O que leva as pessoas a morar em condições precárias?
Perdas, vícios, doenças mentais, instabilidade econômica e emocional, abandono familiar, desesperança, preconceitos e discriminações, relacionamentos abusivos, violência física e psicológica, desigualdade social, impactos econômicos da pandemia, desemprego, busca por novas perspectivas de vida, entre vários outros, são ...
A maior causa do déficit habitacional é a falta de políticas públicas e transformações sociais. As mudanças familiares e o êxodo rural são alguns dos motivos do aumento desse índice.
Os dados da Síntese dos Indicadores Sociais considera habitação precária as moradias com as seguintes características: Casas construídas com restos de madeira. Casas sem banheiro. Locais onde famílias gastam mais de 30% da renda com aluguel.
São áreas com baixas insalubres, alagadiças, de inundação, ou áreas cujas normativas proibiram novas construções. São os lugares onde se assentam as moradias precárias, onde ficam os recém-chegados na cidade, mantendo a diferenciação inclusive dentro do imóvel.
Quais são as principais causas da falta de moradia?
Os principais problemas de moradia são a falta de saneamento básico, de acesso à água e de espaço adequado para estudo, assim como renda e alimentação insuficientes. Essas situações costumam surgir devido à carência de infraestrutura, cobertura inadequada e muitas pessoas morando no mesmo lugar.
JE 1º EDIÇÃO - Pessoas sem moradia vivem em situação precária no antigo Hotel Aperipê
Quais problemas as moradias precárias podem gerar?
A construção de moradias precárias é um problema que reflete a falta de infraestrutura porque o crescimento de qualquer cidade exige a expansão de todo serviço público, como distribuição de água, rede de esgoto, energia elétrica, pavimentação, entre outros.
Primeiramente, a questão da moradia é fundamental para o bem-estar humano. A falta de um lar estável não afeta apenas o acesso a serviços básicos como água, saneamento e segurança, mas também tem um impacto significativo na dignidade e na autoestima dos indivíduos.
A discussão conceitual sobre precariedade habitacional remete às definições de “moradia adequada”, na direção de se iluminar o que falta para que seja alcançado o patamar básico de qualidade habitacional.
O déficit habitacional tem causas diversas como especulação imobiliária, falta de uma política habitacional abrangente ou de políticas efetivas, alto custo para aquisição, desenvolvimento e construção. Além disso, considera-se em déficit aqueles que estão onerados com mais de 30% da sua renda.
Isso inclui aspectos como a segurança do local, a presença de infraestrutura básica (como água, luz e saneamento), a qualidade da construção, a acessibilidade para pessoas com deficiência, entre outros fatores.
Entre ocupações, reassentamentos e o aumento do número de pessoas em situação de rua, está o flagelo de quem, pela falta de políticas públicas, não tem garantido o seu direito à moradia digna.
A desigualdade na habitação compromete a dignidade, expondo muitas pessoas a condições de moradia precárias ou até mesmo ao estado de sem-teto. Essa disparidade impacta diretamente na autoestima e no senso de valor próprio do indivíduo.
A ocupação precária é uma situação em que indivíduos ou famílias vivem em espaços inadequados, sem condições mínimas de habitabilidade e segurança. Essa forma de moradia é caracterizada pela falta de regularização legal, ausência de contrato de locação e precariedade das condições físicas do imóvel.
As moradias precárias, como as favelas, são acompanhadas pela ausência de infraestrutura. Para o crescimento de qualquer cidade se faz necessária a expansão de todo serviço público, como distribuição de água, rede de esgoto, energia elétrica, pavimentação, entre outros.
Posse precária configura-se quando o “possuidor recebe a coisa com a obrigação de restituí-la e, abusando da confiança, deixa de devolvê-la ao proprietário, ou possuidor legítimo” (LOUREIRO, 2009, p.
Pela natureza precária, o autor afirma que a permissão é cabível para serviços ou atividades transitórias, mas também pode ser admitida em casos de serviços permanentes, que estejam submetidos a modificações técnicas frequentes ou variações do interesse público.
As moradias são geralmente adaptadas ao tipo de local onde estão sendo construídas. Portanto, é preciso levar em consideração as características geográficas de cada lugar como o tipo de solo, a altitude, a presença ou não de recursos hídricos, a disponibilidade de espaço, clima, entre outros.
Quais as causas e consequências da falta de moradia no Brasil?
O que causa o déficit habitacional? A principal causa do déficit habitacional é a desigualdade social. Em seguida, vem a falta de políticas públicas efetivas por parte da administração pública, que são, muitas vezes, os únicos recursos disponíveis para famílias pobres ou abaixo da linha da miséria.
Por que é importante viver em um lugar com boas condições de moradia?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ambiente em que uma pessoa vive influencia diretamente na sua saúde e bem-estar. É por isso que é fundamental que as cidades ofereçam boas condições de habitação, saneamento básico, transporte e lazer.