Para Freud, o amor não se constitui como uma pulsão componente da sexualidade, mas faz parte da organização sexual como um todo. O amor é consequência do significante e da castração, consequência do ser da significância.
Segundo Signorini comenta, neste livro Freud indica que o amor é o estado que o sujeito atinge quando se sente igual à outra pessoa por quem se apaixona. “Ou seja, ao amar o sujeito passa a escolher um ideal que ele nunca conseguirá ter”, explica Signorini.
O que quer dizer: amar é reconhecer sua falta e doá-la ao outro, colocá-la no outro. Não é dar o que se possui, os bens, os presentes: é dar algo que não se possui, que vai além de si mesmo. Para isso, é preciso se assegurar de sua falta, de sua “castração”, como dizia Freud.
Para Freud (1905/1969), o primeiro encontro amoroso se dá no período da infância, particularmente na relação da mãe-bebê. Nesse sentido, a criança aprende amar as pessoas que a ajudam no seu desamparo. Assim, os cuidados maternos representam para a criança uma fonte de excitação e ao mesmo tempo de satisfação.
De acordo com Sigmund Freud, o amor é um desejo inconsciente de se unir com outra pessoa, como uma forma de satisfazer nossas necessidades emocionais e de segurança.
A paixão pode ser vista como um mecanismo de defesa inconsciente para lidar com desejos reprimidos e memórias não resolvidas. Por exemplo, um indivíduo pode se apaixonar por alguém que lembra uma figura importante de sua infância, como o pai ou a mãe.
A paixão não. Trata-se de um “apelo do sujeito na demanda visando o apagamento da falta” – “tentativa de preencher o Outro imaginariamente”, dando-lhe uma consistência de ser, que lhe falta*2 .
Freud, que é provavelmente o maior defensor do inconsciente, diz: “Porque a essência do sentimento consiste em ser experimentado, ou seja, conhecido da consciência. Assim, para os sentimentos, sensações e afetos, desaparece inteiramente a possibilidade de inconsciente” (119, p. 135).
Se não ama, adoece", vai muito além do amor romântico, como você pode ter pensado inicialmente. Freud utilizou esta frase em sua obra "Introdução ao narcisismo", para discutir a importância do amor para o desenvolvimento do ser humano.
A teoria triangular do amor é uma teoria do amor desenvolvida pelo psicólogo Robert Sternberg. No contexto das relações interpessoais, "os três componentes do amor, de acordo com a teoria triangular, são a intimidade, paixão e compromisso."
amar é querer o bem a alguém. Lacan, por outro lado, empreende uma separação fundamental entre o amor e a ideia do bem. O amor de transferência — ou, ousaríamos dizer apenas, o amor — ensina àquele que ama que há uma falta inscrita em seu desejo.
“Em geral, a psicologia entende o amor como um conjunto de sentimentos, pensamentos e comportamentos, muitas vezes relacionado a aspectos positivos da existência e que gera uma pluralidade de consequências na vida das pessoas”, esclarece.
Estudos neurológicos sugerem que até 12 áreas do cérebro estão envolvidas nesse momento de se apaixonar, de forma que, ao olhar ou pensar em alguém por quem nos sentimos atraídos, uma série de neurotransmissores como adrenalina, dopamina, serotonina, oxitocina e vasopressina são liberados no cérebro.
São dois os fundamentos da teoria psicanalítica: 1) Os processos psíquicos são em sua imensa maioria inconscientes, a consciência não é mais do que uma fração de nossa vida psíquica total; 2) os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais.
“Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer.” “Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano.” “O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver.” “Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste.”
Apaixonar-se pela primeira vez traz uma explosão de hormônios. Coração acelerado, desejos sexuais, grande atração e euforia, tudo isso é desencadeado quando nos apaixonamos pela primeira vez por alguém , o motivo são os hormônios liberados em nosso corpo, dentre eles: adrenalina, oxitocina e dopamina.
264): “Amar é dar o que não se tem”. Para Freud, o amor não se constitui como uma pulsão componente da sexualidade, mas faz parte da organização sexual como um todo.
"A mente humana é como um iceberg, flutuando com uma pequena parte acima da água e uma grande parte abaixo dela." "O que não conseguimos nos lembrar, ficará conosco como uma ação." "A imaginação é a ponte entre a mente consciente e a mente inconsciente."
No texto "O inconsciente" (1915), Freud define o afeto da seguinte forma: "Os afetos e os sentimentos correspondem a processos de descarga, cujas manifestações finais são percebidas como sensações".
O verdadeiro amor tem intimidade, paixão e compromisso em mente. Por outro lado, no afeto, há uma tendência mais perceptível para a paixão, o intenso desejo de estar junto com a outra pessoa, com um compromisso curto ou no meio do processo.
Freud acreditava que a mente seria a responsável pelas decisões conscientes e inconscientes e que possuem como origem os impulsos psicológicos. O id, o ego e o superego são os três aspectos da mente que Freud acreditava que fossem as camadas da personalidade de uma pessoa.
Pudemos concluir que o amor na psicanálise é aquilo que enlaça o sujeito com o outro semelhante desde a sua constituição até o desenrolar de toda sua saga enquanto um vivo; que se em demasia idealizado escraviza e adoece, a passagem do amor ideal ao amor possível desamarra o sujeito do nó do sintoma e o devolve a ...
Relaciona-se a uma variedade de emoções fortes, tanto negativas quanto positivas, que podem se apresentar de forma intercalada. O amor companheiro, por sua vez, caracteriza-se por um processo de aproximação entre os indivíduos, explorando suas semelhanças e diferenças na maneira de pensar, sentir e agir.