em regiões desérticas ou semidesérticas de África e do Médio Oriente, onde são utilizadas contra bactérias e fungos em feridas. São reconhecidas desde tempos ancestrais as suas propriedades desinfetantes e analgésicas.
Raros e preciosos, o incenso (ou Olibanum) e a Mirra foram os primeiros presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus. Usado desde tempos imemoriais, o incenso de resina é utilizado para purificar e elevar as preces e orações aos céus "Per Fumum" (do latim: pela fumaça).
OURO, INCENSO E MIRRA: O SIGNIFICADO DO PRESENTE DOS MAGOS PARA JESUS
O que era a mirra no tempo de Jesus?
Já a mirra, uma oferta do rei mago Baltazar, era usada para preparar os corpos para o sepultamento. Assim, ao presentear Jesus com a mirra, os magos viram nele humanidade, como se aquele que é o rei universal também fosse verdadeiramente humano.
No dia 6 de janeiro é celebrado o Dia de Reis. A data marca a passagem bíblica que traz a história dos três reis magos que visitaram o bebê Jesus Cristo e levaram como presentes ouro, olíbano (Boswellia, também chamada incenso aromático ou franquincenso) e mirra (Commiphora myrrha).
Os hebreus usavam a mirra para ungir os vasos sagrados do templo, e a sua utilização cerimonial pode explicar o facto de fazer parte dos presentes levados a Jesus, já que todos os elementos tinham um significado: o ouro era um presente para os reis, o incenso para os sacerdotes e a mirra para os profetas.
Baltazar saiu de alguma região da África e levou mirra, uma espécie de arbusto de onde é extraída uma resina para o preparo de medicamentos. Gaspar saiu da Índia e levou incenso para Jesus.
A mirra é mencionada na Bíblia como um ingrediente do 'ó1eo de unção', para o tabernáculo (Êx 30.23,25). Foi apresentada pelos magos ao menino Jesus – foi-lhe oferecida, sendo recusada, quando já estava no Calvário – e fazia parte das especiarias, que puseram no Seu corpo (Mt 2.11 – Mc 15.23 – Jo 19.39).
O incenso foi um dos presentes oferecidos pelos magos ao menino Jesus (Mt 2,11), lembrando o que está escrito em Isaías:”… ouro e incenso é o que eles trazem, e vêm anunciando os louvores do Senhor “(Is 60,6). Queimar incenso, na Bíblia é um ato de adoração a Deus.
Antes de Cristo, o incenso na Bíblia aparece como uma oferta a Deus nos templos. Era utilizado com uma maneira de se conectar com o Senhor de forma direta. Era como se a queima do aromatizante elevasse aos céus os pedidos e agradecimentos de todos.
Ele tem significado que sempre foi considerado purificador e equilibrador de energia. Além disso, estão associados à inteligência, ao poder mental e à comunicação. Ele é um símbolo do ar.
O olíbano, também chamado de franquincenso, assim como a mirra, era bastante apreciado — acreditava-se que valia seu peso em ouro — mas não era difícil de encontrar: as árvores que produzem a resina perfumada estavam dispersas pelas terras da Bíblia e outros locais.
A mirra é uma erva comum no norte da África e nas proximidades do mar Mediterrâneo, que está relacionada à cura e à purificação. A erva possui propriedades medicinais, como a ação antisséptica e anti-inflamatória. O incenso de mirra é conhecido por suas propriedades de purificação e proteção contra energias negativas.
O Altar do Incenso servia ao propósito prático de aromatizar gradativamente o ar que junto formava uma coluna de fumaça para acompanhar a coluna de fogo do candelabro de ouro. Sendo assim, a fumaça do próprio incenso, passou a simbolizar as orações do povo de Deus.
No caso do incenso, ele reforçava que Jesus era digno de adoração. A mirra (usada para funerais) foi destinada à sua eventual morte e possível sepultamento.
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.
O incenso e a mirra são misturas de gomas-óleo-resinas, ou seja, têm compostos com origem glicídica (gomas) e compostos que derivam de vias químicas de natureza lipídica (resinas e óleos essenciais).
Mirra verdadeira (Commiphora myrrha). Essa planta tem propriedades medicinais. A ação analgésica da sua resina, bem como outras propriedades já foram descritas em vários estudos científicos. Popularmente essa planta é chamada de incenso, mirra-arábica ou mirra-verdadeira.
Os egípcios empregavam a mirra no culto ao deus Sol e como ingrediente na mumificação, uma vez que suas qualidades embalsamadoras já eram conhecidas. Até o século XV, era usada em funerais e cremações e foi utilizada também para unção dos reis de Israel e de Judá.
Essas misturas tinham o objetivo de melhorar o sabor, aumentar a durabilidade ou alterar os efeitos da bebida. Por exemplo, o vinho misturado com mirra era usado como analgésico, com aloés era usado como purgante, e com absinto era usado como vermífugo.
Na tradição cristã, o óleo de mirra foi um dos três presentes que Jesus recebeu dos Reis Magos na ocasião de seu nascimento. Considerada sagrada, a resina vem sendo utilizada ao longo dos séculos em rituais de purificação em diversas religiões, bem como em ambientes de meditação.