Para o filósofo que influenciou grandemente Freud, a escolha não revela ideias superficiais, mas: “ela responde ao conjunto de nossos sentimentos, de nossos pensamentos e de nossas aspirações as mais íntimas…”. (Schopenhauer, 1818). Aquilo que realmente motiva o sujeito está distante de seu próprio conhecimento.
Freud (1914/1996) diz que as identificações geradas entre os parceiros no ato da escolha amorosa e o imaginário que permeia esta relação irão, através destas identificações e das fantasias decorrentes, fazê-los reviver os processos da cena edípica.
Implica em avaliar as opções que a realidade oferece e renunciar a algo, acreditando que aquilo que se escolhe seja a melhor opção. Portanto, escolhas excluem. Porém, fazer escolhas é não somente necessário, mas inevitável. Ao acordar, você escolhe levantar-se ou permanecer um pouco mais de tempo deitado.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Freud acreditava que as pessoas poderiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes, obtendo assim "insight". O objetivo da terapia psicanalítica é liberar emoções e experiências reprimidas, ou seja, tornar o inconsciente consciente.
Sigmund Freud, pai da psicanálise, criou a teoria do desenvolvimento da personalidade humana, composta por cinco fases psicossexuais: oral, anal, fálico, latência e genital.
Segundo o pensamento de Freud, o ego era o elemento principal dentre as três estruturas psíquicas. O ego opera no campo do consciente e faz uma mediação entre o id e a terceira parte da mente, o superego. Por fim, o superego é compreendido na psicanálise como uma parte tanto consciente quanto inconsciente.
O pressuposto freudiano reside no entendimento de que todo o propósito, ou melhor, o sentido, da vida está vinculado ao programa do princípio de prazer. É o principio do prazer quem estabelece a finalidade da vida humana (Freud, 1930/2010).
Deste modo, Freud aborda que a origem do ego é uma projeção do amor próprio, do investimento do eu: "um indivíduo que ama priva-se, por assim dizer, de uma parte do seu narcisismo, que só pode ser substituída pelo amor de outra pessoa por ele" (FREUD, 1914a/1996, p. 105).
Em que você acredita? Nossas crenças determinam nossas escolhas pois essas são feitas baseadas naquilo que acreditamos. É fato que escolhemos para nossa vida aquilo que acreditamos ser melhor para nossa vida, aquilo que acreditamos que vai nos levar para o caminho que desejamos.
Para fazer escolhas, o cérebro aciona diferentes mecanismos e tipos de aprendizados que estão localizados nas áreas de associação do córtex cerebral onde se concentram as chamadas funções executivas, que incluem habilidades para estabelecer objetivos e planos, julgar e controlar nossos impulsos.
Quando fazemos nossas escolhas nos tornamos autorresponsáveis pelo que acontece em nossas vidas, somos o protagonista e deixamos de ser “refém” das circunstâncias. É ter consciência de que haverá situações positivas e também negativas no decorrer da nossa jornada. Esse é o grande aprendizado.
Todos nós, conscientemente ou não, fazemos escolhas erradas em algum momento. As nossas vidas sempre estão cheias de escolhas. Todas as pessoas fazem escolhas erradas. E o interessante é que, às vezes, sabemos que estamos indo pelo caminho errado ou, ainda, repetimos alguns erros.
Portanto, Sartre coloca a responsabilidade inteiramente sobre nossos ombros. Com cada decisão, não estamos apenas decidindo por nós mesmos, mas também definindo o que acreditamos que um humano deve ser. Como ele famosamente disse: “Ao escolher por mim, escolho pela humanidade”.
A nossa habilidade de fazer escolhas conscientes está localizada nas áreas de funcionamento executivo do cérebro, onde também estão as estruturas visuais, formações sob o córtex cerebral que são uma espécie de "berçário" dos pensamentos.
“Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer.” “Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano.” “O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver.” “Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste.”
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
Resumos. Apesar de ser um ateu convicto e de sempre ter professado seu ateísmo, Freud, paradoxalmente, manifestou grande interesse pelo estudo do fenômeno religioso e empenhou-se seriamente em empregar elementos-chave da teoria psicanalítica para interpretar as origens e a natureza da religião.
Suas teorias trouxeram mecanismos da mente inconsciente, como a interpretação dos sonhos. Ele desenvolveu a teoria da sexualidade infantil e dividiu a psique humana em três partes: ego, id e superego. Enfim, Freud foi protagonista no desenvolvimento do estudo da mente e suas patologias.
A amamentação proporciona ao bebê a ilusão da continuidade intra-uterina, funcionando como pára-excitação diante das angústias do neonato, pois o fluxo morno do leite e o contato da mucosa labial com o seio desperta na criança um prazer que excede à necessidade de aplacar sua fome (Freud, 1920/1996).
A personalidade é formada na primeira infância, até os 2, 7 ou 14 anos, dependendo da linha de pesquisa. De acordo com Holland, ela é fruto da genética, das experiências nessa fase da vida e a influência das figuras parentais. Em síntese, o importante é que na vida adulta a personalidade está formada.
Segundo Freud, o comportamento é o resultado da interação das três estruturas do aparelho psíquico: o Id, o Ego e o Superego. O “Id freudiano” seria uma característica intrínseca a cada ser humano, pertencente a cada um desde o seu nascimento.