“Israel” é uma combinação do verbo he- braico “Lisrôt” ou “Sará”, lutar contra ou contender com, e do vocábulo “El”, Deus. O termo significa o que lutou contraDeus. Segundo a narrativa bíblica, Isaac, filho de Abraão, foi pai de dois filhos, Esaú e Jacob (ou Jacó).
Israel representa a aliança Divina, uma promessa feita por Deus a Abraão de que sua descendência seria interminável e teria uma terra para chamar de sua. Esta terra é um testemunho da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, mesmo diante de tantos desafios que o povo de Israel enfrentou ao longo dos séculos.
Jacó foi um grande profeta que viveu centenas de anos antes do tempo de Cristo. Por ter sido fiel, o Senhor deu-lhe o nome especial de Israel, que significa “aquele que prevalece com Deus” ou “que Deus prevaleça” (Bible Dictionary, “Israel”, p. 708). Jacó teve doze filhos.
Este “Israel de Deus” são os “ramos naturais” que serão enxertados em sua própria “oliveira” (que é Israel). Como vimos, Gl 6:16 trata da “Israel de Deus” (judeus convertidos a Jesus Cristo) e 1Co 10:18 trata da “Israel segundo a carne” (judeus incrédulos)!
Em que sentido Israel é o povo de Deus? - Pr. Marcos Granconato
Porque Deus ama tanto Israel?
Razão #1 Deus ama Israel!
Após um período de julgamento (“a espada”), Deus é motivado por Seu 'amor eterno' a restaurar Israel. Note que é um amor eterno… incessante, sem fim! Foi esse amor que deu origem ao plano de Deus com Israel (Deuteronômio 7:7), e esse amor também levará à um fim glorioso (Romanos 11:25-28).
Israel foi escolhido para ser uma luz para as nações, um reino de sacerdotes e uma nação santa (Êxodo 19:5-6). Através de Israel, Deus pretendia revelar Seu caráter, Suas leis e Sua salvação ao mundo.
Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (Jo 5.43). Israel está a caminho de se tornar parte integrante do último império gentílico do mundo e aceitará o anticristo.
Mas agora, povo de Israel, o SENHOR Deus, que o criou, diz: “Não tenha medo, pois eu o salvarei; eu o chamei pelo seu nome, e você é meu. Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará. Quando passar pelo meio do fogo, as chamas não o queimarão.
Ainda mais, Deus prometeu que um dia Ele retornaria ao povo judeu, a sua terra natal ancestral, e que a terra, mais uma vez, produziria frutos para eles, enquanto o deserto “floresceria como uma rosa” (Isaías 35.1; Ezequiel 34.25-29, 36.8,29-36; Zacarias 8.11-12).
A)- “Far-te-ei uma grande nação” foi a primeira promessa que Deus fez em relação a Israel e, desde então, vemos que Deus tem cumprido esta promessa, pois Israel é a única nação que, desde a Antiguidade, tem se preservado, geração após geração, mantendo a sua identidade étnica, cultural e religiosa.
A “terra prometida” da religião judaica deveria ser o local em que o povo judeu poderia se assentar e professar sua religiosidade em paz, onde todos os judeus do mundo deveriam se reunir em paz, e estes defendiam que o território atual, onde se encontra tanto o Estado de Israel, como a Palestina, pertenciam ao povo ...
A origem dos judeus é associada a Abraão, patriarca bíblico, e à formação dos hebreus, povo descendente que se desenvolveu ao longo dos séculos. O judaísmo é a religião dos judeus. O judaísmo fundamenta-se na Torá, revelada a Moisés, e na crença em um deus único, Yahweh.
Atacarás o meu povo de Israel como uma nuvem de tempestade que vem cobrir a terra”. A leitura se torna ainda mais complexa porque há uma referência a esse trecho no capítulo 20 do livro do Apocalipse, fundamentando o que seria, dentro da ideia de fim dos tempos, o ataque final à terra de Israel.
O protetor do povo de Israel nunca dorme, nem cochila. O SENHOR guardará você; ele está sempre ao seu lado para protegê-lo. O sol não lhe fará mal de dia, nem a lua, de noite.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
Trata-se portanto de uma luta entre deuses e de combate e controle da contaminação pelos ídolos. Uma versão de guerra sagrada: portanto uma guerra com o apoio de Deus. Não há qualquer grau de pacifismo e de apoio divino à paz.
O que Jesus Cristo representa para o povo de Israel?
O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade.
Sobel - Acreditamos que Jesus foi um grande homem, um grande mestre que pregou ideais universais. Porém não o aceitamos como Messias ou Salvador, pois o judaísmo não reconhece um "filho de Deus" que se destaca e se eleva acima dos outros seres humanos. A convicção judaica é a de que todos os homens são iguais.
Os judeus, por outro lado, não reconhecem Jesus como Messias, simplesmente porque as profecias messiânicas nas quais depositamos nossas esperanças não se concretizaram. A opressão não terminou, a guerra não acabou, o ódio não cessou, a miséria não findou.
A razão dessa escolha de Deus seria porque, a partir de Israel, viria à humanidade, por meio de uma virgem, o Cristo, Jesus (Is 7.14). Posteriormente, na história, Jerusalém é estabelecida como a capital de Israel e lugar onde aquele povo adoraria ao Senhor (1 Cr 23.25).
"A questão existencial de Israel é importante para o cristianismo. Porque o cristianismo saiu da nação judaica, porque o cristianismo perseguiu a nação judaica (e depois se emendou) e porque existem razões teológicas para acreditar que a nação judaica tem ainda um destino cristão", diz carvalho.