Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
O ideal de Nietzsche era um ideal de liberdade. Ele procurava libertar a sipróprio e libertar os outros. Combatia o Estado, a religião, os preconceitos morais e todos os elementos de opressão. O Super-Homem não é mais do que a sua ideia sobre o homem livre.
Ele acreditava que as pessoas deveriam criar seus próprios valores e significados, em vez de se apegarem às crenças e valores tradicionais que se tornaram obsoletos. Uma das principais propostas de Nietzsche para superar o niilismo era a transvaloração dos valores.
Em outras palavras, Nietzsche nos ensina que o dever da verdade nasce na relação moral que existe entre os homens (1984b, § 70). É esta relação moral que traz a exigência da verdade. Então, não é o caráter verdadeiro em si que o homem busca, mas a crença, a confiança em algo.
Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.
Segundo Nietzsche, a religião não é uma prática libertadora, mas pelo contrário, oprime a alma humana transformando os instintos vitais em algo negativo. Dentre outras coisas, ele afirma que o cristianismo aprisiona o homem em propósitos e objetivos metafísicos, que para ele é algo ruim a ser superado.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
Em 3 de janeiro de 1889, Nietzsche sofreu um colapso mental. O próprio teria testemunhado o açoitamento de um cavalo no outro extremo da Piazza Carlo Alberto, e então correu em direção ao cavalo, jogou os braços ao redor de seu pescoço para protegê-lo e, em seguida, caiu no chão.
A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.
Nietzsche conjectura que nós, humanos, percebemos que a existência de Deus é indefensável e indesejável. Portanto, Nitetzsche afirma, e não prova, a indefensabilidade da crença em Deus, mesmo ao explicar sua indesejabilidade.
O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.
Segundo o filósofo especialista em Nietzsche Oswaldo Giacóia, da USP, o Super Homem (ou Além do Homem) poderia ser representado por aquele que encarara a vida sem as muletas que o homem usou até hoje para poder suportar a existência, como a religião ou a moral, por exemplo.
Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.
Seus livros deixaram os primeiros indícios do surgimento da filosofia contemporânea. Nietzsche dedicou-se a estudar a moral judaico-cristã e operou uma espécie de comparação das sociedades antes e depois do cristianismo, tendo classificado este como o fator central do enfraquecimento do ser humano na era moderna.
Os historiadores e exegetas do filósofo entendem que esta fase de sua vida tornou-se penosa por uma conjunção de fatores adversos. Provavelmente numa aventura em um bordel, Nietzsche havia contraído sífilis, doença venérea então incurável e cujo estado final conduz à demência.
Segundo essa lógica, Nietzsche teria sofrido com a sífilis no final da vida, o que desencadeou a demência e a destruição do seu cérebro. O filósofo morreu em 25 de agosto de 1900.
Nietzsche afirmava que o cristianismo, imperioso a partir da Idade Média, impôs uma inversão de valores morais que culminaria no enfraquecimento do ser humano por ser a negação dos impulsos morais que falam mais alto em qualquer animal.
Do ponto de vista formal, o estilo de Nietzsche, ao apontar para a particularidade de sua pessoa, busca entre outras coisas que suas verda- des sejam abraçadas como verdades incondicionais. Palavras-chave: estilo, grandeza, unidade, multiplicidade, verdade.
O medo sempre foi uma grande arma. Quando sentido individualmente o medo encarcera, suprime, represa a potencialidade do ser - humano. Faz com que os mais belos sonhos pareçam distantes e até inalcançáveis, levando à inação, ao recolhimento solitário, à ansiedade, à depressão.
A primeira tese trata do tema do conhecimento, em especial os problemas de estatuto da verdade e da ciência; a segunda trata do tema dos poderes e das dominações; e a terceira, do tema da tragédia no seio da cultura moderna.
Daí Nietzsche afirma: “A palavra cristianismo já é um mal entendido – no fundo só há um cristão, e ele morreu na cruz” (NIETZSCHE, 2007, p. 45). Mas este dito “salvador”, tal como Nietzsche o menciona, não é o fundador de uma Igreja, pelo contrário, ele é a negação de toda organização.
Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos. A maneira de fazer isso seria questionando a origem dessas ideias. Ele se definia como um “imoralista”, não porque pregasse o mal, mas por entender que o correto seria superar a moral nascida da religião.
Nietzsche usou a frase para expressar sua ideia de que o Iluminismo havia eliminado a possibilidade da existência de Deus. No entanto, os proponentes da forma mais forte da teologia da Morte de Deus usaram a frase em um sentido literal, significando que o Deus cristão, que existiu em um ponto, deixou de existir.