O oxigênio é tóxico O uso de 100% de oxigênio no ar respirado é tóxico aos pulmões e a todo o organismo. A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão.
O que torna o gás tóxico em grandes quantidades é que você, grosso modo, enferruja por dentro. Ele incentiva a formação de radicais livres, moléculas extremamente reativas e instáveis que vão oxidando diversas pecinhas bioquímicas pivotais para nossa sobrevivência.
Quais os sinais e sintomas da toxicidade do oxigênio?
Exposições prolongadas à altas pressões de oxigênio podem levar a uma intoxicações pulmonares e oculares. Os sintomas podem incluir desorientação, problemas respiratórios, miopia, e em alguns casos pode resultar em dano oxidativo nas membranas celulares.
Qual é o principal problema de ambientes com excesso de oxigênio?
Isso porque a Terra continua vulnerável às alterações atmosféricas. Com o aquecimento global, os oceanos vão aquecendo e os nutrientes que neles existem vão sendo afetados.
As pessoas sobrevivem por ainda mais tempo quando o oxigênio é usado continuamente (24 horas por dia). No entanto, em pessoas com níveis de oxigênio leve a moderadamente baixos devido a uma doença pulmonar crônica, o uso prolongado de oxigênio não diminui o risco de morte.
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O que pode causar a Hiperoxia?
Efeitos da Hiperóxia
O organismo não tem as mesmas opções para responder a hiperóxia e esta por tempo prolongado poderá cursar com danos difusos em capilares pulmonares, endotélio e epitélio gerando extensiva inflamação com infiltrados celular e intersticial além de edema intra-alveolar.
A saturação do oxigênio é um parâmetro vital para definir o índice de oxigênio do sangue e a entrega do oxigênio. Para adultos, a escala normal do SpO2 é 95 – 100%. Um valor mais baixo de 90% é considerado a baixa saturação do oxigênio, que exige o suplemento externo do oxigênio.
A hiperóxia pode ser alcançada em situações em que os indivíduos recebem suplementação de oxigênio (oxigenoterapia) em condições normobáricas ou hiperbáricas.
33.5.15.2 O percentual de oxigênio (O 2 ) indicado para entrada em espaços confinados é de 20,9%, sendo aceitável o percentual entre 19,5% até 23% de volume, desde que a causa da redução ou enriquecimento do O 2 seja conhecida e controlada.
A hiperoxigenação é a intervenção mais utilizada e se refere à elevação da fração inspirada de oxigênio (FiO2) acima dos níveis basais (8). Atualmente, recomenda-se a utilização da FiO2 em 1 (100%) para oxigenar pacientes antes e após aspiração de secreções (12).
A toxicidade do oxigênio ocorre na maioria das pessoas quando a pressão parcial de oxigênio atinge 1,4 atmosfera ou mais. Se uma pessoa respirar oxigênio a 100%, essa pressão parcial seria alcançada a uma profundidade de 4 metros (13 pés).
O oxigênio é um requisito essencial para as funções celulares que permite a produção de energia pelas células em diferentes órgãos e tecidos. A respiração define as diferentes etapas que levam ao fornecimento de oxigênio do sangue no corpo humano e à remoção de dióxido de carbono do sangue para o ar.
O oxigênio pode reagir com muitos elementos químicos, com exceção dos gases nobres. O composto mais comum dessa reação é a água (H2O) [numeral subscrito]. Contudo, também pode apresentar outros compostos importantes como o dióxido de carbono, os álcoois (R-OH), aldeídos, (R-CHO) e ácidos carboxílicos (R-COOH).
O consumo máximo de oxigênio (VO2max) é uma das principais variáveis da aptidão aeróbia em condicionamento físico e saúde. Pode ser definido como a maior taxa de captação, transporte e utilização de oxigênio atmosférico durante um exercício exaustivo1.
A principal função do sistema respiratório é absorver oxigênio e eliminar dióxido de carbono. O oxigênio inspirado entra nos pulmões e chega aos alvéolos pulmonares.
Definimos hiperoxemia como PaO2 > 100 mmHg e uso excessivo de oxigênio como FiO2 > 60% em pacientes com hiperoxemia. Hiperoxemia persistente foi definida como presença de hiperoxemia no primeiro e no segundo dia de VM.
A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão. Isso ocorre devido à falta do nitrogênio, que mantém as estruturas pulmonares infladas, para que a troca gasosa ocorra perfeitamente.
“Deve estar em 98% a saturação. Caso a medida baixar para 80%, o indivíduo pode desmaiar e ficar inconsciente. O pulmão serve para receber o oxigênio e levar à corrente sanguínea, dependendo da gravidade da pessoa, os primeiros equipamentos sejam insuficientes, tem que optar por um processo mais adequado”, detalha.
“Entre 95% e 100%, a pessoa está bem. De 90% a 95%, gera preocupação. Abaixo de 90%, alguma medida precisa ser tomada, porque pode levar a uma situação de sofrimento, muitas vezes, irreversível dos órgãos”, aponta o neurocientista.
A maioria das pessoas precisa de um nível de saturação de no mínimo 89% para manter suas células saudáveis. Acredita-se que um nível menor do que esse por um curto tempo não cause danos. Entretanto, suas células podem ser agredidas e sofrer danos se a baixa nos níveis de oxigênio ocorrer muitas vezes.
Que sintomas apresentaria um paciente com saturação de 75 %?
Os sintomas da baixa saturação podem variar de acordo com a doença que está causando o problema. Mas, em geral, a pessoa sente tontura, taquicardia, náusea, falta de ar e desmaios, já que o cérebro não recebe oxigênio suficiente.
As diretrizes australianas, por exemplo, orientam que quando se observa uma queda de saturação de oxigênio, medida em repouso, para 92% a 94%, admissão em um hospital deve ser considerada [2].
Para pessoas saudáveis, qualquer valor abaixo de 95% requer atenção e, caso fique abaixo dos 92%, pode ser necessário atendimento de urgência. Por outro lado, pessoas com função respiratória prejudicada têm média de 88 a 95%, sendo a saturação baixa quando cai para a faixa de 80%.