Resumo: A estética de Nietzsche pode ser caracterizada como estética da expressividade. É através da expressividade do conjunto de seus escritos que ele constrói a imagem do filósofo-artista.
Quais são os dois termos centrais da estética de Nietzsche?
Nietzsche identifica as duas formas opostas de impulsos com duas divindades, Apolo e Dioniso. O princípio cultural e natural apolíneo representa a medida, a ordem e o limite. O princípio dionisíaco oposto representa o excesso, o caos e a ausência de limites.
Para Kant, a vivência estética é propriamente a vivência de um indivíduo, é uma vivência radicalmente subjectiva. E isto quer dizer que nela não se tem em vista nada que contribua para o conhecimento do objecto enquanto tal.
O espírito apolíneo é a imagem divina do princípio de individuação e o espírito dionisíaco a vontade mesma, a coisa-em-si. Tanto para Nietzsche como para Schopenhauer a vontade é dor e contradição.
Desse modo, Apolo, o deus do sol, representa a força essencial humana do limite, da contemplação, da harmonia, da beleza, da aparência, da simetria e do uso da racionalidade. Já Dionísio, deus do vinho, representa a reconciliação do homem com a natureza, a força do instinto, a embriaguez, o sexo e o sofrimento.
Segundo Nietzsche (1988), o Apolíneo representa a contemplação, harmonia, beleza, e o equilíbrio entre as formas, especialmente através do uso da racionalidade. É personificado na arte do figurador plástico, como forma de individuação.
A estética para Hegel é a ciência que se ocupa do belo artístico e não do belo natural, pois o belo natural é produto do espírito (Geist), e, por ser um produto do espírito, portanto, partícipe da verdade, é superior ao que existe na natureza (Hegel, 1996).
Kant distingue essencialmente o belo do sublime. O primeiro consiste na harmoniosa coerência do entendimento e da imaginação, enquanto que o sublime consiste na sua desproporção. A vista do belo desperta em nós uma alegria pura, muito embora o sublime tenha algo de melancólico e pungente.
A estética é conhecida também por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se a estudar aquilo que é belo nas manifestações da natureza e também nas manifestações artísticas. A estética é uma área da filosofia, é portanto, um ramo filosófico que dedica-se a estudar e investigar a essência da beleza.
Alexander Baumgarten pode ser considerado o fundador da Estética. Seu livro que traz esse título foi publicado em 1750 e dedica-se a desenvolver uma filosofia da faculdade de sentir, investigando como a sensibilidade pode levar à produção de conhecimento.
Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré- definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.
Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.
Segundo Nietzsche o mundo pode ser considerado como um fenômeno estético, como na espécie de obra de arte, da qual o seu criador atinge uma alegria estética suprema; e o indivíduo por sua vez torna-se artista por meio de uma vida criadora.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
Vontade de poder, transvaloração dos valores e super-homem são três conceitos fundamentais para a filosofia nietzschiana. Friedrich Nietzsche explorou o niilismo como um problema cultural e apresentou o niilismo ativo como uma alternativa para a questão.
Segundo Hegel, “o belo é a Idéia enquanto unidade imediata do conceito e de sua realidade”5 e, portanto, é verdadeiro. Tal afirmação só fará sentido se tivermos em mente de modo claro o significado de cada termo ali em jogo.
Podemos entender que para Aristóteles o belo não é ligado a conceitos de real. O artista teria a liberdade para criar realidades e dar sentido para um mundo que não tem sentido. A obra de arte teria também um papel histórico e didático na evolução humana.
Pode-se considerar, então, o belo natural como um momento em que a dinâmica entre natureza e história se processa, uma vez que na obra de arte a objetividade surge como um distanciamento da natureza – pois ela não é dominada – para que ela possa ser respeitada em seu ser em si.
Marx recupera a dialética hegeliana, que diz ser o mundo movido por contradições (natureza/homem, capital/trabalho, campo/cidade), porém não em sentido filosófico, mas sob uma perspectiva histórica, porque "a sociedade, o Estado e o Direito não surgem de decretos divinos, mas dependem da ação concreta dos homens na ...
Segundo Hegel, Kant sucumbe ao dualismo do sujeito e do objeto e, portanto, falha em sua missão crítica da razão, do Iluminismo e da própria modernidade. Kant postula que as determinações conceituais do sujeito pensante não podem jamais ser conhecidas como sendo aquelas do próprio ser.
O niilismo é nossa lenta caminhada em direção ao abismo. O niilista é o acusador: dos outros, de si, da existência, de tudo. Enquanto o sacerdote, o utópico, o sonhador, o crente, o fascista, o iludido, são aqueles que criam ficções para justificar suas acusações a este mundo e assim tornar a vida mais (in)suportável.
O super-homem é aquele que está para além do homem, desvinculado de leis castradoras, tradições e costumes asceticamente sacerdotais; ele é o ser alegre, são, forte e criador de novos valores; é aquele que não se furta...