Geralmente, o sistema imune dá conta de eliminar o vírus, mas, em algumas pessoas (menos de 10% dos casos), podem ocorrer infecções persistentes. Quando indicado, as lesões causadas pelo HPV, como as displasias ou verrugas, podem ser tratadas com remoção cirúrgica ou mesmo ácidos e medicamentos imunomodulatórios.
O tratamento das lesões, geralmente feito com medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, é essencial para evitar a evolução do quadro e o desenvolvimento do câncer. A forma mais segura e eficaz de proteção contra esse vírus é a vacina, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2014.
O que ocorre quando um indivíduo é infectado pelo HPV? De forma geral, o organismo pode reagir de três maneiras: 1- A maioria dos indivíduos (>90%) consegue eliminar o vírus naturalmente em cerca de 18 meses, sem que ocorra nenhuma manisfetação clínica.
Como fortalecer o sistema imunológico para eliminar o vírus do HPV?
Por isso, o tratamento pode incluir mudanças de hábitos (alimentação e rotinas de exercícios) e o uso de medicamentos para fortalecer as defesas naturais do corpo. Alguns desses medicamentos são a BCG, a timomodulina e o levamisole.
A principal medicação relacionada ao HPV é a preventiva, ou seja, a vacina. O principal tipo é a vacina quadrivalente, que protege contra o Papilomavírus Humano dos tipos 6, 11, 16 e 18.
As verrugas genitais podem ser tratadas por métodos físicos ( eletrocauterização, criocauterização e laserterapia) e métodos químicos ( cauterização com ácido, imunomoduladores, quimioterápicos).
O imiquimode estimula os monócitos, macrófagos e Células de Langerhans, que por sua vez irão: ‒ Produzir citocinas (interleucina, fator de necrose tumoral alfa 1 e interferon alfa), que irão inibir a replicação viral (diminuição da carga viral).
O que fazer para ajudar o organismo a combater o HPV?
A infecção pelo HPV é de difícil prevenção, pois depende do contato de pele doente com pela sadia e não depende da ejaculação. Assim, a camisinha deve ser usada durante toda a relação sexual. Ter um número reduzido de parceiros sexuais também pode contribuir para a redução do risco dessa infecção.
Não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costumar dar conta da eliminação do vírus. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. Certamente, quando falamos em HPV, a palavra de ordem é prevenção com vacinação.
O principal sintoma de HPV é a presença de verrugas irregulares de tamanhos variáveis na região genital do homem e da mulher, que também podem aparecer na boca ou na garganta. Eventualmente, o paciente ainda pode sentir coceira e ardência no local.
3. Suco de laranja com cenoura e beterraba. O suco de laranja com cenoura e beterraba é uma boa opção de remédio caseiro para HPV, pois é rico em vitamina C, vitamina A e ácido fólico, com propriedades antioxidantes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico.
Não há medicamento específico para o HPV; o tratamento foca em sintomas e lesões causadas pelo vírus, e a vacinação é a melhor prevenção. Atualmente, não existe um medicamento específico para erradicar o vírus do papiloma humano (HPV) do corpo.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
A vacina contra o vírus HPV recombinante deve ser administrada por suspensão injetável e a orientação é que seja aplicada em três doses: – 1ª Dose; – 2ª Dose: dois meses após a primeira; – 3ª Dose: seis meses após a primeira.
A forma mais comum de tratamento para HPV é por meio da prescrição de medicamentos a serem aplicados diretamente na região da verruga. Pomadas, cremes ou ácido tricloroacético são os mais utilizados. Além deles, remédios são usados para fortalecer a imunidade.
Um dos sinais de cura do HPV é a eliminação das verrugas, mas é preciso fazer acompanhamento médico porque elas podem estar tão pequenas que não podem ser vistas a olho nu, sendo necessário fazer exames como papanicolau e penioscopia para confirmar a eliminação total das verrugas.
Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível. Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
A maioria das infecções por HPV que evoluem para câncer de colo uterino é de mulheres que fumam. Parar de fumar é estratégia das mais importantes para negativar o HPV e reduzir as chances de progressão das lesões para o câncer.
Mesmo após o tratamento, há possibilidade de a pessoa voltar a desenvolver novas verrugas do HPV. Por isso, é indicado que sejam adotadas ações que melhorem a imunidade, como ter hábitos saudáveis (por exemplo, ter uma boa alimentação e não fumar), evitar o estresse e, se possível, se vacinar contra o HPV.
O diagnóstico da infecção pelo HPV se faz pelo exame preventivo (Papanicolau) e também pelos exames de biologia molecular, em que se avalia a presença do DNA do vírus nas células do material coletado, através de técnicas moleculares.
Os remédios para HPV, como as pomadas de podofilotoxina, sinecatequinas ou imiquimode, por exemplo, podem ser indicadas para tratar as verrugas genitais ou perianais externas causadas pelo HPV, pois agem diminuindo a taxa de replicação dos vírus nas lesões.
A infecção com certos tipos de HPV também provoca uma proporção de cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe, que são evitáveis usando estratégias de prevenção primária semelhantes às do câncer de colo do útero.
Baixo risco: os tipos 6 e 11 do HPV são os principais desse grupo, considerados de baixo risco de evolução para o câncer. Alto risco: provocam lesões com alto risco de evolução para tumores malignos. Os tipos principais desse grupo são o 16 e o 18, que correspondem por cerca de 70% dos casos de câncer.