A profilaxia pós exposição (PEP) é a primeira coisa que vem à cabeça, mas não podemos esquecer que a conduta imediata é o cuidado com a área exposta. Deve-se realizar uma lavagem exaustiva do local, com água e sabão, sendo o uso de soluções anti-sépticas degermantes uma opção adicional ao sabão.
O descarte inadequado de agulhas usadas no tratamento do diabetes e outras doenças pode contaminar o meio ambiente e ferir gravemente quem trabalha com o lixo. Há ainda a possibilidade da transmissão de doenças como hepatites e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
O que fazer quando se contaminar com perfurocortante?
O trabalhador acidentado deve lavar imediatamente o local exposto com água e sabão ou degermante, nos casos de exposição percutânea ou cutânea sem escarificar. O uso de antissépticos não é contraindicado.
Esse tipo de acidente pode aumentar o risco de transmissão de doenças, como HIV, hepatite B ou C, e por isso alguns cuidados imediatos após a picada de agulha que ajudam a reduzir o risco de doenças são lavar a pele com água e sabão, não espremer a pele e procurar o hospital ou posto de saúde imediatamente.
Os acidentes ocasionados por picada de agulhas são responsáveis por 80 a 90% das transmissões de doenças infecciosas entre trabalhadores de saúde. O risco de transmissão de infecção, através de uma agulha contaminada, é de um em três para Hepatite B, um em trinta para Hepatite C e um em trezentos para HIV(3).
Quais os exames solicitados após a exposição de fluidos?
O trabalhador deve procurar atendimento emergencial no Pronto Socorro preferencialmente de 2 a 6 horas após o acidente, para realizar os exames de Determinante Antigênico encontrado na Superfície do HBV (HBsAg), Anticorpo contra o Antígeno do core do Vírus da Hepatite B (Anti HBc), Anticorpo contra Vírus da Hepatite C ...
O que o profissional deve fazer após a contaminação com material biológico?
Imediatamente após a ocorrência de um acidente com exposição a material biológico o profissional exposto deve lavar o local com água e sabão (nos casos de exposição percutânea ou cutânea). Nas exposições de mucosas deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica.
Através de estudos realizados e publicados em revistas médicas, comprovou-se que a aplicação de vibração sobre a pele ajuda a atenuar e, muitas vezes, até elimina totalmente a dor da picada de agulhas.
As agulha, só por si, podem causar dano no tecido, já que algumas são grandes e podem estar tortas e um pouco lascadas após terem sido usadas várias vezes (figura 1). As injecções com agulhas muito usadas criam um risco muito maior de lesões e infecções.
Qual tipo de risco podemos classificar em uma agulha contaminada?
Após um acidente com agulha contaminada com o agente estima-se que o risco de contaminação com o vírus da hepatite B (HBV) é de 6 a 30%, com o vírus da hepatite C (HCV) é de 0,5 a 2% e, com o vírus da AIDS (HIV), é de 0,3 a 0,4%.
Em diversos estudos a prática de reencapar agulhas foi responsável por 15 a 35% dos acidentes com objetos perfurocortantes, enquanto o descarte de agulhas em local inadequado (saco de lixo comum, cama e mesa de cabeceira do paciente, campos cirúrgicos, bandejas) ocasionou de 10 a 20% dos acidentes com profissionais de ...
Segundo a medicina ocidental, as agulhas estimulam 365 terminais nervosos espalhados pelo corpo (os chamados pontos), ativando no cérebro a produção de substâncias que atuam como analgésicos (endorfina), antidepressivos (serotonina e noradrenalina) e antiinflamatórios naturais (cortisol) e que são liberadas na corrente ...
As agulhas e seringas reutilizáveis devem ser esterilizadas no autoclave (esterilização a vapor) ou com calor seco. Esterilização a vapor: 121°C, a uma pressão de 106 kPa (15 lbs/pol.
Quando o profissional se fura com agulha contaminada?
O profissional da saúde ou empregado que se perfurou com a agulha (material perfurocortante) no trabalho é protegido pela legislação trabalhista. Materiais perfurocortantes são aqueles utilizados na assistência à saúde que têm ponta ou gume, ou que possam perfurar ou cortar.
Quais doenças podem ser transmitidas por materiais perfurocortantes?
Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortantes são considerados, extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir vários microorganismos, sendo os vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da Hepatite B e da Hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos.
Estes incidentes ocorrem principalmente devido ao contato direto com fluídos corporais ou à manipulação de materiais perfurocortantes contaminados, os quais podem facilitar a transmissão de diversos patógenos, incluindo o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e os vírus das Hepatites B e C (HBV e HCV), entre outros.
Quanto tempo o vírus hepatite C sobrevive em uma agulha?
O vírus da hepatite B é estável em superfícies e pode resistir no meio ambiente por cerca de sete dias. Enquanto o vírus da hepatite C pode sobreviver por até 72 horas fora do corpo humano.
Agulhas usadas e outros objetos cortantes não deve ser reutilizados em hipótese alguma devido ao risco de espalhar infecções que causam sérios problemas de saúde. As mais comuns são: Hepatite B (HBV); Hepatite C (HCV) e.
Também conhecida como hepatite aguda grave ou falência hiperaguda do fígado, a hepatite fulminante é a condição de maior gravidade dentre as doenças do fígado, podendo levar a morte pelo menos metade dos pacientes.
Os sinais e sintomas, quando presentes, incluem inicialmente fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos amarelados (icterícia).
Hepatite C aguda é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite C com duração de algumas semanas até seis meses. A hepatite C se espalha pelo contato com o sangue ou outros líquidos corporais de pessoas infectadas, como quando as pessoas compartilham agulhas não esterilizadas para injetar drogas ilícitas.