Jesus no Judaísmo Alguns o reconhecem como um profeta ou um mestre (rabino), mas ele não ocupa um lugar central na fé judaica. O judaísmo ainda aguarda a vinda do Messias, que, segundo suas crenças, trará uma era de paz, reconstruirá o Templo de Jerusalém e reunirá todos os judeus na Terra Prometida.
O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Sobel - Acreditamos que Jesus foi um grande homem, um grande mestre que pregou ideais universais. Porém não o aceitamos como Messias ou Salvador, pois o judaísmo não reconhece um "filho de Deus" que se destaca e se eleva acima dos outros seres humanos.
Jesus Cristo foi um profeta judaico do século I d.C. conhecido por ter trazido uma mensagem de libertação de Israel. Os historiadores sabem que Jesus existiu, mas o que se sabe dele é muito limitado porque não existem fontes contemporâneas sobre a sua vida — tudo sobre o profeta foi escrito décadas depois de sua morte.
Ha-mashiach (em hebraico: המשיח), muitas vezes referido como melekh mashiach (em hebraico: מלך המשיח), é ser um líder judeu, fisicamente descendente da linha Davídica paternal pelos reis David e Salomão.
Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo, Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas. O símbolo sagrado do judaísmo é o Menorá, candelabro com sete braços.
O nome hebraico Yeshua (ישוע/ יֵשׁוּעַ) é uma forma abreviada de Yehoshua (יְהוֹשֻׁעַ) (Josué) e é o nome de Jesus em hebraico: Yeshua Hamashiach (יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ) transliterado em grego fica: Ἰησοῦς Χριστός, ["Iesus Khristos"].
Por isso o cristão é batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Um judeu, por outro lado, é um descendente do povo hebreu, de forma mais geral, aquele que segue os ditames da religião e cultura judaicas. O ponto central para entender a diferença entre judeus e cristãos é a consideração da figura de Cristo.
Quem é Jesus Cristo? Jesus Cristo, do ponto de vista histórico, foi um profeta judeu que viveu na Palestina, no século I d.C. A mensagem desse profeta teria sido responsável por dar origem a uma nova religião: o cristianismo — maior religião do planeta, atualmente.
João 8:31-47 VFL. Então Jesus disse aos judeus que tinham acreditado nele: — Se vocês continuarem a obedecer às minhas palavras, serão verdadeiramente meus discípulos. Então conhecerão a verdade; e a verdade libertará vocês. Os judeus responderam: — Nós viemos da família de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém.
"Basicamente, ele foi acusado de ser um impostor. Essa acusação veio dos líderes religiosos dos judeus que viviam ali nessa época que o apresentavam como um inimigo de César, como alguém que se apresentava como 'rei'", argumenta o vaticanista Filipe Domingues, vice-diretor do instituto católico Lay Centre de Roma.
A origem do cristianismo está intimamente ligada à Palestina. Nascido em Belém, criado em Nazaré e morto em Jerusalém, Jesus Cristo passou a vida pregando os seus ensinamentos na região.
Para confirmar que era verdade o que dizia, Jesus Cristo fez vários milagres, principalmente Sua própria ressurreição. Jesus Cristo fundou uma única Igreja: "HAVERÁ UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR". Esta Igreja é a Igreja Católica, Apostólica e Romana.
Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte.
Os judeus, por outro lado, não reconhecem Jesus como Messias, simplesmente porque as profecias messiânicas nas quais depositamos nossas esperanças não se concretizaram.
O Judaísmo não reconhece a figura de Jesus como santidade, mas sim como um judeu – e assim o era – bastante influente em seu período. Logo, assim como o Islamismo, a figura de Jesus não é suscetível à idolatria.
A maior parte dos académicos concorda que Jesus foi um judeu da Galileia, nascido por volta do início do primeiro século, e que morreu entre os anos 30 e 36 d.C. na Judeia.
Para os judeus, Jesus pode ser considerado um mestre sábio, mas não como o filho de Deus. Eles reconhecem sua influência no mundo e sua importância histórica, mas não o adoram como os cristãos.
O Supremo de Israel era conhecido por um nome principal na Bíblia. Esse nome transliterado YHWH. é conhecido como o Tetragrama Sagrado. Este nome é vocalizado com sinais massoréticos pelos estudiosos, geralmente, como Yahweh ou Yehowah.
A tradição judaica do período tardio, ou inicial pós-Segundo Templo, alude a dois redentores, um que sofre e o outro que cumpre o papel messiânico tradicional, a saber, Mashiach ben Yosef e Mashiach ben David. Em geral, o termo "Messias" sem qualificação, refere-se ao "Mashiach ben David" (Messias, filho de Davi).
Os principais símbolos do judaísmo são a Estrela de Davi, o Menorá e o Shofar. O maior princípio do judaísmo é a crença em YHWH como único deus. Durante quase dois milênios os judeus foram um povo sem pátria, vivendo em comunidades judaicas em vários países.
Os judeus acreditam em uma fé profundamente enraizada em princípios monoteístas e valores éticos. Suas crenças centram-se em um Deus único, criador do universo, e em um relacionamento especial entre Deus e o povo judeu.
Dispersão da nação hebraica em territórios fora da Palestina. A diáspora judaica refere-se ao distanciamento forçado dos hebreus de sua terra natal – Israel – em razão das invasões de povos inimigos e, consequentemente, deixando-os dispersos em várias partes do mundo.