Economia. O PIB per capita de Palmares atingiu o valor de R$ 13.471,21 em 2019, segundo dados do IBGE. A atividade econômica predominante em Palmares é a agroindústria açucareira, mas também se destacam na agricultura a produção de batata doce, mandioca, inhame, banana, laranja e abacaxi.
Quais alimentos eram produzidos no Quilombo dos Palmares?
A sobrevivência do quilombo decorria da agricultura, e os principais itens produzidos em Palmares eram mandioca (usada para produzir farinha), feijão, batata, milho e melaço (produzido do cultivo da cana-de-açúcar).
Esse quilombo transformou-se em um dos grandes símbolos da resistência escrava no Brasil, pois seus habitantes lutaram contra holandeses e portugueses. Acabou sendo destruído em 1694 e seu último líder, Zumbi, foi caçado e morto no ano seguinte.
Em inícios de 1694, Palmares foi destruído, mas Zumbi ainda conseguiu fugir. Ficou nas matas até ser capturado e morto em 20 de novembro de 1695. Zumbi foi degolado e sua cabeça exposta em Recife. Tinha fim o maior quilombo construído no Brasil.
Que atividades econômicas os moradores de Palmares realizavam?
O primeiro quilombo de que temos conhecimento é da segunda metade do século XVI, na Bahia, mas o maior quilombo da história brasileira foi o Quilombo dos Palmares, no estado de Alagoas. Nesses locais, os quilombolas produziam tudo o que necessitavam para a sua sobrevivência e realizavam comércio com moradores vizinhos.
Ao longo de mais de 100 anos, o Quilombo dos Palmares foi um território de acolhimento e resistência de escravizados que fugiam de canaviais e engenhos de cana localizados da capitania de Pernambuco, como era denominada a região na época colonial.
O Quilombo dos Palmares registrou um crescimento notável durante o período da invasão holandesa no Nordeste (1630-1654). Esse período de crise na gestão colonial de Pernambuco favoreceu a fuga de escravos e enfraqueceu a busca pelos escravos fugidos.
Palmares é uma das cidades mais tradicionais de Pernambuco. Seu nome recorda a rebelião dos escravos africanos que, de 1630 a 1694 (ou 1697), constituíram um reino ou confederação de quilombos, que recebeu a denominação de Palmares.
O Quilombo dos Palmares surgiu no final do século XVI e recebeu esse nome pela grande quantidade de palmeiras que existiam no local em que se desenvolveu: a Serra da Barriga. Palmares era uma junção de mocambos, pequenas aldeias que os escravos fugidos formavam.
A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
O cultivo de mandioca, milho, feijão e arroz compõe a base alimentar dessas comunidades quilombolas desde o período colonial. A partir desta cultura alimentar, estruturaram-se modos de fazer o plantio, de colheita e de troca que se tornaram tradicionais dentro da comunidade.
No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos (“esconderijos”, no dialeto banto falado pelos negros). Apesar da aura utópica, o quilombo tinha pouco de sociedade alternativa.
O Quilombo dos Palmares precisa ser entendido como momento fundador dos movimentos de resistência negros no Brasil, defende o historiador Zezito Araújo. O professor lecionou por 29 anos na Universidade Federal de Alagoas e fez parte da comissão que propôs, em 1988, a criação da Fundação Cultural Palmares.
A comunidade durou quase cem anos. Entre 1597 e 1695, resistiu a investidas da coroa portuguesa e de delegações holandesas, que tentaram por muitas vezes destruir o local, sem sucesso. O quilombo reuniu na serra da Barriga —na época em Pernambuco, hoje região pertencente ao estado de Alagoas— milhares de pessoas.
Zumbi foi um dos três líderes que se conhece do Quilombo dos Palmares, o maior quilombo que surgiu na história do Brasil. O primeiro registro que se tem desse quilombo remonta a 1597, mas existem algumas especulações de que ele tenha surgido antes. Palmares era o nome que se dava ao conjunto de mocambos que o formava.
Localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, o local que um dia esteve sob o comando do líder guerreiro Zumbi dos Palmares é hoje patrimônio internacional e destino turístico cada vez mais procurado.
Por que os Palmares atualmente são considerados um símbolo de resistência negra?
Entre 1596 e 1716, os palmarinos resistiram a 66 expedições coloniais, tanto de portugueses como de holandeses. Foi a maior e mais longa expressão contestatória da escravidão em todo o mundo. De todos os líderes da resistência negra, dois se tornaram conhecidos: Ganga Zumba e Zumbi.
As terras não eram boas para o cultivo e os moradores não teriam direito a circular livremente, além de estarem vigiados. Com isto, em 1678 Ganga Zumba morre e sua morte é ainda uma incógnita, pois alguns historiadores apontam o caminho do suicídio por ter sido ludibriado pelo Governador Pedro de Almeida.
Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da luta contra a escravidão, lutou também pela liberdade de culto religioso e pela prática da cultura africana no País. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.