Segundo Kishimoto (2002) a brincadeira e os jogos foram criados para atribuir no espaço onde a função do brincar garante o reconhecimento da importância que favorece a brincadeira no meio da aprendizagem, como uma forma de desenvolver a imaginação e a vivência das relações, através dos brinquedos.
Qual é o objetivo da brincadeira segundo Kishimoto em 1997?
Assim Kishimoto (1997) mostra que a brincadeira/jogo é instrumento de grande importância para aprendizagem no desenvolvimento infantil, pois se a criança aprende de maneira espontânea, o brinquedo passa a ter significado crucial na formação e na aprendizagem.
(KISHIMOTO, 1996, p. 32). A ludicidade possibilita a quem vivencia momentos de fantasia e de realidade, de autoconhecimento e conhecimento do outro, estende-se, não apenas ao produto da atividade, ou o que dela resulta, mas a própria ação. O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão de mundo mais real.
Segundo Kishimoto (2000) o principal objetivo, dar á criança um substituto dos objetivos reais, para que possa manipulá-los. A criança expressa no brinquedo o mundo real, com seus valores, modos de pensar e agir e o imaginário do criador do objeto.
Kishimoto (1994) relata a dificuldade de conceituar o jogo, pois, depende da forma como é visto a atividade, nas diversas culturas. Existem várias categorias de jogos, cada um com suas características, sendo elas que diferenciam um jogo do outro.
Na Íntegra - Tizuko Morchida - O brincar na educação infantil - Parte 1/2
Qual o conceito de brincar e jogar para Kishimoto?
Segundo Kishimoto (2002) a brincadeira e os jogos foram criados para atribuir no espaço onde a função do brincar garante o reconhecimento da importância que favorece a brincadeira no meio da aprendizagem, como uma forma de desenvolver a imaginação e a vivência das relações, através dos brinquedos.
por Dallabona & Mendes, 2004) afirma que brincar durante a infância é crucial para o desenvolvimento humano. Vygotsky (1984) não defende só a importância do brincar para o desenvolvimento mas também para a construção do pensamento da própria criança, e por isso deve fazer parte integrante da infância.
Vygotsky (1998) afirma que não é possível ignorar que a criança satisfaz algumas necessidades por meio da atividade do brincar. As pequenas tendem a satisfazer seus desejos imediatamente, e o intervalo entre desejar e realizar, de fato, é bem curto.
Na perspectiva de Piaget (1978), o jogo é uma condição vital para o desenvolvimento da criança, inicialmente egocêntrico e espontâneo, vai se tornando cada vez mais uma atividade social, na qual as relações individuais são fundamentais. Através do jogo a criança assimila e se apropria daquilo que percebe na realidade.
Wallon (2007) acrescenta que a ludicidade se torna um fenômeno importante para a criança porque inclui atividades que são realizadas com prazer e espontaneidade, fazem parte da essência do comportamento infantil.
A proposta da BNCC da Educação Infantil trata o brincar como um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que pautam os Campos de Experiências.
Trabalhou como professora substituta da rede estadual (1967-1969) e como coordenadora, no Ginásio Pluricurricular II (1968-1969), onde se implantavam inovações para integrar o que hoje é o Fundamental I e II.
Masashi Kishimoto (岸本 斉史 Kishimoto Masashi, Katsuta, 8 de novembro de 1974) é um mangaká japonês. Entre seus maiores trabalhos está o mangá Naruto. Também é criador de Karakuri, que recebeu o Hop Step Award, o que fez com que os editores dessem continuidade aos seus trabalhos com mangás.
Brincar é o trabalho da criança. A frase é de Maria Montessori e continua tão verdadeira hoje quanto era quando ela escreveu. O objetivo da criança é a construção de si mesma. A brincadeira livre, em que as crianças escolhem o que fazer, quando fazer e onde, é um dos principais aspectos de suas vidas.
Vygotsky fala que o maior autocontrole de que é capaz uma criança se produz no jogo, ao renunciar a uma atração imediata, por exem- plo: comer a um caramelo que as regras proí- bem, porque representa algo não comestível em determinado jogo. O autor associa esta renún- cia como forma de alcançar o máximo de pra- zer.
Assim, para Vygotsky nenhuma brincadeira lúdica é livre de organização ou mesmo realizada por qualquer motivo, elas não estão ligadas somente ao prazer que proporcionam. Ao estabelecer relações entre o real e o faz de conta, a criança acaba desenvolvendo a criatividade.
Qual a importância do brincar para Piaget, Vygotsky e Wallon?
Vygotsky, ao discutir o papel do brinquedo, coloca que o mesmo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal na criança, influenciando de modo significativo o seu desenvolvimento. Para Piaget, é no brincar que a criança desenvolve o cognitivo. Já Wallon, aborda a importância da afetividade no desenvolvimento da criança.
De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou adultos.
Qual é a essência do brincar segundo a visão de Benjamin?
Segundo o autor, “a essência do brincar não é um 'fazer como se', mas um 'fazer sempre de novo'. Transformação da experiência mais comovente, em hábito”. (Benjamin, 1984, p. 75).
O brincar facilita crescimento e, portanto a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais; O brincar pode ser uma forma de comunicação na terapia” (WINNICOTT, 1975, pg 63).
Segundo Piaget (1975), a prática lúdica valoriza o desenvolvimento infantil, pois as atividades lúdicas proporcionam a imaginário, a aquisição de regras e a apropriação do conhecimento.
De acordo com KISHIMOTO (1997) os jogos e as brincadeiras estimulam as seguintes áreas do desenvolvimento infantil: percepção sensorial; percepção visual, percepção auditiva; esquema corporal; estruturação do tempo - espacial; memória; atenção; imaginação; criatividade; linguagem; sociabilidade.
O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus sentimentos, aprendem, constroem, exploram, pensam, sentem, reinventam e se movimentam.