Ratanabá se estende muito além do Brasil e da América do Sul”, revelou. Através da análise do LiDAR, a equipe identificou várias pirâmides, passarelas, galerias, abóbodas, muros, escadarias, rampas, varandas e muito mais.
Em 2022, a “descoberta” de Ratanabá foi reivindicada pelo Ecossistema Dakila. A organização não possui vínculo com universidades e órgãos oficiais de pesquisas, bem como é responsável por difundir um discurso antivacina e de que a Terra seria plana, de acordo com uma reportagem publicada pelo Estadão Verifica.
Arqueólogos descobriram um conjunto de cidades perdidas na Floresta Amazônica do Equador que abrigava pelo menos 10 mil agricultores há cerca de 2 mil anos. Uma série de montículos de terra e estradas enterradas no Equador foi notada pela primeira vez há mais de duas décadas pelo arqueólogo Stéphen Rostain.
Arqueólogos estudam o Vale Upano, no Equador, há várias décadas. No entanto, foi só quando observaram a paisagem usando LiDAR aéreo — um método que usa pulsos de laser refletidos na paisagem — que conseguiram encontrar estruturas escondidas sob a densa vegetação da floresta amazônica.
O que os cientistas descobriram até agora sobre Ratanabá, a cidade escondida na Amazônia
O que significa a palavra Ratanabá na Bíblia?
Resumindo: Ratanabá seria uma cidade perdida no meio da Amazônia, descoberta recentemente por arqueólogos, onde teria vivido uma "civilização muito complexa".
De acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), a área da Amazônia que já foi consumida pelo fogo em 2024 ultrapassou 5,5 milhões de hectares e o Pantanal já perdeu 2,5 milhões de hectares até esse domingo.
A cidade de Ratanabá seria um Império, fundado pela civilização Muril, supostamente a primeira civilização da Terra que a habitou cerca de 600 milhões de anos atrás. Esses povos seriam responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria a cidade perdida.
História. A conspiração foi iniciada pelo empresário Urandir Fernandes de Oliveira, um autoproclamado paranormal que promove conspirações terraplanistas e antivacina e alega contatos com seres extraterrestres em locais sob disputa judicial.
É verdade que existe uma cidade submersa na Amazônia?
Essa é a descoberta da maior e mais antiga rede urbana de características construídas e escavadas na Amazônia até agora, e foi o resultado de mais de duas décadas de investigações na região pela equipe da França, Alemanha, Equador e Porto Rico.
No dia 1º de junho, a organização publicou nota em que afirma que Ratanabá foi fundada pelos Muril, supostamente a primeira civilização do planeta, e foi capital do mundo há 450 milhões de anos.
Durante quase 25 anos, o balneário de Villa Epecuén ficou escondido sob as águas, antes de ressurgir em 2009. Fundado em 1920 às margens de um lago salgado, o Epecuén, na província de Buenos Aires, recebia milhares de turistas que queriam tomar banho em suas águas, que diziam ter propriedades curativas.
O apelo visual impressiona, mas talvez a principal riqueza de todas possa estar longe das grandiosidades, e sim na Amazônia invisível: o mundo desconhecido da microfauna escondida na forma de fungos, bactérias e outros organismos presentes no oco dos troncos, solo, leito dos rios – minúsculos e ocultos, mas não menos ...
Os Muril ficaram aqui até um pouco antes da elevação dos Andes, por volta de 450 milhões de anos atrás. Se estabeleceram por um período de 150 milhões de anos mapeando e demarcando o nosso planeta. O objetivo deles não era colonizar, porém trouxeram pessoas para ajudar no seu trabalho.
O desequilíbrio ambiental, a perda de biodiversidade em larga escala e a intensificação das mudanças climáticas são algumas das consequências do desmatamento na Amazônia.
Ratanabá, o nome da cidade localizada na Amazônia, é vindo do idioma Irdin, língua usada pela civilização Muril responsável pela criação da cidade e tem o significado de: “dos reinos para o mundo”.
Por milhares de anos escondida pela vegetação, uma enorme cidade antiga foi recentemente encontrada na Amazônia equatoriana. A descoberta muda o que sabemos sobre o histórico de ocupação na Amazônia.
Além de Manaus, outros municípios no estado também são tidos como históricos, como Borba - que foi a primeira vila fundada em território amazonense, em meados de 1728, tendo recebido autonomia em 3 de março de 1755 - e Barcelos, a primeira capital do Amazonas.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista a um programa no Youtube, no último sábado, que mandou investigar a existência da cidade fictícia de Ratanabá. Trata-se de uma teoria infundada que afirma existir em meio a floresta amazônica uma cidade perdida de 450 milhões de anos.
O que vai acontecer com a floresta amazônica em 2050?
Artigo científico liderado por pesquisadores brasileiros aponta que se não forem tomadas medidas urgentes, o ano de 2050 pode marcar o início de uma redução substancial na cobertura de floresta na região amazônica. “A gente encontra aí mais ou menos 50% de possibilidades.
A Amazônia tem um papel vital para o futuro de todos. Como maior depósito de carbono, maior fonte de biodiversidade do planeta e lar de 30 milhões de pessoas – cujos direitos, culturas, tradições e meios de vida dependem dela –, a floresta deve ser protegida.
“Na própria Amazônia, haveria uma crise hídrica da água, o colapso da produção de agrícola e pesqueira, tornando a vida da população essencialmente inviável. Isso aumentaria enormemente as taxas de mortalidade e movimentos migratórios”, explica Mariana Vale.