Durante o período da ditadura militar, duas instituições se ocuparam da saúde: o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), criado em 1966; e o Instituto de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), que em 1974 substituiu o INPS – ambos sob o guarda-chuva do Ministério da Previdência e Assistência Social ...
Antes do nascimento do SUS, as políticas de saúde eram pensadas mais em termos de recuperação do que em prevenção de doenças. Para os trabalhadores formais, existia o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) — saúde e previdência andavam juntos.
Sanitarista/Campanhista. O objetivo era prevenir as doenças através de campanhas de vacinação e higiene, bem como intervenções sobre os espaços urbanos de cunho estatal.
Seu inicio se deu nos anos 70 e 80, quando diversos grupos se engajaram no movimento sanitário, com o objetivo de pensar um sistema público para solucionar os problemas encontrados no atendimento da população defendendo o direito universal à saúde.
A partir de então, a saúde assumiu um caráter assistencialista, com algumas doenças sendo tratadas nas enfermarias das santas casas. Neste período, predominava a noção de assistência à saúde como prática de caridade.
Como era a política de saúde brasileira antes do SUS
Como a população brasileira era tratada antes do SUS?
Antes de 1988
O sistema público de saúde atendia a quem contribuía para a Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e da filantropia. Centralizado e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. Assistência médico-hospitalar.
Entre 1900 e 1920, o Brasil ainda era refém dos problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a recepção dos imigrantes europeus, houve diversas reformas urbanas e sanitárias nas grandes cidades, como o Rio de Janeiro, em que houve atenção especial às suas áreas portuárias.
A população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Antes da implementação do SUS, saúde era vista como ausência de doenças. Na época, cerca de 30 milhões de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam da caridade e da filantropia.
Tinha início o governo Collor, coincidindo com o processo de implantação do Sistema Único de Saúde e de um novo arcabouço jurídico: a Constituição Federal de 1988, as Constituições Estaduais, as Leis Orgânicas Municipais, a Lei 8.080/90 e a Lei 8.142/90. 09.
Como era a saúde no período da Primeira República?
A saúde pública no período da República Velha está associada as tentativas de se conter as doenças coletivas, uma vez que a imigração trouxe consigo muitas doenças e não existiam politicas públicas de saúde. Deu-se o aparecimento de epidemias de febre amarela e peste bubônica, dentre outras.
História. O INSS foi criado com base no Decreto nº 99 350 de 27 de junho de 1990 mediante a fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS), com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
O sistema público de saúde no Brasil antes de 1988 atendia a quem contribuía para a Previdência Social. A saúde era centralizada e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. A população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico-hospitalar.
Conselho Nacional de Saúde. O Pacto pela Saúde, aprovado pelo CNS em fevereiro, está estruturado em três pilares: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão.
Havia o conhecimento de algumas doenças como varíola e sífilis. O único procedimento cirúrgico realizado era operação nos lábios. Havia tratamentos de patologias como: anemias, verminoses, doenças de pele e sífilis e a maioria dessas doenças eram tratadas com plantas medicinais. Faziam anestesia usando ópio.
Teve como objetivo tratar sobre a disposição de remessa de patrimônio genético ao exterior em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública.
Acontecimentos históricos até a criação do SUS ANO ACONTECIMENTO 1808 Vinda da Corte Portuguesa para o Brasil. 1829 Criação da Junta de Higiene Pública. 1851 Regulamentação da Junta Central de Higiene Pública. 1889 Proclamação da República.
A primeira política pública de atenção à saúde no Brasil foi promovida na Primeira República, no governo do presidente Rodrigues Alves, em 1897. Foi criada, nesse ano, a Diretoria Geral de Saúde Pública, órgão que, em 1903, foi chefiado pelo grande sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz.
Pioneiro e inovador. Assim pode ser classificado o trabalho do médico Hésio de Albuquerque Cordeiro, que levou o antigo INAMPS a consagrar os princípios do movimento sanitário, dando início ao SUS.
Dos países reconhecidos por possuírem sistema de saúde público e universal, como Reino Unido, Canadá, Dinamarca, Suécia, Espanha, Portugal e Cuba, nenhum tem população superior a 100 milhões de habitantes. O mais populoso é o Reino Unido, com cerca de 66,4 milhões de pessoas.
Durante o período do império português, não havia nenhum tipo de sistema de saúde no Brasil. Apenas com a chegada da família real, em 1808, é que cursos universitários passaram a ser instituídos, entre eles, a medicina.
Na Antiguidade, os hospitais eram como santuários e templos onde se exercia a medicina teúrgica, como centros de aconselhamento e de cura. Inicialmente não havia um recanto próprio para pessoas enfermas. Geralmente os doentes eram agrupados junto com os miseráveis, órfãos e viajantes.
SUS: um dos mais complexos sistemas de saúde pública do mundo completa 33 anos de serviços aos brasileiros. Nesta terça-feira, 19 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) faz aniversário. Há 33 anos, a Lei nº 8.080 de 1990 regulamentou a saúde pública, igualitária e universal para todos os brasileiros.
Nessa época, quem tinha carteira de trabalho na maioria das vezes ganhava um salário mínimo. Esses previdenciários pobres tinham muita dificuldade de ser atendidos na Previdência. As longas filas do Inamps eram constantemente noticiadas pelos jornais (assim como as do SUS são hoje).
Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país. Em 1908 o sanitarista foi recepcionado como herói nacional e, no ano seguinte, o instituto passou a levar seu nome.