A cor do mel varia de acordo com a origem botânica. Vai depender do local onde a abelha buscou o néctar. Por exemplo, o mel no Acre é mais avermelhado, porque tem muito mel de coqueiro, que é do açaizeiro. No estado de Goiás, 70% da produção do mel é do tipo cipó-uva, que é um mel mais clarinho.
A vegetação pode influenciar na cor do mel, como é o caso de algumas flores ricas em minerais, que levam as abelhas a produzirem mel mais escuro. Outras, pobres em minerais, resultam em um mel mais claro, como a flor de laranjeira e a cipó-uva.
A intensificação da coloração do mel é um reflexo das reações de substâncias polifenólicas com sais de ferro, do conteúdo de minerais e da instabilidade da frutose em solução ácida, sendo a cor mais escura um indicador da presença de alto conteúdo de minerais.
Dentre os fatores que influenciam na cor do mel estão: a origem floral, o processamento, o armazenamento, as variações climáticas durante o fluxo de néctar e a temperatura na qual o mel amadurece na colméia (SEEMANN; NEIRA, 1988).
Mel Puro de Abelha de florada silvestre em pote de 1000g. O mel predominantemente de Silvestre é resultado da combinação de várias flores e se caracteriza pela qualidade de seus nutrientes. Tem coloração avermelhada e sabor intenso.
A primeira dica é verificar no rótulo se os ingredientes possuem ou não aditivos e se o produto possui o selo do Serviço de Inspeção Federal – SIF. A nutricionista Mônica dá outra dica para o consumidor se defender dessa irregularidade e golpe aplicado por ambulantes.
Teste da Água: Encha um copo com água e dentro despeje uma colher de mel. Se o mel for puro, ele permanecerá junto e descansará ao fundo do copo. Se diluir rapidamente, é um mel adulterado.
Mas é importante que as pessoas saibam que a qualidade do mel não está relacionada à sua cor. Culturalmente, o consumidor brasileiro acredita que o mel para ser bom, tem que ser escuro. E isso não é verdade. O mel orgânico do Brasil, independentemente da sua cor, é um produto excelente para o consumo.
VERDADE. “A coloração do mel é determinada pelo seu teor de sais minerais. Quanto mais sais minerais possui o mel mais escuro ele é, em contrapartida possui um sabor mais forte, agridoce.
Quanto mais escuro o mel, mais rico em minerais, conseqüentemente sabor e aroma mais forte. O mel claro é considerado pobre em minerais e apresenta sabor e aroma mais agradável.
Existem moléculas de glicose e de frutose no mel. Em temperaturas entre 33ºC e 35ºC as moléculas se movem e ficam líquidas. Mas, quando esfria, a glicose do mel se separa da frutose e forma cristais sólidos e opacos. Por isso que é mais comum o mel cristalizar durante o inverno.
O mel é notoriamente o principal produto proveniente da apicultura. Suas características podem ser alteradas de acordo com o tipo de flor utilizada pelas abelhas, clima, solo, umidade, altitude, entre outros, afetando o sabor, a cor e também o aroma do mesmo (VENTURIN et al., 2007).
A cristalização é um processo natural que ocorre ao longo do tempo e, contrariando o senso comum, é um bom sinal de que o mel é legítimo, 100% puro, e que não passou por nenhum procedimento que fizesse com que ele perdesse suas propriedades e nutrientes só para não cristalizar.
A cristalização é um processo natural que ocorre ao longo do tempo e, contrariando o senso comum, pode ser um bom sinal de que o mel é legítimo, 100% puro, e que não passou por nenhum procedimento que fizesse com que ele perdesse suas propriedades e nutrientes só para não cristalizar.
Você sabia que o mel puro cristaliza? Isso mesmo! Em temperaturas abaixo de 25ºC, dentro da geladeira, por exemplo, se o mel endurecer (cristalizar) é sinal de que ele é puro.
AS CORES DO MEL A coloração do mel depende quase que, exclusivamente, da origem da flor, podendo ser claro, vermelho, dourado ou escuro. Dependendo da coloração, o sabor e aroma sofrem alterações, preservando o valor nutritivo. Quanto mais escuro o mel, maior quantidade de minerais este possui.
Assim, se o mel contiver amido, proveniente de adulterações com xaropes de amido de milho ou outros açúcares, a solução ficará escura. Por outro lado, o mel puro, que não contém amido, não reagirá com o iodo, mantendo a cor da solução inalterada ou apenas ligeiramente turva.
Teste da Água: Misture uma colher de mel em um copo de água. O mel puro deve se depositar no fundo, enquanto o mel adulterado pode se dissolver na água ou formar uma mistura turva.
O mel mais puro do mundo. Assim pode ser classificado o mel produzido na região da Serra do Amolar, na fronteira entre Brasil e Bolívia. O trabalho é realizado por famílias ribeirinhas com incentivo da Ecoa por meio do Programa Oásis.
Qual a diferença do mel silvestre para o mel de laranjeira?
Diferentemente do mel de laranjeira, que vem do néctar de pomares de laranjas, por exemplo, o mel de florada silvestre é feito de flores que desabrocham nos campos e nas matas, em vários períodos do ano. Como dissemos acima, o mel nunca é de uma única espécie de flor.
A colmeia da Uruçu Amarela, espécie mais comercializada pelo meliponário, custa entre R$ 500 e R$ 600. Já as abelhas mais raras, como a Uruçu Capixaba, ameaçada de extinção, custa cerca de R$ 1,8 mil.
A diferença do mel falso para o verdadeiro é que, quando fraudado, o produto não leva nenhum traço do mel feito por abelhas. Pelo contrário, ele possui outros componentes que, submetidos a alta temperatura, apenas lembram o mel.
Com alguns testes rápidos você consegue saber se o produto que tem em casa é mel puro ou adulterado. A primeira dica é colocar uma pequena gota de mel na parte de trás da colher. Se ela escorrer, indicando muita umidade, é porque o mel é impuro. Em outro teste, coloque uma colher de mel em um copo de água.
O apicultor Ricardo Pedroso, de Arapoti (PR), orienta que o mel não deve ser colocado na geladeira, porque cristaliza. O ideal é guardar em um pote bem fechado, dentro do armário. 🍯Dica para recuperar o mel cristalizado: coloque em banho-maria até que o alimento volte ao estado líquido.