A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
Além disso, o álcool age de maneira acentuada no córtex pré-frontal, o principal responsável pelas funções cognitivas. Sendo assim, ele prejudica a capacidade de julgar e tomar decisões, o que explica o comportamento inconsequente de pessoas embriagadas e acaba trazendo perigos além dos efeitos da droga.
Quais os efeitos do álcool no cérebro a longo prazo?
A ingestão excessiva e prolongada de álcool também tem efeitos cumulativos: funções executivas são prejudicadas, como o raciocínio abstrato, a memória funcional, o planejamento, o controle inibitório e a resolução de problemas, além da dependência do álcool e da demência.
Cérebro – o álcool afeta o Sistema Nervoso Central e pode causar perda de reflexo, problemas de atenção, perda de memória, sonolência e coma, que pode levar à morte. Coração – o álcool libera adrenalina, que acelera a atividade do sangue no coração, aumentando a frequência dos batimentos cardíacos.
Quais são os transtornos mentais causados pelo álcool?
Existem vários transtornos mentais causados ou acentuados pelo álcool como, por exemplo, a esquizofrenia transtornos do humor, transtorno bipolar, transtorno do sono, ansiedade e depressão. O alcoolismo e a depressão são as duas doenças psiquiátricas, isoladamente, mais comuns encontradas na população.
Um comportamento muito comum é o aumento da frequência em que consome a bebida e com doses maiores. O viciado passa a ter oscilações de humor mais frequentemente, irritação e agressividade, assim como isolamento social podem fazer parte desse perfil.
Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde, tais como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito ...
À medida que o nível de álcool vai aumentando no sangue, maior é a dificuldade para ter um funcionamento cerebral normal e, por isso, atividades menos importantes, como a criação e solidificação de memórias, vão sendo desligadas.
Um órgão bastante afetado pela ingestão de bebidas alcoólicas é o fígado, responsável pelo metabolismo dessas substâncias. Há evidências de que o consumo imoderado de bebidas alcoólicas pode causar esteatose hepática, conhecida também como fígado gorduroso.
O que acontece com o cérebro quando paramos de beber?
Um estudo recente oferece esperança para aqueles que lutam contra o alcoolismo. Depois de parar de beber, o cérebro pode reparar a sua estrutura a um ritmo acelerado, especialmente durante o primeiro mês de abstinência. Aqueles que pararam de beber experimentaram um aumento na espessura cortical ao longo do tempo.
A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas mata mais rápido do que o fumo. É o que sugerem investigadores da University Medicine Greifswald, na Alemanha. O estudo revela ainda que o álcool é especialmente perigoso para as mulheres e que os alcoólicos morrem cerca de 20 anos mais cedo, em média, do que a população geral.
A longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão.
Por falar nesse órgão, o excesso de álcool no fígado é uma das principais causas da chamada esteatose hepática alcoólica, conhecida como gordura no fígado. Sem o devido acompanhamento, a condição pode desencadear a cirrose hepática e uma série de outras lesões hepáticas, comprometendo a funcionalidade do órgão.
Uma revisão da literatura científica mostrou que pessoas com transtornos mentais mais prevalentes, como depressão, ansiedade e fobia, têm duas vezes mais chances de relatar um transtorno por uso de álcool do que pessoas sem esses transtornos6.
O etilista — ou alcoólatra — é o indivíduo que possui essa relação de necessidade do álcool e falta de controle com a bebida. Consequentemente, consome grandes quantidades de bebidas alcoólicas em um curto espaço de tempo. Ele poderá ser considerado um etilista social ou crônico, a depender dos seus sintomas.
Quanto tempo o corpo humano demora para eliminar o álcool?
O álcool pode ser detectado por testes de sangue, urina, saliva, respiração e até cabelo! No sangue ele pode ser detectado em até 12 horas depois do consumo; na urina de 12 a 24 horas e, se o consumo for elevado, por mais de 72 horas; na saliva em até 12h e no cabelo por até 90 dias.
O que acontece se eu ficar 1 mês sem beber álcool?
A interrupção do consumo de álcool também impacta positivamente a qualidade do sono, a saúde da pele e o peso corporal. Além disso, a abstinência ajuda o cérebro a se recuperar, melhorando processos cognitivos, controle emocional e concentração.
O alcoolismo é caracterizado pela vontade incontrolável de beber, falta de controle ao tentar parar a ingestão, tolerância ao álcool (doses cada vez maiores para sentir os efeitos da bebida) e dependência física, que se manifesta com sintomas físicos e psíquicos nas situações de abstinência alcoólica.
O que pode acontecer com uma pessoa que bebe muito?
O uso excessivo do álcool a longo prazo pode causar problemas ainda maiores ao organismo. Estimula a irritação da mucosa estomacal, causando a gastrite, aumento da pressão arterial, problemas cardiovasculares, hepatite, cirrose, distúrbios do sistema nervoso e danos a órgãos como fígado, coração e pâncreas.