Os Lusíadas, de Luís de Camões, é o livro mais famoso da literatura portuguesa e fala das conquistas lusitanas até a chegada de Vasco da Gama à Índia. Assim, o narrador da epopeia demonstra seu amor e veneração ao rei de Portugal, D. Sebastião, e ao povo lusitano.
Trata-se do poema épico Os Lusíadas, que narra a descoberta, pelo navegador português Vasco da Gama (1469-1524), da rota marítima para a Índia — um marco nas relações comerciais e exploratórias do século 15 e, de certa forma, a consolidação de um momento historicamente relevante para Portugal.
Em dez cantos, subdivididos em estrofes de oito versos, Os Lusíadas trata das viagens dos portugueses por “mares nunca dantes navegados”. Uma das características da épica é a narração de episódios históricos ou lendários de heróis que possuem qualidade superior.
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572. O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia.
Qual o objetivo de Camões ao escrever Os Lusíadas?
Camões dedicou sua obra-prima ao rei D. Sebastião de Portugal. Os feitos inéditos dos descobrimentos portugueses e a chegada ao «novo reino que tanto sublimaram» no Oriente, foram sem dúvida os estímulos determinantes para a tarefa, desde há muito ambicionada, de redigir o épico português.
Os Lusíadas, de Luís de Camões, é o livro mais famoso da literatura portuguesa e fala das conquistas lusitanas até a chegada de Vasco da Gama à Índia. Assim, o narrador da epopeia demonstra seu amor e veneração ao rei de Portugal, D. Sebastião, e ao povo lusitano.
A epopéia Os Lusíadas, de Camões, tem como eixo narrativo a viagem de Vasco da Gama às Índias e seu retorno a Portugal. O episódio do poema intitulado "Ilha dos Amores" situa-se no retorno da armada, quando então os nautas lusitanos encontram-se com as ninfas na referida ilha.
O Velho do Restelo é símbolo dos pessimistas de ontem e de hoje; representa aqueles que antanho não acreditaram no sucesso da epopeia das navegações e, no presente, aqueles liberais que, apesar de saberem de tudo, nunca leram nem Adam Smith, nem Luís de Camões.
Qual o significado de lusíadas para a literatura portuguesa?
Os Lusíadas, publicado em 12 de março de 1572, narra as grandes navegações de Vasco da Gama. São símbolo cultural e político para os lusitanos e “conferiram dignidade e crédito à língua portuguesa como língua de cultura”, comenta a professora.
O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, que acompanha a jornada de Vasco da Gama; o Plano da História de Portugal, que relata fatos históricos; o Plano dos deuses, que envolve a intriga mitológica; e o Plano do Poeta, que apresenta reflexões e comentários de Camões.
Quais as três partes da narração na qual Os Lusíadas estão divididas?
A epopeia camoniana é dividida em três partes: Introdução (proposição, invocação e dedicatória); Narração e Epílogo, tendo como assunto a viagem de Vasco da Gama às Índias.
É uma epopeia clássica, inteiramente fiel às regras e convenções impostas pelo género, tendo como fontes a Eneida, de Virgílio, e a Poética, de Marco Girolamo Vida, que teoriza sobre a epopeia. O sonho de todo o bom poeta do século XVI era a criação de uma epopeia, à imitação de Homero e Virgílio.
Resumo. Considerando as reflexões de Cleonice Berardinelli sobre os narradores de Os lusíadas, de Luís de Camões, discutimos aspectos da estrutura narrativa dessa epopeia a partir da observação do narrador Paulo da Gama em cotejo com a atuação do narrador épico e do narrador-personagem Vasco da Gama.
O Adamastor lusíada, um gigante da mitologia greco-romana que simboliza as forças da natureza, aparece, primeiramente, sob a forma de uma tempestade que ameaçava quem tentasse dobrar o Cabo das Tormentas e navegar o oceano Índico, alegadamente sob o seu domínio.
Sebastião, na sua dupla qualidade de destinatário e de herói de um futuro que se entreabre. No presente estudo, colocam-se à prova as possibilidades de leitura do episódio de Inês de Castro, tal como é contado ao Rei D. Sebastião.
Final d'Os Lusíadas- após um momento de desalento quanto ao estado da nação, Camões dirige-se a D. Sebastião recomendando-lhe os súbditos em geral, as classes que mais directamente contribuem para o projecto imperial em particular e, finalmente, a si próprio e à sua Arte.
Assim, com Os Lusíadas, ele "deu visibilidade ao povo português, ao ressaltar feitos grandiosos do presente, as grandes navegações" e também garantiu "importante referência para os estudos filológicos e linguísticos promovidos nos séculos seguintes".
Deus, em Os Lusíadas, apresenta-se como orientador religioso, a bandeira hasteada, que vai à frente, nas grandes realizações. É Aquele que detém o poder de mudar o curso da humanidade, mas dá liberdade de escolha entre o bem e o mal aos seus filhos amados.