Freud faz pensar que o mito cristão do pecado original seja um crime de morte contra o Pai primevo. O sacrifício é, então, a interdição marcada pelo sim- bólico, que vem se apoiar na falta suscitada pelo pecado.
Exalta a imagem transformando-a em divindade e torna-a contemporânea e real" (Freud, 1933/1996, p. 172). A crença em Deus é sustentada pela força afetiva da imagem mnésica do pai e pela sua necessidade de proteção. Essa crença é tida como ilusão, uma vez que consiste na realização de impulsos plenos de desejo.
A religião, dirá Freud, encontra sua força no fato de que ela fornece um pai, solucionando o desamparo humano; uma ordem moral mundial que assegura a justiça entre os homens; e a vida eterna, solucionando o problema da morte - ou seja, a religião fornece uma resposta aos desejos mais antigos da sociedade.
Para Freud, o sentimento de culpa está relacionado ao ato de fazer algo que se reconhece como "mal" e ele mesmo reconhece o quão pouco essa resposta revela verdadeiramente sua origem. Sim, porque a questão que se coloca de imediato é: o que é o mal e como o reconhecer?
O austríaco também era conhecido por ser um fumante compulsivo, chegando a consumir cerca de 20 charutos por dia. Por conta do tabagismo, fez mais de 30 cirurgias para retirar tumores da boca, mas acabou não resistindo a um câncer de laringe e morreu no dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos de idade.
Segundo Signorini comenta, neste livro Freud indica que o amor é o estado que o sujeito atinge quando se sente igual à outra pessoa por quem se apaixona. “Ou seja, ao amar o sujeito passa a escolher um ideal que ele nunca conseguirá ter”, explica Signorini.
A psicóloga explica que o sentimento de culpa pode trazer algo de positivo, desde que venha acompanhado de algum aprendizado. Mas para isso é preciso enfrentar os desafios, os medos, assumir a responsabilidade (em lugar do peso da culpa) e se permitir viver plenamente e desfrutar do bem-estar.
Qual é a opinião de Freud sobre o sentimento de culpa?
O sentimento de culpa é sempre entendido por Freud como decorrente da renúncia à satisfação pulsional. Essa renúncia teria origem no medo da perda do amor do Outro de quem o sujeito é dependente. Freud denomina de superego a instância que exige renúncia.
Freud, que é provavelmente o maior defensor do inconsciente, diz: “Porque a essência do sentimento consiste em ser experimentado, ou seja, conhecido da consciência. Assim, para os sentimentos, sensações e afetos, desaparece inteiramente a possibilidade de inconsciente” (119, p. 135).
Hans Zirker - Segundo sua própria compreensão, Freud certamente era ateu, porque, como homem se mantém fiel a Deus, Freud o vê sujeito à imaturidade, à consciência ilusória e à neurose coletiva.
A religião para Freud tem uma influência considerável na sociedade com o intuito de conceder consolo diante do desamparo da vida. Por isso, pode ser tida como uma ilusão que possui a finalidade de conferir ao homem um propósito de vida.
Ele acreditava que boa parte daquilo que vivemos — emoções, impulsos e crenças — surge a partir de nosso inconsciente e não é visível pela mente consciente. Lembranças traumáticas, por exemplo, ficam “bloqueadas” na memória de um indivíduo, mas continuam ativas sem sabermos e podem reaparecer em certas circunstâncias.
Resumos. Apesar de ser um ateu convicto e de sempre ter professado seu ateísmo, Freud, paradoxalmente, manifestou grande interesse pelo estudo do fenômeno religioso e empenhou-se seriamente em empregar elementos-chave da teoria psicanalítica para interpretar as origens e a natureza da religião.
Albert Einstein afirmou “Eu acredito no Deus de Spinoza”. Ele não acreditava num Deus pessoal que se preocupasse com o destino e as ações dos seres humanos, uma visão que ele descreveu como ingênua. Ele ratificou, entretanto, que “não sou ateu”, preferindo chamar a si mesmo de agnóstico, ou de “descrente religioso”.
Como é sabido, Jung era suíço e filho de pais protestantes, o que não ocorria com Freud, que era judeu, e seu meio social e intelectual era formado por uma maioria de descendência judaica. Tanto que no início a Psicanálise fora chamada, por grande parte da sociedade, de “Ciência Judaica”.
É um sentimento que aparece geralmente quando avaliamos e reprovamos nossas ações. Para a psicologia, a culpa é baseada na frustração. Ou seja, está ligada à violação dos nossos valores, crenças e moral. Estamos sempre julgamos a nós mesmos, mas às vezes estamos sendo duros demais.
"A culpa surge como uma forma de a pessoa tentar superar ou dissimular a sua insignificância pela condição de ser humano", disse Walz. De acordo com psicólogo, a culpa é o cultivo e manutenção da sensação de que tudo depende da pessoa e é ocasionado por ela. "A vida acontece de forma independente", concluiu.
Quando nos arrependemos e confessamos a Deus Ele nos purifica e nos liberta do fardo da culpa. Isaías 43.25 "Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados." Aplicação: É através do amor e da graça de Deus que obtemos o perdão dos nossos pecados.
O primeiro passo é identificar e reconhecer que você está sentindo culpa. Isso pode ser difícil, mas é importante enfrentar e aceitar seus sentimentos. Todavia, procure entender também se a sua culpa é por algo que você fez e tem controle sobre, ou se é por algo que você não fez e não tem controle.
Se não ama, adoece", vai muito além do amor romântico, como você pode ter pensado inicialmente. Freud utilizou esta frase em sua obra "Introdução ao narcisismo", para discutir a importância do amor para o desenvolvimento do ser humano.
Freud embasa o Complexo de Édipo a partir das moções que envolve um triangulo, pai, mãe e filho. A criança terá seu desejo dirigido, (no caso do menino), para a figura materna, onde, a entrada do outro, representado pela figura paterna trará inquietação, angústia e rivalidade da criança com este terceiro.