O que o excesso de nutrientes pode causar nas plantas?
O desequilíbrio nutricional no solo pode promover dificuldades para as plantas na absorção de nutrientes. Em outras palavras, o excesso de um nutriente no solo pode promover a redução na absorção de outros, ocorrendo um fenômeno conhecido como antagonismo.
O que a planta faz com o excesso de nutrientes que ela produz?
Quando absorvidos em excesso, alguns nutrientes podem gerar desequilíbrio e prejuízos metabólicos na plantação. Com isso, acontece uma interferência nos processos bioquímicos internos, prejudicando as funções vitais da planta. Esses danos tóxicos podem interferir na produtividade e na sanidade da cultura.
Quais são as consequências da aplicação excessiva de fertilizantes?
A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados na agricultura pode acarretar alterações no solo e na água pelo acúmulo de compostos nitrogenados, principalmente a forma mais oxidada, favorecendo a proliferação de algas e plantas aquáticas e alterando o ciclo do nitrogênio, representado no esquema.
O que o excesso de cálcio pode causar nas plantas?
Cálcio (Ca)
Toxicidade deste nutriente ainda não foi relatada; entretanto, sabe-se que o excesso ocasiona desequilíbrios com outros nutrientes, especialmente o magnésio e o potássio.
Por estar diretamente relacionado à síntese de proteínas e ao crescimento, as plantas apresentam crescimento anormal, com acúmulo de massa verde e provável estiolamento. De um lado, crescimento vegetativo acelerado e anormal, do outro, desenvolvimento reprodutivo lento e minimizado.
Diminua a quantidade de fertilizantes no solo fazendo uma lixiviação com água. Verta grandes quantidades deste líquido em redor das raízes para que as substâncias penetrem mais no solo, indo para além das raízes. Deixe a mangueira depositar a água na base da planta por um mínimo de 30 minutos.
O que fazer quando a planta está com excesso de nitrogênio?
Tratar do problema de excesso de nitrogénio
Verifique o PPM / EC da sua solução e garanta que está dentro dos intervalos normais para a fase de crescimento da sua planta. Se não for, pode: Diluir a solução com água fresca, certificando-se de calibrar o seu pH depois.
Normalmente, as culturas combatem as altas temperaturas graças à evaporação da água de suas folhas. Sem umidade, as plantas queimam com o fertilizante porque não conseguem se resfriar. A queima de fertilizantes nas plantações é um efeito final da toxicidade dos nutrientes, geralmente devido ao excesso de nitrogênio.
O excesso de boro ocorre devido à aplicação de produtos à base do micronutriente com alta concentração da calda, normalmente acima de 1%. Cultivos com excesso de boro apresentam necrose de forma irregular nas folhas. Dependendo da intensidade dos sintomas as plantas têm a safra totalmente comprometida.
Os danos causados às plantas vegetais pelo excesso de fertilizantes são mais severos em climas quentes e secos. Os sais contidos no fertilizante são mais concentrados no solo sob condições de seca. Isso pode resultar na lesão direta da raiz, que aparecerá na forma de queima de folhas nas partes aéreas da planta.
Deficiência de fósforo. O excesso de fósforo na planta pode provocar deficiência induzida de micronutrientes (zinco, manganês e cobre), causando os sintomas típicos de deficiência desses nutrientes. Clique aqui para ler mais sobre o fósforo!
Os fatores que podem interferir no desenvolvimento de um vegetal podem ser internos, como alterações genéticas, taxas de hormônios e vitaminas; ou externos, como a intensidade da iluminação, a disponibilidade de água e a temperatura do ambiente em que a planta se encontra.
O que a falta de potássio pode causar nas plantas?
As plantas com baixos níveis de potássio apresentam um amarelamento ou clorose das bordas, que evolui para uma necrose, deixando-as com aparência de queimadas. Tal sintoma ocorre principalmente nas folhas mais velhas.
Os sintomas de excesso de enxofre nas plantas, por sua vez, também podem resultar em clorose nas folhas novas, além de necrose e desfolhamento. As folhas tendem a ser pequenas e a planta apresentará internódios curtos. Porém o excesso de S não é um problema comum.
Solos tratados com resíduos que apresentam concentrações elevadas de Fe e Al podem suportar maior quantidade de fósforo, pois tendem a aumentar a CMAP desses solos.
Uma das alternativas para solucionar esse problema é o controle químico das plantas daninhas por meio do uso do “glyphosate”, que é um herbicida sistêmico não seletivo, desenvolvido para eliminar as plantas indesejáveis.
Finalmente, as folhas mais velhas morrem e a planta inteira fica amarelada, com redução drástica na produtividade de frutos. Excesso de magnésio pode resultar em desequilíbrio, e causar deficiência de cálcio e/ou potássio.
Caso a ureia seja aplicada em solo úmido e não chova logo após, são grandes as chances dela se transformar em amônia, que é um gás que evapora junto com a água. Outro ponto é que a ureia quando aplicada em folhas molhadas pode causar queimaduras consideradas irreversíveis na planta, por isso, tenha cuidado.
A quantidade depende do tamanho do vaso, de sua espécie e porte, mas geralmente o intervalo de reposição é de 3 a 4 meses para espécies de folhagens e de 2 a 3 meses para espécies floríferas.
Rodriguez (1991) considera que em solos pobres em potássio o excesso de cálcio aumenta a deficiência daquele nutriente, ocorrendo acentuada produção de frutos pequenos, queda de frutos e de folhas e secamento das extremidades dos ramos.
Com deficiência de P, as plantas anuais apresentam emergência e crescimento lentos; as folhas são verde-escuras, com pecíolos e nervuras arroxeados, principalmente na parte abaxial; o crescimento radicular é prejudicado e as plantas mostram-se estioladas ou com crescimento bastante prejudicado (Bingham, 1966).
Indicado na semeadura ou plantio de diversas culturas para a formação e desenvolvimento do sistema radicular (raízes), por ser rico em fósforo (fórmula fosfatada).