Um surto psicótico é um conjunto de sintomas que, geralmente, estão associados a uma doença mental não tratada, ao uso de drogas ou a uma resposta excessiva a um estressor. Na maior parte dos casos, ele dura um breve período de tempo em que a pessoa experimenta ideias paranóicas ou extremamente desorganizadas.
De acordo com a especialista, qualquer indivíduo está sujeito a desenvolver um quadro psicótico por diferentes traumas, experiências de vida, questões orgânicas e psíquicas. Mas geralmente, é causado por doenças psiquiátricas, em especial os transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.
Outros sintomas comuns do surto psicótico são: confusão mental, ansiedade, agressividade, dificuldade de comunicação, isolamento social, perda da noção de tempo e espaço, comportamento catatônico — ficar parado sem qualquer reação — e rápidas oscilações de emoções e de humor, como medo, euforia, pânico e raiva.
Para a medicina, surtar é entrar em um quadro psicótico agudo. Esse quadro antigamente era chamado de “loucura”, mas eu não gosto dessa expressão. O que vamos tratar aqui é do vocábulo popular, que pode ser aplicado para uma série de situações, como descontrole emocional, ataque de pânico, desajuste de comportamento.
Geralmente, o surto psicótico é causado por doenças psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtornos psicóticos. No entanto, também pode ocorrer devido outras doenças, como infecções ou hipertireoidismo, ou uso de drogas ilícitas, por exemplo. Saiba como identificar o uso de drogas ilícitas.
Sem tratamento, o surto pode durar semanas e até vários meses. Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.
O mais importante nesse momento é tratar o outro com empatia e cautela, conversando com uma voz calma e serena para que a descompensação aguda emocional não seja exacerbada.
Muitas vezes começa de forma incipiente e vai se intensificando até que finalmente leva a pessoa a surtar. Psicoses como a esquizofrenia, abusos de drogas, crises de abstinência de substâncias e alguns transtornos afetivos como a bipolaridade (antigo transtorno maníaco-depressivo) são causas bastante comuns de surtos.
Trata-se de um tipo de desgaste psicológico capaz de afetar qualquer pessoa que não consiga lidar de maneira saudável com o estresse e as tensões do dia a dia.
Um surto psicótico é um conjunto de sintomas que, geralmente, estão associados a uma doença mental não tratada, ao uso de drogas ou a uma resposta excessiva a um estressor. Na maior parte dos casos, ele dura um breve período de tempo em que a pessoa experimenta ideias paranóicas ou extremamente desorganizadas.
As disfunções em alguns órgãos, como o fígado, tireoide e alterações dos níveis hormonais, podem provocar um surto psicótico. Algumas doenças como o lúpus, a sífilis, a AIDS e outras infecções também podem ser as causas. Além disso, pessoas com histórico traumático, como abuso sexual na infância são propensos.
Em primeiro lugar, praticar a compaixão e a empatia, deixando a estigmatização de lado. As pessoas que sofrem surtos psicóticos precisam ser respeitadas e merecem tratamento adequado. Se você é um parente próximo, faça contato com um profissional psiquiatra de sua confiança e ele lhe indicará o melhor caminho.
Para confirmar a existência de um surto, é necessário con- firmar a ocorrência da doença ou evento, verificando se o diagnóstico está correto. Analise prontuários ou fichas de atendimentos, avalie dados clínicos, laboratoriais, etc.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
Comportamento motor desorganizado ou anormal: o paciente pode ficar, de silencioso e imóvel, até agitado e agressivo, sem motivo aparente. Comportamento catatônico: ficar parado, sem qualquer reação, além de mostrar expressão emocional diminuída (emoções mostradas pelo rosto, no contato visual, na entonação da fala)
Pessoas que experimentam uma experiência psicótica ou “surto psicótico” podem ter alucinações, delírios, pensamento desorganizado e funcionamento comprometido. É importante notar que a psicose não é uma doença em si, mas sim um sintoma de um transtorno de saúde mental subjacente.
Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que as outras pessoas não veem, ouvem ou sentem) e delírios (acreditar em coisas que não são reais) são sintomas não motores da doença de Parkinson. Juntos, eles são conhecidos como psicose da doença de Parkinson.
Um surto ocorre quando há aumento localizado do número de casos de uma doença. “É possível ocorrer um surto de uma doença até dentro de um hospital, causado, por exemplo, por uma infecção hospitalar", explica a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Fongaro Botosso.
Transtorno depressivo recorrente: esse distúrbio envolve repetidos episódios depressivos. Durante esses episódios, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.
Qual a diferença entre surto psicótico e esquizofrenia?
Com isso, entende-se que a psicose é a alteração da percepção da realidade e ela faz parte da esquizofrenia, a principal classe de patologia dos transtornos psicóticos. O paciente psicótico ou esquizofrênico, normalmente, não tem capacidade funcional para procurar um médico.
O surto psicótico geralmente é desencadeado por alguma situação de estresse extremo ou ainda como sintoma grave de algum transtorno mental. No entanto, é importante dizer que o surto não surge "do nada". "Muitas vezes, já existem prejuízos no juízo de realidade e comportamento", afirma Tedesco.
A esquizofrenia é caracterizada por sintomas psicóticos, que incluem delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e comportamento bizarro e inadequado. Os sintomas psicóticos envolvem uma perda do contato com a realidade.
Episódios de psicose induzida por substâncias são vistos com frequência nos setores de emergência e de pronto atendimento. Vários tipos de substâncias podem desencadear esses episódios, incluindo álcool, anfetaminas, canabis, cocaína, alucinógenos, opioides, fenciclidina (PCP) e sedativos.