Sabe-se que a ingestão de bebidas alcoólicas, tabagismo e uso de drogas ampliam o risco da perda. Além disso, o uso indiscriminado de analgésicos, anti-inflamatórios não hormonais e aspirinas, se usados próximos à concepção, também está na lista de fatores de risco. O mesmo vale para o consumo excessivo de cafeína.
Na maioria das vezes, a causa de um aborto espontâneo é desconhecida, mas ele pode ocorrer porque o feto não está se desenvolvendo normalmente (às vezes, por causa de uma anomalia genética ou defeito congênito) ou por causa de um problema de saúde na gestante, tal como uma anomalia estrutural dos órgãos reprodutores, ...
As causas mais comuns desse quadro incluem: Alterações genéticas do embrião (causa genética) Anomalias anatômicas do útero (causa anatômica) Desregulações autoimunes na gestante (causa autoimune)
Para isso, preferencialmente juntos, procure uma unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de onde mora. Relate ao profissional de saúde que te atender que está lá porque suspeita da gravidez. A garota passará por um médico e fará um exame de sangue, chamado beta HCG.
No Brasil, o aborto é permitido apenas em casos de gravidez ocasionada por estupro, se a gravidez representa risco à vida da mulher e em caso de anencefalia do feto. A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal.
Problemas com a placenta também podem causar a morte do feto. Esses problemas podem incluir: Ruptura prematura da placenta (quando a placenta se desprende do útero precocemente) Entrada do sangue do feto na corrente sanguínea da mãe.
Geralmente, o aborto espontâneo vem acompanhado de sintomas como uma dor abdominal similar à da cólica, além de um sangramento que pode não ser muito grande e pode até ser confundido com a menstruação. Algumas vezes, além do sangue, a paciente elimina também outros produtos da concepção.
Segundo a dra. Maria Virgínia, a principal causa é genética. “Até esse primeiro trimestre, 70% [das perdas gestacionais] são [causadas por] alterações cromossômicas do embrião. É uma alteração como se o corpo entendesse que é uma gestação que não vai formar um bebê viável.
O uso de peças apertadas não é recomendado para gestantes, pois pode prejudicar tanto a saúde da mamãe quanto do bebê. Além de serem desconfortáveis, uma calça, shorts ou blusa que aperte pode atrapalhar o desenvolvimento do seu pequeno, causar inchaço, reduzir oxigenação e prejudicar a circulação sanguínea do local.
Na maioria das vezes, uma pequena queda não é suficiente para causar um problema com a mãe e nem com o bebê. Mas existem alguns sintomas que indicam que ela deve procurar assistência médica.
Quais são os medicamentos que uma grávida não pode tomar?
O ibuprofeno, um dos anti-inflamatórios mais populares do mercado, pode desencadear aborto espontâneo. O captopril, que controla a hipertensão, pode matar o bebê por falência renal. O antibiótico tetraciclina pode deformar os ossos do feto e deixar os dentes com manchas acinzentadas.
O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.
A morte ainda no ventre (abortamentos espontâneos ou morte fetal) pode ser explicada pela medicina por vários fatores, entre eles doenças genéticas do próprio feto, causas maternas como síndromes hipertensivas, anemias, infecções, desnutrição, uso de drogas licitas ou ilícitas, problemas com a placenta ou parto ...
A causa mais comum para a morte de um bebê no ventre é o não crescimento adequado do mesmo. Existem outras causas, incluindo infecção, desenvolvimento anormal do feto, diabetes, separação precoce da placenta e pré-eclâmpsia (hipertensão arterial e proteína na urina).
Entre os principais fatores de risco associados ao aborto espontâneo estão o aumento da idade para homens e mulheres e um índice de massa corporal muito baixo ou alto e alguns hábitos como o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas.
Os batimentos cardíacos do feto também podem indicar algum tipo de anomalia e, em casos mais graves, até parar. Isso pode acontecer devido a pequenos desvios ou estreitamentos nas válvulas de saída dos ventrículos cardíacos, chegando a evoluir para hidropsia, um tipo de insuficiência cardíaca com inchaço.
O aborto retido pode ser causado por alterações cromossômicas, malformações fetais, problemas no útero ou ainda problemas endócrinos, como distúrbios da tireoide não tratados ou diabetes descontrolada.
Acredita-se que esforço físico altere o fluxo de sangue ao útero e à placenta, reduzindo o suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto. Além disso, o ato de levantar peso e inclinar-se pode aumentar a pressão abdominal, algo que tende a favorecer um parto prematuro.
Os medicamentos utilizados para induzir o aborto incluem a mifepristona (RU 486) seguida por uma prostaglandina, como, por exemplo, o misoprostol. A mifepristona, tomada por via oral, bloqueia a ação do hormônio progesterona, que prepara o revestimento do útero para uma gravidez.
Não há estimativas oficiais. Nas clínicas, os preços podem variar de R$ 500 a R$ 2.000, de acordo com as condições de higiene, equipamentos e renda das pacientes. O preço médio do aborto nas clínicas visitadas pela Folha é R$ 1.000.