Ao longo da teoria freudiana, o pai vai se revelando como uma instância inconsistente, não pacificadora. O amor, por sua vez, assume um papel de proteção contra a angústia, velando a inconsistência paterna e impedindo, tanto quanto o ódio, o confronto com o desamparo irredutível que nos constitui como seres falantes.
Em Freud, a função paterna é o que gera o indivíduo adulto; é preciso matar o pai para amadurecer psiquicamente. Se o corpo vivo da mãe é instituinte do psiquismo inicial, o corpo simbólico do pai morto é o que dá seguimento à secundariedade humana.
O pai é, de saída, castrado. É na idealização da histérica que ele aparece como portador do falo, que ele, de fato, não tem. Como define Lacan posteriormente: “O mito é isso, a tentativa de dar forma épica ao que se opera pela estrutura” (LACAN, 1973/2003.
Para Freud (1931/1969), a mãe será definida como Outro onipotente ao qual a menina está inexoravelmente ligada em sua pré-história; para Lacan (1972-1973/1975), ela pode ser uma devastação para a filha. A mãe e seu amor (ou sua impossibilidade) são elementos essenciais para abordar o feminino.
Assim o pai tem grande importância na formação da personalidade da criança e, principalmente, nos aprendizados em lidar com as frustrações, perdas e tristezas ao longo da vida. Mostrar o outro lado da vida, que nem tudo é só prazer acontece quando o pai esta bem posicionado na família.
SIGMUND FREUD: Vida, obra e teorias do pai da psicanálise
O que Freud falava sobre pai?
Ao longo da teoria freudiana, o pai vai se revelando como uma instância inconsistente, não pacificadora. O amor, por sua vez, assume um papel de proteção contra a angústia, velando a inconsistência paterna e impedindo, tanto quanto o ódio, o confronto com o desamparo irredutível que nos constitui como seres falantes.
Enfim, Pai é uma figura que representa amor, dedicação, segurança e afeto... Feliz de quem pode viver, abraçar e contar com o colo e alicerce de se ter um Pai.
Ser mãe é correlato da falta do objeto essencial para a mulher: o falo. Para a mãe, a criança, longe de ser apenas a criança, é também o falo. Ao tomar este valor de falo, ela se identifica com o significante do desejo materno.
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda, convivência, assistência material e moral e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais (NR).
Nesse sentido, Lacan (1956-1957/1995) pode dizer expressamente: “O pai simbólico é o nome do pai. Este é o elemento mediador essencial do mundo simbólico e de sua estruturação [...]. O nome do pai é essencial a toda articulação de linguagem humana” (p. 374, grifo do autor).
“Ser pai, significa para mim, a continuação dos nossos ancestrais. É ser responsável pelo desenvolvimento da criança que você quis colocar no mundo. É estar presente sempre no crescimento da criança, colocando-a como prioridade na nossa vida.
Em casos mais agudos, tende a ocasionar em gatilhos para problemas mentais e emocionei, como avalia a mestre em Psicologia e especialista em terapia cognitivo-comportamental, Livia Garcez.
A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina.
O que é um pai ausente? Não, não é aquele que se separou e, por isso, não vê os filhos todos os dias. “Trata-se da figura paterna que pouco ou nada contribui para a formação e a educação dos filhos, independentemente do fato de morar ou não na mesma casa”, esclarece a psicóloga Alaide Degani de Cantone.
93), Roudinesco (2003) ressalta a ideia de que a função paterna está estabelecida em sua soberania perante a família, estabelece-se um processo familiar de poder. Freud entende que o processo edipiano dá-se por meio de uma relação de comando, onde o pai encontra uma figura com quem deverá rivalizar – o filho.
A mãe fálica toma a criança como objeto do seu gozo mortífero. Por ser uma mãe narcisista, não deseja dividir o filho com mais ninguém. Daí, o seu golpe de força desafia a consistência do golpe de força do pai.
"Apenas a relação com o filho produz satisfação ilimitada na mãe; é a mais perfeita, mais livre de ambivalência de todas as relações humanas" (Freud, 1933 [2010], p. 291). A gravidez assume o papel de completude, torna-se o ápice da construção da feminilidade.
Na maioria dos casos, é preferível que pai e mãe fiquem do mesmo lado; no mínimo, o pai deve procurar não discordar da mãe diante de sua filha. Em vez disso, aborde a situação como mediador. O pai pode tentar fazer mãe e filha enxergarem a posição uma da outra, ao mesmo tempo em que ele próprio se mantém neutro.
“O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver.” “Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste.” “Nunca tenha certeza de nada, porque a sabedoria começa com a dúvida.” “Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.”
A psicanálise foi fundada por Sigmund Freud. Freud acreditava que as pessoas poderiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes, obtendo assim "insight". O objetivo da terapia psicanalítica é liberar emoções e experiências reprimidas, ou seja, tornar o inconsciente consciente.
Ser pai implica em estar presente não apenas nos momentos de alegria, mas também nos desafios e dificuldades que a vida apresenta, é ser um exemplo de retidão, e não só apenas de amor incondicional, mas de apoio constante como também de cultivar um vínculo de confiança e respeito mútuo, construindo uma relação sólida ...
O pai tem a missão de formar os novos cidadãos do mundo. É nele que os filhos irão encontrar o amor, o apoio, os aplausos, a formação da independência, a segurança, o equilíbrio e muitas características importantes na formação do ser humano.
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda, convivência, assistência material e moral e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais (NR).