O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica. A mudança no estilo de vida é muito importante para evitar a recidiva da doença.
Se não for convenientemente tratada, a esofagite pode ser responsável pelo aparecimento de estenoses no esôfago, ou seja, de estreitamentos que dificultam ou impedem a passagem dos alimentos e da saliva, e pela ocorrência de úlceras.
Evitar a ingestão de grandes quantidades de cafeína, chocolate, hortelã-pimenta e alimentos com um teor elevado de gorduras. Manter o peso controlado ou, se necessário, perder peso. Não usar roupas apertadas. Elevar a cabeceira da cama cerca de 15 centímetros durante o sono.
Antiácidos: medicamentos que reduzem a produção de ácido e remédios que bloqueiam a produção de ácido e ajudam o esôfago a diminuir a inflamação. Sintomáticos: medicações que modificam a progressão do alimento (aceleram) ou atuam na dor e desconforto podem ser úteis na fase mais aguda dos sintomas para aliviá-los.
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
Esofagite: o que é, causas e tratamento | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22.761
Qual o pior grau de esofagite?
A esofagite erosiva é classificada de acordo com o grau de inflamação da mucosa esofágica. Os critérios de Los Angeles são os mais utilizados para fazer essa classificação, que vai de A a D, sendo A os quadros de menor gravidade e D os quadros mais graves.
Quanto tempo leva para um caso de esofagite vira câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Os inibidores de bomba de prótons (pantoprazol e outros da mesma classe) são considerados medicamentos de primeira linha no tratamento farmacológico da esofagite causada pela Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
Os exemplos incluem omeprazol, lansoprazol, ranitidina e famotidina. Medicamentos anti-inflamatórios: Medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, podem ajudar a reduzir a inflamação no esôfago. Eles são geralmente usados em casos mais graves de esofagite.
Perder peso; Cessar o tabagismo; Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e gasosas, além de chá-preto, café e chá-mate; Ingerir com moderação alimentos condimentados e gordurosos e também frutas ácidas.
Deitar virado para o lado esquerdo é uma forma de reduzir os sintomas de refluxo. Parece que esta posição traz mais alguns benefícios tais como: facilitar o processo de digestão, melhorar a circulação sanguínea e facilitar a secreção de enzimas pancreáticas.
A irritação prolongada faz que com as células que revestem o esôfago sofram alterações, o que causa um quadro clínico denominado esôfago de Barrett. É possível que ocorram alterações sem a presença de sintomas. Essas células anormais são pré-cancerosas e podem às vezes se transformar em câncer.
Evite alimentos irritantes: Evite alimentos que podem irritar o revestimento do estômago e esôfago, como alimentos picantes, fritos, gordurosos, cafeína, bebidas carbonatadas, álcool e chocolate. Pequenas refeições e mastigação adequada: Faça refeições menores e mais frequentes ao longo do dia.
De acordo com as características das lesões, a esofagite pode ser classificada em alguns graus pela classificação de Los Angeles, onde a esofagite de grau A apresenta lesões menores que 5 mm e a esofagite de grau D é a de maior gravidade, pois compromete mais de 75% do esôfago.
Alguns remédios caseiros como o suco de melão, o chá de gengibre ou o suco de batata, podem ajudar a melhorar os sintomas de esofagite como azia, sensação de queimação no esôfago ou gosto amargo na boca, que ocorrem quando o ácido do estômago entra em contato com o esôfago.
Como identificar a esofagite? A identificação da esofagite ocorre principalmente pela observação dos sintomas, que podem variar de leves a graves e incluem: Dificuldade para engolir (disfagia) alimentos sólidos ou líquidos. Dor ao engolir (odinofagia)
Eliminar cigarro, refrigerante e café: o consumo excessivo dessas substâncias pode prejudicar a saúde do sistema digestivo e levar a problemas gastrointestinais, como refluxo e a própria esofagite.
A cirurgia é realizada por videolaparoscopia, sob anestesia geral e o procedimento demora em média, uns 30 ou 40 minutos. São realizadas cinco incisões no abdome, sendo duas de 10 mm e três de 5 mm. Não haverá necessidade de retirar pontos, porque não há pontos externos.
Grau B é considerada leve e o tratamento inicialmente deve ser feito com medicamentos e orientações dietéticas. Na maioria dos casos reverte com medicamentos e mudanças no estilo de vida.
O principal sintoma de câncer de esôfago é a dificuldade para engolir. Na fase inicial, essa dificuldade acontece com os alimentos sólidos. Em seguida, com os pastosos e, finalmente, com os líquidos. Por isso, grande parte das pessoas com a doença perde peso e apresenta anemia e desidratação.
Quanto tempo vive uma pessoa com câncer no esôfago?
Como o câncer de esôfago não é geralmente diagnosticado antes da disseminação da doença, o índice de mortalidade é muito alto. Menos de 5% das pessoas têm sobrevida superior a cinco anos. Muitas morrem no prazo de um ano após os primeiros sintomas.