As mudanças induzidas pelo açúcar no hipocampo se relacionam à redução da formação de novos neurônios, os quais são vitais para codificar as memórias. Algumas pesquisas também sugerem que o alto consumo de açúcar pode ocasionar inflamação cerebral, levando a ocorrência de dificuldades de memorização.
O açúcar afeta os mensageiros químicos cerebrais, como a serotonina (que dá sensação de bem-estar) e a dopamina (recompensa). Ainda que de maneira bem mais leve, o efeito é comparável ao vício em drogas e pode causar dependência quando consumido em excesso.
“O metabolismo da glicose proporciona o combustível para a função fisiológica do cérebro através da geração de ATP – adenosina trifosfato, a molécula-estrela no processo de obtenção de energia celular nas reações químicas –, a base para a manutenção celular neuronal e não neuronal, assim como para a geração de ...
Estudos comprovam que o consumo de alimentos ricos em açúcar e carboidratos têm influência negativa sobre os neurotransmissores que ajudam a manter o humor estável. A liberação de serotonina, hormônio responsável pelo humor, está relacionada ao consumo moderado de açúcar.
Outros trabalhos têm explorado como o consumo de açúcar além do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – de até 10% da ingestão diária de calorias, cerca de 50 g – afeta células do sistema nervoso e eleva o risco de problemas de memória e declínio cognitivo a longo prazo.
Um acervo de mensagens que levam a pessoa a corrigir essa falta de glicose ingerindo alimentos. Se a glicose não aumentar, podem ocorrer convulsões, desmaios e inclusive um coma, que poderia terminar com uma morte neuronal.
É perigoso ficar tanto tempo sem comer açúcar? O que pode acontecer, principalmente nos primeiros dias, é uma "abstinência" do açúcar. A pessoa pode ter hipoglicemia, tremedeiras, tonturas, enxaquecas, irritação e insônia.
Ao ser consumido, o açúcar altera o funcionamento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, fazendo com o que o corpo entenda aquele momento como algo prazeroso e agradável.
“O açúcar pode causar diabetes e doenças cardíacas, além de diminuir a absorção de nutrientes, deixando a pessoa com aspecto depressivo e ansioso. A sua retirada favorece a melhora física e mental.
Ovos, legumes, folhas verde-escuras, grãos integrais, carne, peixe, feijão, leguminosas e lentilhas são ricos em vitaminas do complexo B. Esse nutriente desempenha um papel fundamental na saúde do cérebro, permitindo que as células cerebrais funcionem melhor.
A falta de açúcar pode nos fazer perder água e, com ela, eletrólitos como magnésio, potássio, sódio e cálcio, causando dores musculares e até mesmo cólicas. Para evitar esses problemas, reforce o consumo de alimentos ricos em eletrólitos, como folhas verdes (como o espinafre), castanhas, sementes e sal marinho.
Alimentos açucarados, como doces, refrigerantes e sucos adoçados, podem levar a picos de açúcar no sangue e subsequentes quedas, o que pode afetar a concentração e a energia. É recomendado limitar o consumo de açúcares refinados.
A exposição frequente a altos níveis de glicose diminui a capacidade mental, pois níveis mais elevados de HbA1c foram associados a um maior grau de encolhimento do cérebro. Mesmo naquelas pessoas sem diabetes, o maior consumo de açúcar está associado a pontuações mais baixas em testes de função cognitiva.
Um estudo indicou que o consumo de açúcar descontrolado pode aumentar os riscos de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. A resistência à insulina, uma das consequências dos altos índices do composto no corpo, reduz a capacidade de remover resíduos neuronais, o que aumenta o risco das condições.
Os carboidratos são substâncias encontradas principalmente em alimentos de origem vegetal. Eles fornecem a maior parte da energia necessária para manutenção das atividades das pessoas e, principalmente, prover o cérebro de energia suficiente para seu funcionamento.
Para diminuir os níveis de açúcar no sangue é importante ter atenção à alimentação, dando preferência aos alimentos integrais e evitando o excesso de carboidratos e de açúcar, e praticar atividade física de forma regular, pois assim é possível evitar picos de glicemia e o acúmulo de açúcar na circulação.
- Quando ingerimos açúcar, os níveis de glicose no sangue aumentam, fazendo com que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por reduzir a glicose, além do normal. Para reequilibrar o organismo, nosso sistema coloca em ação a insulina, que tem como objetivo fazer a glicose circular.
A insulina é responsável por mover a glicose do sangue para as células que precisam de energia. Geralmente, quanto mais açúcar há na corrente sanguínea, mais insulina o pâncreas libera.
Melhoria da saúde cardiovascular: eliminar o açúcar pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL (o "mau" colesterol) e triglicerídeos, melhorando a saúde do coração. Aumento dos níveis de energia: o açúcar pode gerar picos de energia seguidos por declínios abruptos, o que leva à fadiga e à falta de energia.
Controle da glicemia; Fortalecimento do metabolismo; Diminuição das chances de infecções por fungos; Aumento do sentimento de disposição para prática de atividades físicas.
Quanto tempo o corpo leva para desintoxicar do açúcar?
O açúcar é 8x mais viciante que a cocaína, induz a compulsão, tolerância, abstinência e dependência. Contudo, é possível desintoxicar o corpo do açúcar entre 10 a 14 dias, mas é preciso ter comprometimento para diminuir o consumo até parar com a vontade de consumir açúcar.
Uma dica excelente de como eliminar o excesso de açúcar no sangue é escolher opções como abobrinha, pepino, vagem, brócolis, couve-flor, folhas verdes, entre outros.
Após um mês, o corpo ainda está em processo de detox do açúcar, já que alguns benefícios, tanto na saúde quanto estéticos, ocorrem além desse período. As principais diferenças em 30 dias são: redução do inchaço, melhora na qualidade do sono e perda de peso.
A vitamina B12, presente nos ovos, é importantíssima para o bom funcionamento dos neurônios – tanto que muitos dos sintomas da deficiência dessa vitamina têm relação com o sistema neurológico, como falta de foco, concentração e até desmotivação.