Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.
Isto é, o abuso verbal durante a gravidez pode causar aumento de 50% nos problemas auditivos para o bebê. A teoria é que uma voz alta e não materna causa desconforto ao feto e dificultar o desenvolvimento do sistema auditivo, segundo os pesquisadores da Kochi Medical School, do Japão.
Gritar com os filhos e aplicar punições severas pode causar ansiedade, medo e estresse nas crianças. Elas podem desenvolver uma relação negativa com seus pais, associando-os a experiências emocionais negativas.
O que acontece no cérebro da criança quando a mãe grita com ela?
Estudos afirmam que gritar com os pequenos causa inúmeros danos ao cérebro infantil. Desde medo à insegurança, problemas nos relacionamentos, dificuldade em expressar suas opiniões e emoções, baixa autoestima, sentimento de inferioridade...e por aí vai.
O que acontece com o bebê quando a mãe passa raiva?
O impacto do estresse materno
Estudos clínicos apontaram déficits neurocomportamentais, como coordenação motora prejudicada, reatividade emocional alta e atrasos linguísticos em crianças nascidas de mães ansiosas.
Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.
Estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê, mas é preciso que se trate de uma coisa muito séria. Um simples susto para espantar o soluço não vai causar mal à gravidez. A maior parte dos abortos espontâneos não tem causa conhecida ou ocorre por um fator além da possibilidade de controle.
Um estudo feito pela Universidade de Pittsburgh com 1000 famílias compostas por crianças entre 1 e 2 anos demonstra que os gritos afetam o desenvolvimento psicológico das crianças, impedindo o crescimento de adolescentes seguros e autoconfiantes e que se tornarão adultos agressivos, depressivos ou defensivos. . .
Agressividade. Muitas crianças que estão acostumadas a ouvir gritos acabam se tornando agressivas com os outros, inclusive com os pais, e replicam essa forma de comunicação violenta.
Apesar de parecer um método limitador muito eficiente, a palmada, além de não resolver, pode ter consequências sérias na vida dos pequenos. Estudos indicam que crianças que apanham dos pais tendem a desenvolver baixa autoestima e problemas psicológicos como estresse, depressão e ansiedade.
A responsabilidade pelo grito é nossa, não dos nossos filhos. Entender e admitir isso pode ser doloroso, mas também nos coloca de volta em um lugar de consciência e controle. Entender isso é fundamental para fazer o que deve ser feito depois que você grita: pedir desculpas. Reparar a relação.
A pesquisa apontou que altos níveis de estresse durante a gestação atrapalham a bioquímica do cérebro do bebê e o crescimento do hipocampo – área do cérebro envolvida na formação de novas memórias, que também tem ligação com o aprendizado e com as emoções.
Com a evolução da gestação, o bebê aprende a dar significado aos sentimentos maternos, e é por volta do terceiro trimestre da gravidez que ele começa a formar sua personalidade.
O que acontece com o cérebro do seu filho quando você grita com ele?
Sob o efeito do estresse, a amígdala desencadeia a secreção de cortisol e adrenalina, que são muito tóxicas quando presentes em grandes quantidades no cérebro imaturo de crianças pequenas, pois elas não têm capacidade de avaliar a situação.
“Quando gritamos, ao invés de um contato suave, as pregas vocais colidem uma contra outra, o que pode causar lesões chamadas fonotraumáticas, como pólipos, hematomas e até lacerações da mucosa. Algumas dessas lesões podem causar alterações definitivas na voz”, explica Imamura.
Estudos recentes mostram que gritar com os filhos pode ser prejudicial e desencadear problemas de comportamento e depressão. Essa atitude também dá margem para que eles gritem com você de volta.
O quadro O Grito, de Edvard Munch, famosa obra em que o artista transmite sentimentos de medo, solidão, ansiedade e angústia, na verdade, possui 4 versões. Essa obra foi exposta pela primeira vez em 1903 e fazia parte de um conjunto de seis peças intituladas Amor.
Você sabia que gritar intensamente em público com crianças ou adolescentes pode configurar crime? Muitos não imaginam, mas ações aparentemente “normais” podem ter implicações legais sérias. 🚨 O desconhecimento da lei não absolve de culpa e, quando se trata da proteção dos jovens, a legislação é ainda mais rigorosa.
“Percebemos que os gritos ativam o circuito do medo. A amídala é um núcleo no cérebro especialmente sensível a informações sobre o medo. Isso significa que os gritos são considerados não apenas um som, mas um gatilho para a conscientização”, afirmou David Poeppel, neurocientista e autor do estudo.
O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães. “É impossível durante quarenta semanas a mulher não se estressar, o que deve ser evitado é o extremo, ficar sob tensão intensa, por exemplo, conviver com um parceiro violento.
O que acontece com o bebê quando a mãe fica muito nervosa?
A forma como o estresse da mãe afeta o bebê durante a gestação tem relação principalmente com a liberação de cortisol, o “hormônio do estresse”. Quando o organismo fetal recebe o cortisol, através da placenta, ele reage com aumento da movimentação e dos batimentos cardíacos, podendo até entrar em sofrimento fetal.
Uma pesquisa descobriu que altas taxas de ansiedade, depressão e estresse das mulheres durante a gravidez podem alterar as principais características do cérebro fetal, o que posteriormente diminui o desenvolvimento cognitivo da criança aos 18 meses.