Para afastar as culpas, Nero acusou os cristãos e ordenou que alguns fossem jogados aos cães, enquanto outros fossem queimados vivos e crucificados. Contudo, nem por indústria humana, nem por larguezas do imperador, nem por sacrifícios aos deuses, foi conseguido afastar a má fama de que o incêndio tinha sido mandado.
A primeira perseguição aos cristãos organizada pelo governo romano ocorreu sob o imperador Nero, em 64 d.C., após o Grande Incêndio de Roma. O edito de Tolerância foi emitido em 311 d.C. pelo imperador romano Galério, encerrando oficialmente a perseguição diocleciana ao Cristianismo no Oriente.
Nero condenou os cristãos por um crime de direito comum e não por sua fé. O processo se circunscreveu à capital. Fora de Roma e nas províncias, os cristãos não foram incomodados.
Estas são algumas das características que os historiadores atribuíram a Nero — o imperador de Roma a partir do ano 54 d.C. — por quase dois mil anos. Segundo vários cronistas, o jovem líder romano mandou assassinar a mãe, Agripina, a Jovem, e suas duas esposas: Cláudia Otávia e Popeia Sabina.
Ele pôs a culpa nos cristãos - que já eram odiados e a partir daí começaram a ser perseguidos. Diz a tradição cristã que nesse período Nero mandou crucificar o apóstolo Pedro e decapitar o apóstolo Paulo.
Nero: O imperador cruel de Roma e a perseguição aos cristãos
Qual foi o pior imperador romano para os cristãos?
Foi no dia 23 de fevereiro do ano 303 que o imperador Diocleciano tomou a primeira medida do que viria a ser a fase derradeira, e mais severa, perseguição aos cristãos no Império Romano: ordenou a destruição da igreja de Nicomédia (atual Izmit, na Turquia), dos objetos de culto, das escrituras cristãs e o confisco dos ...
Se não fosse por Nero, Calígula seria facilmente classificado como o pior imperador do Império Romano, mas sua reputação notória pode merecer uma nova análise.
Nero era um monstro. Foi para a cama com a mãe e mandou matá-la. Envenenou o meio-irmão, degolou a primeira esposa e chutou a segunda, grávida, até ela morrer. O imperador romano também castrou um liberto, vestiu-o de mulher e se casou com ele numa festa de arromba.
Em 49, Cláudio expulsa de Roma “os judeus que se agitam por instigação de um certo Cristo”, como conta confusamente o historiador romano Suetônio: Judaeos impulsore aracol assidue tumultuantes Roma expulit (Vida de Cláudio, 25).
A partir do século 4, com o Imperador Constantino, começaram a ser definidos os ritos cristãos pelos líderes dessa igreja. Havia cinco patriarcas ou bispos espalhados nas principais cidades do Império Romano.
O grande incêndio de Roma ocorreu nos dias 18 e 19 de julho de 64 d.C. Esse acontecimento foi uma das maiores catástrofes da antiguidade. O imperador Nero foi o acusado de incendiar a cidade de Roma em 64 d.C.
28-33, 1964), afirmando que o motivo principal das perseguições foi a concepção romana de que os cristãos, recusando-se a adorar as divindades romanas, rompiam a pax deorum.
Não obstante, pela tradição cristã o Coliseu continua representando um símbolo do martírio dos primeiros seguidores de Jesus e todo ano a Via Sacra conduzida pelo Papa, na noite da Sexta Feira Santa, termina justamente na arena.
É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e o seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estaria compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos.
Aos 30 anos, ante um golpe de estado iminente, deu cabo da própria vida com uma punhalada no pescoço. Suas as últimas palavras: Qualis artifex pereo! (Que artista morre comigo!). Isso é o que dizem Suetônio, Tácito e Cássio Dio, as principais fontes sobre Nero.
O imperador Calígula (37-41 EC) foi considerado um dos piores de Roma. Durante seu curto reinado, o louco, mau e perigoso imperador causou o caos entre a elite romana.
Calígula foi um infame imperador que governou a Roma Antiga entre os anos de 37 d.C. até 41 d.C — um período curto, porém que já foi capaz de colocar seu nome na História. Com fama de cruel e até mesmo insano, o líder faleceu após uma conspiração para assassiná-lo.
Suetônio escreve que o motivo do assassinato foram as zombarias de Calígula, que usava nomes pejorativos para se referir a Quereia, ao que considerava um efeminado e um arrecadador de impostos incompetente.
Jesus Cristo teria nascido na Palestina, naquele que acabou sendo estabelecido como o ano 1 da Era Cristã, durante o reinado de Otávio Augusto, primeiro imperador romano. Sua morte ocorreu, provavelmente, em 33 d.C., no reinado de Tibério, o segundo imperador.
Pilatos era o governador romano na Judéia e, entre as suas funções, encontrava-se a de julgar. Não convencido das acusações contra Cristo, encaminhou-o a Herodes, que era governador da Palestina, uma das quatro regiões administrativas (tetrarquias) do Império Romano na região.
Esses presos podiam ser ladrões, soldados desertores, escravos que haviam descumprido seus senhores ou, apenas, cristãos. Ser condenado à morte devorado por animais em coliseus tinha até nome: damnatio ad bestias.
Os romanos não devastaram a Judeia ou expulsaram os judeus de Jerusalém, porém, tomaram medidas bastante duras. Muitos judeus foram capturados, outros fugiram da região e um grande contingente deles empobrecera por causa do confisco de suas terras. O território tornou-se oficialmente uma província romana.