Para explicar o voo das abelhas, a conversa é outra. Elas executam um movimento específico com as asas, empurrando o ar para baixo com eficiência (diferente do que poderíamos fazer simplesmente colocando uma placa de isopor embaixo do braço e sacudindo-o para cima e para baixo, por exemplo).
A lei da física diz que uma abelha não pode voar, o princípio aerodâmico diz que a amplitude de suas asas é muito pequena para conservar seu enorme corpo em voo, mas uma abelha não sabe, ela não conhece nada sobre física nem a sua lógica e voa de qualquer maneira.
Durante o voo, as abelhas esbarram em pequenas partículas - como poeira - que ficam suspensas no ar. Isso faz com que elas percam elétrons por atrito em um processo conhecido como eletrização por atrito. Resultado: a abelha fica positivamente carregada.
As abelhas são tipicamente diurnas, mas 1% delas (em torno de 250 espécies) tem atividade noturna. Elas podem voar nos crepúsculos, antes do amanhecer e também após o pôr do sol, ou, ainda, durante toda a noite ou na maior parte dela.
Uma frase atribuída ao cientista Albert Einstein previa que: “se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana”.
Elas estão relacionadas com a sobrevivência de muitas espécies de plantas, sendo fundamentais para o aumento da produtividade agrícola e para o sustento de espécies (aves e mamíferos) que se alimentam de frutas e sementes. Através da polinização, cerca de 80% das plantas se reproduzem.
Na NASA, eles têm um poster pendurado com abelhas onde se lê o seguinte: “Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não é feito para voar; o bom é que a abelha não sabe”.
As abelhas são importantes polinizadoras e contribuem fortemente para a produção de boa parte de nossos alimentos. Portanto sua preservação é fundamental! São animais que estão ameaçadas de extinção [43].
Por isso, sua ausência pode acabar com espécies como café, maçãs, amêndoas, tomates, cacau, entre outros alimentos. Com o desaparecimento da espécie e, portanto, de algumas plantas, uma gama de herbívoros, como os insetos, coelhos e veados, também passariam fome e, por consequência, seriam extintos.
As operárias normalmente voam entre 5 e 10m de altura (Jean-Prost, 1985) e poucas vezes sobrepujam os 8m, voando o mais baixo possível, para se resguardarem do vento (Rootner, citado por Root, 1990).
Publicado em 19 de março de 2024 às 10h00. Sabia que uma abelha não poderia voar? O princípio aerodinâmico da física contesta o fato de suas pequenas asas sustentarem seu grande corpo. Acontece que as abelhas não sabem disso e voam ainda assim.
Se a chuva for muito forte, eles não poderão voar. Alguns cientistas também acreditam que, como as abelhas usam o sol para navegar, elas não conseguem quando está chovendo devido às nuvens. Parte do instinto natural das abelhas para evitar a chuva é porque elas não são rápidas em voar como outros insetos.
É com os olhos compostos que as abelhas enxergam as flores. Os outros três olhos são os ocelos, bem menores e localizados no topo da cabeça das abelhas. Os ocelos não formam imagens: cada um deles possui dois receptores de cores e captam informações sobre a coloração do ambiente.
Mas não dá para esquecer que, com exceção das espécies nativas, as abelhas têm ferrão e podem picar para defender a colmeia. Abelhas voando em busca de alimento em geral picam apenas quando se sentem ameaçadas.
As abelhas prestam um serviço fundamental para a humanidade e a biodiversidade, pois são responsáveis pela polinização de aproximadamente 73% das plantas no mundo. Sem polinização, não temos produção de alimentos. Em Santa Catarina, o impacto econômico da apicultura vai muito além da produção de mel.
As operárias da abelha melífera (Apis mellifera) vivem em média 45 dias, mas podem chegar até cinco meses de vida em climas muito frios. Os machos são expulsos da colônia por volta de 10 dias de vida e vivem cerca de três semanas no ambiente, mas, caso encontrem uma rainha, morrem logo após a cópula.
Abelhas são capazes de aprender diversas tarefas relacionadas a cores, formas e odores. A aprendizagem olfativa em abelhas, por exemplo, permite o estudo de memória associativa de curto e longo prazo sendo comparável a relatos já obtidos em vertebrados.
O que muitas pessoas não sabem, entretanto, é que as abelhas dormem de cinco a oito horas por dia. É por esse motivo que, quando a noite chega, os insetos que trabalharam a tarde toda simplesmente entram em um estado de sono.
As duas antenas na região frontal mediana da cabeça capta cheiros(olfato), ouve sons e vibrações(audição) e tem função tátil, de sentir superfícies(tato) por exemplo. As cavidades olfativas existem em maior número nos zangões que, quando comparados com as operárias e rainhas.
O tempo de vida varia entre os indivíduos da colônia. Em Apis mellifera, uma rainha pode viver, em média, dois anos de idade. As operárias podem viver em média 45 dias e os machos, quando não acasalam com uma princesa, podem viver até 80 dias. Quando acasalam com uma princesa, morrem após a cópula.