Quando jovem pesquisador, entre os 28 e os 39 anos, Sigmund Freud usou e abusou da cocaína como estimulante e analgésico – e acreditava que a droga podia ajudar a curar diversos problemas físicos e mentais, incluindo a depressão e o vício em morfina.
A criação da Psicanálise se deve ao desenvolvimento do método psicanalítico. Este método nasce de uma prática, consistindo em três fatores fundamentais: observação, investigação e interpretação. Por meio desta lente, foi possível entender a histeria e, a partir daí a psique humana.
Seu filho Ernest conta que isso é um exagero, que "Freud gostava de Mozart e que cantarolava melodias quando estava só" (Mannoni, citado por Ribeiro, s/d.).
Freud, ao colocar a paciente em transe hipnótico, fazia uso tanto da sugestão para aliviar os sintomas quanto do método catártico, buscando investigar as vivências da paciente: Durante a hipnose, convido-a a falar, conseguindo-o depois de leve esforço.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Freud tinha um gosto particular por comidas exóticas e muitas vezes experimentava pratos de diferentes culturas. Ele tinha um carinho especial pela culinária italiana e, segundo relatos, fazia um espaguete excepcional.
Os biógrafos de Freud falam que ele tinha ótimo desempenho em idiomas como francês, inglês, latim e grego, por exemplo. Em 1873, Freud concluiu o ensino médio e, com 17 anos, ingressou na Universidade de Viena.
Freud acreditava que a mente seria a responsável pelas decisões conscientes e inconscientes e que possuem como origem os impulsos psicológicos. O id, o ego e o superego são os três aspectos da mente que Freud acreditava que fossem as camadas da personalidade de uma pessoa.
Psicoterapia psicanalítica se refere a maneira de compreender o ser humano a partir da existência do inconsciente, base teórica de Sigmund Freud. Nesse processo, cada vez mais os comportamentos vão se tornando conscientes e passivos de melhoria.
A psicanálise, que se faz através da conversação, trata as doenças mentais a partir da interpretação desses fenômenos, levando o paciente a identificar as origens de seu problema, o que pode ser o primeiro passo para a cura.
Sigmund Freud (nascido Sigismund Schlomo Freud; Freiberg in Mähren, 6 de maio de 1856 – Londres, 23 de setembro de 1939) foi um médico neurologista e importante psicanalista austríaco. Freud foi o criador da psicanálise e a personalidade mais influente da história no campo da psicologia.
O austríaco também era conhecido por ser um fumante compulsivo, chegando a consumir cerca de 20 charutos por dia. Por conta do tabagismo, fez mais de 30 cirurgias para retirar tumores da boca, mas acabou não resistindo a um câncer de laringe e morreu no dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos de idade.
A. Ab-reação. Termo usado primeiramente por Sigmund Freud e Josef Breuer e define uma descarga emocional abrupta e forte. Acontece com mais frequência em sessões de hipnoterapia.
Freud escreveu a psicanálise em alemão e, apesar de muitos de seus discípulos terem esse idioma como língua materna, para outros tantos se tratava de uma língua estrangeira.
Na obra freudiana, o amor é, a princípio, situado do lado da pulsão sexual, enraizando-se no narcisismo primário. Ou seja, amor e sexo compartilham, em sua constituição, o prazer parcial ligado, de início, à boca. Amar como sinônimo de devorar seria, então, a primeira configuração do amor.
Em 1886, Freud abriu seu consultório em Viena para atender pacientes com distúrbios nervosos. Ele tentou usar a hipnose de forma terapêutica, mas acabou desenvolvendo outra técnica: tratar pessoas com a chamada talking cure (tratamento pela palavra), que se tornou a base de toda psicoterapia.
Para Freud (1931/1969), a mãe será definida como Outro onipotente ao qual a menina está inexoravelmente ligada em sua pré-história; para Lacan (1972-1973/1975), ela pode ser uma devastação para a filha. A mãe e seu amor (ou sua impossibilidade) são elementos essenciais para abordar o feminino.
Em Freud, a função paterna é o que gera o indivíduo adulto; é preciso matar o pai para amadurecer psiquicamente. Se o corpo vivo da mãe é instituinte do psiquismo inicial, o corpo simbólico do pai morto é o que dá seguimento à secundariedade humana.
Freud, mais tarde em sua carreira, apresentou um modelo estrutural da mente humana, propondo três entidades distintas: o id, o ego e o superego. A primeira entidade – o id – está presente desde o nascimento. O id forma nossos instintos mais básicos, impulsionando nossa necessidade de prazer e gratificação.
Para Freud, o sonho constitui "uma realização (disfarçada) de um desejo (reprimido)". Possui um conteúdo manifesto, que é a experiência consciente durante o sono, e ainda um conteúdo latente, considerado inconsciente.
Freud construiu a psicanálise como um sistema aberto e em variação e não hesitou em transformar a técnica psicanalítica quando a clínica assim o exigiu. Deste modo, na fase conhecida como pré-psicanalítica, desenvolveu, com Breuer, o método catártico, muitas vezes associado à hipnose.
Anos depois, quando uma peste chega à cidade, Édipo e Jocasta consultam o oráculo para tentar resolver essa questão e acabam por descobrir que são mãe e filho. Jocasta suicida-se e Édipo fura os próprios olhos como punição por não ter reconhecido a própria mãe.