Foto: Reprodução/Shutterstock, 2022. A fome é uma forma de destruição e é um problema estrutural do capitalismo. E a razão é porque, conforme Marx anunciou no “Capital”, a produção da riqueza é social, mas a apropriação dela é privada.
Como Karl Marx explica a pobreza e a falta de alimentos?
A POBREZA SEGUNDO A PERSPECTIVA MARXIANA
Com o aparecimento da agricultura e pecuária, os homens puderam, pela primeira vez, produzir mais do que necessitavam para sobreviver, ou seja, surgiu um excedente da produção. A existência desse excedente tornou economicamente possível a exploração do homem pelo homem.
Segundo Marx, não somente os nutrientes da alimentação, mas toda a experiência material, ou seja, toda a vida prática. Desta forma, consumo é imediatamente produção, assim como produção é imediatamente consumo.
Utilizando o materialismo dialéctico, Marx explica o modo como as sociedades humanas se desenvolvem. Dizia ele que as mudanças sociais ocorrem de acordo com as forças dinâmicas internas da sociedade que, em consequência, são o resultado das relações de produção da sociedade.
1. O ativismo político. Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.
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O que Karl Marx mais criticava?
A principal crítica de Marx ao sistema capitalista é a de que esse sistema social é regido pelo capital, e que este tem unicamente como meta a criação de mais valor.
Marx entendeu mal a essência da desigualdade em uma economia de mercado e colocou a propriedade capitalista na mesma categoria que a riqueza detinha sob o feudalismo. Marx não reconheceu que o processo de mercado cria desigualdade porque os projetos fracassados desaparecem.
Eles eram casados havia mais de 40 anos e acredita-se que a decisão de terminar suas vidas tenha sido tomada muito tempo antes, aparentemente por medo de uma velhice limitante. Suas vidas, especialmente a de Laura, haviam sido marcadas fortemente pela morte de seus três filhos, que morreram muito novos.
A fome é uma forma de destruição e é um problema estrutural do capitalismo. E a razão é porque, conforme Marx anunciou no “Capital”, a produção da riqueza é social, mas a apropriação dela é privada.
A superprodução é a norma do sistema, porque os capitalistas preferem ter algum custo adicional produzindo muito do que perder uma venda. Então, em suma, não estamos alimentando os famintos, não estamos cultivando alimentos nutritivos, mas estamos aumentando o valor agregado, tornando a comida uma boa mercadoria.
Ainda em relação às mediações existentes entre produção e consumo, Marx (1982) ressalta que a produção fornece os materiais, o objeto, mas não é somente o objeto que a produção cria para o consumo, uma vez que determina também seu caráter dá o seu acabamento e o modo de consumo.
A partir de uma perspectiva marxista a erradicação da pobreza só pode ser pensada a partir da construção de uma outra lógica que não a capitalista. A premissa fundamental é de que a pobreza ou os custos sociais são parte estruturante do modo de produção capitalista e, mais do que isso, "motor" para o mesmo.
A relação causal entre a fome e as desigualdades, representada pela alta concentração de renda e riqueza, está no fato de haver pessoas em estado crítico de insegurança alimentar em locais sem problemas de abastecimento, o que sugere que a fome no mundo também é uma questão sociocultural e política.
Como podemos explicar a pobreza e a fome no mundo?
Os conflitos e as guerras estão entre as principais causas da fome no mundo. Hoje, mais de 800 milhões de pessoas convivem com esse problema, especialmente na África e Ásia. A fome é um problema de ordem social e econômica que afeta mais de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Socialismo científico: É a principal ideia de Karl Marx, na qual ele ensina que é preciso uma revolução e uma luta armada para mudar a sociedade e acabar com as injustiças. Por isso, ele fez uma análise crítica e científica do capitalismo.
Karl Marx, em sua teoria, elaborou uma análise científica do capitalismo, estabelecendo também a forma pela qual ele seria superado. Marx defendia que a história da humanidade era baseada na luta de classes, isto é, na luta de uma classe explorada contra uma classe de exploradores.
A desigualdade na distribuição da renda e das oportunidades de inclusão econômica e social representa o principal determinante dos elevados níveis de pobreza que afligem a sociedade brasileira.
O marxismo, na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados infraestrutura e superestrutura.
A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da ...
A principal forma de comunismo na história foi aquela concebida por Karl Marx e Friedrich Engels, que a definiu como "a doutrina das condições de libertação do proletariado".