Exumirim, ou apenas Mirim, é, de acordo com a umbanda, uma linha de trabalho, ou classe de espíritos, com diversas denominações de falanges. Ainda dentro do ritual da religião, exus-mirins incorporam nos terreiros.
Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.
“Em algumas casas das religiões africanas e afro-brasileiras Exu é o sentinela e protetor”, afirma. Mas ele também assume, em algumas canções, características de uma espécie de mensageiro entre os orixás e o ser humano.
O Exu é um Orixá trabalhor, defensor e conhecido como o mensageiro e o Guardião dos terreiros, das aldeias, das cidades, das casas, do axé e do comportamento humano. Além disso, ele representa a comunicação, a paciência, a ordem e a disciplina.
“Em suma, Exu, quando abre os caminhos dos homens, é associado aos santos católicos e é tido como 'do bem'. Entretanto, quando fecha os caminhos dos homens, é visto como 'do mal' e comparado com as legiões de demônios que impedem o acesso dos homens aos bens do céu”, escreve o professor.
Os filhos de Exu são pessoas que possuem personalidade e caráter ambíguos, não obedecendo aos conceitos que a sociedade aceita como normais. São vistos como matreiros, brincalhões, moleques, animados, espertos e de pensamento ágil.
Além do que o santo rejeita, tem tudo que passou no seu corpo. Então, você fez uma limpeza de Exu, por exemplo, que é uma limpeza muito completa, então essa limpeza tem todos os grãos possíveis. Durante sete dias, aquela pessoa não poderá comer aqueles grãos.
Manifesta-se como um sopro que conduz a fala e o gesto. É animado por um dinamismo que o movimenta e o faz circular. Quando representado por Exu, é o akotô, o caracol espiralar, símbolo autoexpansivo de crescimento.
Exu é a divindade responsável pela comunicação entre o mundo terreno e o espiritual. Segundo a tradição iorubá, ele é o senhor dos caminhos, o guardião do culto, e nada se faz sem a sua presença.
Resumo. O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda. As variações de ritos que formaram esta religião brasileira são percebidas também nos locais de atuação de seu panteão de espíritos.
O de Exu, malicioso e ambíguo, detesta óleo-de-coco. O de Oxóssi, caçador que vive embrenhado nas matas, evita a carne de assanhaço, coruja e urubu. E assim segue com os outros orixás. Costa Lima alega que toda iniciação ao candomblé passa pelos tabus alimentares.
Exu: é um Orixá que aceita tudo que a boca come, inclusive as frutas, mas ele tem predileção pelo caju, maçã e até pela cana de açúcar, que apesar de não ser uma fruta, ela é usada no culto a Exu, no intuito de amenizar situações adversas.
O sangue dos animais, a oferenda dos frutos, das ervas e dos minerais provoca a manutenção e o fortalecimento do axé. Trata-se de um sistema mítico de restituição que coloca as energias em ação, provocando o movimento e a Vida.
Exu é o único Orixá que não recusa comida de nenhum tipo. Como tudo devorou, tudo compreende e aceita, tudo que existe está incorporado à sua própria natureza profunda. Exu não estranha nada que é humano pois como tudo devorou, tudo compreende e aceita, tudo que existe está incorporado a sua própria natureza.
Cultuado dentro das religiões de matriz africana, Exú é um dos maiores e mais importantes orixás. Ele é um mensageiro divino que intermedia a comunicação entre o plano espiritual e a humanidade. Suas características estão relacionadas à vitalidade, à força, à proteção e à aplicação da lei em seus domínios espirituais.
Qual Exu é o mais forte? Os exus mais evoluídos são chamados de “exus cabeças de legião”, que são sete, e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Lalu – serventia direta de Oxalá.
🚬✨A fumaça, carregada de axé, é utilizada pelas entidades para aglutinar e dissipar energias negativas, promovendo o equilíbrio espiritual do ambiente. Já a bebida tem seu caráter ígneo e está intrinsecamente ligada ao contexto social e a linha de trabalho das entidades que a utilizam.
Por que a figura de Exu foi demonizada no Brasil? A demonização começa na África com a chegadas dos europeus. O Exu já na África sofre grande sincretismo. Como é o orixá mensageiro do panteão foi sincretizado com outra entidade Elegbara, o mensageiro do panteão dos povos fon, que deram origem ao Jeje brasileiro.